Vieira da Silva recomenda “prudência” na antevisão do próximo quadro comunitário
Pela sua experiência no lançamento de vários quadros comunitários, o ministro do Trabalho pede "prudência" na antevisão do Portugal 2030.
O ministro do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, referiu esta terça-feira no parlamento que é necessário ter prudência no que toca a antever o próximo quadro comunitário pós 2020.
“Defendemos o alargamento das fontes de financiamento e não propriamente fazer um reforço da carga fiscal sobre os contribuintes portugueses, em todo o caso, estamos numa fase de discussão em que partimos com as nossas posições, mas conhecemos ainda pouco do quadro”, disse Vieira da Silva durante uma audição parlamentar na Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição da “Estratégia Portugal 2030”.
O Governante disse já ter, “feliz ou infelizmente, uma longa experiência” de participação no lançamento de vários quadros comunitários, defendendo, por isso, “prudência” no que toca a antever o próximo quadro comunitário.
Para ilustrar este reparo, o ministro do Trabalho lembrou aos deputados que as condições em que está a decorrer a negociação do novo quadro plurianual nunca foram verificadas.
"Não é possível encontrar outra situação histórica, desde que existe a lógica dos quadros comunitários, semelhante à que vivemos hoje. Sempre trabalhámos numa lógica de expansão da União Europeia e de resposta a choques que foram sucedendo e que foram redesenhando a aplicação de recursos aos países”
“Não é possível encontrar outra situação histórica, desde que existe a lógica dos quadros comunitários, semelhante à que vivemos hoje. Sempre trabalhámos numa lógica de expansão da União Europeia e de resposta a choques que foram sucedendo e que foram redesenhando a aplicação de recursos aos países”, sublinhou.
Segundo Vieira da Silva, em causa, estão situações como o Brexit, bem como a “pressão” em áreas que até aqui não eram “fortemente” utilizadoras de recursos comunitários, como a segurança e a defesa, “ligadas a fenómenos que, infelizmente, marcam a vida da Europa de forma muito intensa nos últimos anos”.
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