Sonae abre 20 lojas Continente Bom Dia até ao final do ano
Sonae continua a expansão da rede de lojas e vai abrir mais 20 Continente Bom Dia até ao final do ano. Sobre a colocação do retalho em bolsa, a empresa diz apenas que "continua a estudar a operação".
A Sonae continua a expandir a rede de lojas. Depois de, no primeiro trimestre, ter aberto três lojas Continente Bom Dia, totalizando as 98 que detém atualmente, a empresa liderada por Luís Moutinho, prepara-se para, até ao final do ano, abrir mais duas dezenas de lojas para um total de 115 unidades. “Continuamos com o nosso plano de expansão de rede de lojas”, adianta Luís Reis, chief corporate center officer da Sonae, ao ECO.
Estas aberturas da insígnia Continente Bom Dia, acontecem numa altura em que são conhecidos os dados relativos aos primeiro trimestre e em que se fica a saber que a Sonae MC, no conjunto das insígnias que detém, foi responsável por mais duas dezenas de aberturas.
A Sonae MC, detentora das insígnias de retalho alimentar, fechou o primeiro trimestre do ano com um volume de negócios de 940 milhões de euros, um crescimento de 10% face ao período homólogo.
Luís Reis destaca o bom comportamento da Sonae MC, que beneficiou do “efeito Páscoa”, mas enaltece os resultados de todo o grupo. O chief corporate center office da Sonae diz mesmo que “este foi um trimestre notável da Sonae a todos os níveis”. “Os resultados são bons em valor absoluto e relativo, na medida em que ganhamos posição competitiva“, sublinha.
Luís Reis diz ainda que, ao nível do retalho alimentar, o destaque “vai para o crescimento da margem do EBITDA, algo que acontece pela primeira vez em muitos trimestres”. A margem do EBITDA subjacente aumentou 10 pontos base em termos homólogos, apesar do impacto da expansão da rede de lojas e do ambiente competitivo. Já o EBITDA totalizou os 34 milhões de euros, um crescimento de 12,7% face ao período homólogo.
Sonae continua a estudar colocação de retalho na bolsa
A Sonae anunciou na apresentação dos resultados anuais que estava a analisar a possibilidade de listar um portefólio de retalho, ou seja, colocar o negócio em bolsa. Questionado sobre esta operação, Luís Reis limita-se a adiantar que a Sonae “continua a estudar a operação”.
“Como parte da estratégia da Sonae SGPS de proporcionar maior autonomia e foco às empresas do seu portefólio, o Conselho de Administração está atualmente a analisar a possibilidade de listar um portefólio de retalho, no qual a Sonae SGPS irá manter a participação maioritária”, afirmou na altura a empresa em comunicado.
Paulo Azevedo, por seu turno, dizia na mesma altura que “é uma intenção”. “O que está em causa é estudar as oportunidades. Vamos agora começar a estudar, vamos contratar bancos para o efeito”, referiu.
Os bancos já estarão, de resto, escolhidos, como o ECO já teve oportunidade de referir, tendo a escolha do grupo de Paulo Azevedo recaído no Barclays, BNP e Deustche Bank.
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