Juros da casa voltam a subir. Tocam máximos de 17 meses
A taxa de juro do crédito à habitação subiu pelo segundo mês consecutivo para alcançar os 1,031%. Com esta nova subida, os juros da casa alcançaram níveis registados pela última vez em 2016.
As taxas de juro implícitas nos créditos à habitação subiram pelo segundo mês consecutivo. Tocaram, em abril, os 1,031%, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística. Esta subida levou as taxas da totalidade dos contratos a atingirem máximos de novembro de 2016, isto quando os juros dos novos créditos voltaram a cair.
Em março, a taxa de juro implícita alcançara já máximos desde janeiro de 2017, subindo de 1,023% em fevereiro para 1,025% em março. E em abril, a tendência manteve-se, com a taxa da totalidade dos contratos a dar um salto ainda mais expressivo. O aumento mensal foi o mais elevado desde o registado em outubro.
Taxas de juro implícitas nos créditos à habitação
Dados do INE.
Enquanto as taxas de juro totais continuam a sua lenta subida, as taxas de juro dos novos contratos continuam numa tendência de queda. Em abril caiu pelo segundo mês consecutivo para registar uma taxa de 1,559%.
Mas se as taxas de juro dos novos contratos caem, porque é que sobe a taxa geral? Muito embora desçam, os juros dos novos contratos são superiores aos totais, e têm um peso superior no cálculo do total por serem para montantes mais elevados.
Capital médio em dívida
Dados em euros. INE.
O capital médio em dívida na totalidade dos créditos é de 51.817 euros, mas os novos créditos concedidos nos últimos três meses são em média de 97.727 euros, revelam os dados do INE, e têm subido em valor consecutivamente desde abril de 2017. Assim, a taxa de juro dos novos contratos refere-se a valores muito superiores, o que impulsiona a taxa de juro geral para uma subida.
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