Petróleo arrasta bolsas, mas Wall Street consegue ganho semanal
O aumento da oferta da matéria-prima colocou pressão sobre os preços do petróleo, que desvalorizou 3% e arrastou consigo as cotadas do setor energético.
As bolsas norte-americanas fecharam em queda nesta sexta-feira, mas as sessões do início da semana foram suficientes para que Wall Street conseguisse registar um ganho semanal, ainda que ligeiro. A arrastar as bolsas esteve o setor energético, que é penalizado pela desvalorização do petróleo nos mercados internacionais.
O índice de referência S&P 500 e o industrial Dow Jones fecharam ambos a cair 0,24%, para os 2.721,33 pontos e os 24.753,09 pontos, respetivamente. Já o tecnológico Nasdaq escapou às quedas e fechou a subir 0,13%, para os 7.433,85 pontos.
As quedas nos mercados acionistas já se tinham registado na quinta-feira, depois de Donald Trump ter decidido cancelar a cimeira com Kim Jong-un, que estava marcada para o dia 12 de junho, colocando mais pressão sobre a relação entre os dois países. Ainda assim, as bolsas registaram ganhos semanais: o Dow Jones e o S&P 500 conseguiram uma valorização semanal acima da linha de água, enquanto o Nasdaq valorizou mais de 1%.
As cotadas do setor energético foram as que registaram as maiores quebras na sessão desta sexta-feira. Foi o exemplo da Chevron, que afundou, mais de 3,5%, da Devon, que perdeu 2,6%, ou da Exxon, que desvalorizou 1,9%.
Isto num dia em que o petróleo registou quebras superiores a 3%, depois de os Estados Unidos terem anunciado um aumento significativo da produção na última semana e de a Rússia e a Arábia Saudita terem admitido que poderão vir a aumentar a oferta em breve.
Perante este cenário, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, afundou 3,13%, para os 67,58 dólares por barril, enquanto o Brent, negociado em Londres, perdeu 2,56%, para os 76,23 dólares.
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