Engel & Völkers vai investir 1,3 milhões de euros num market center em Lisboa. E quer recrutar
A multinacional alemã vai instalar na capital um market center, que contará com 150 consultores imobiliários e 15 funcionários. Até 2020 pretende espalhar-se por mais zonas do país.
Numa altura alta para o mercado imobiliário, a Engel & Völkers prepara-se para apostar forte em território nacional. A agência alemã vai investir 1,3 milhões de euros na criação de um market center em Lisboa, para o qual vai recrutar 150 consultores imobiliários e 15 outros postos de trabalho. Focada essencialmente em 24 freguesias da capital, o objetivo passa ainda por chegar a oito concelhos nas zonas norte e sul do país.
Presente em Portugal há 12 anos, a Engel & Völkers prepara-se para inaugurar o seu sétimo market center, desta vez na cidade de Lisboa. O espaço, que será semelhante ao de Madrid, com cerca de 500 metros quadrados, vai receber 15 funcionários, que ficarão responsáveis por uma equipa de 150 consultores. Cada market center equivale a cerca de 30 lojas tracionais, disse Juan-Galo Macià, CEO da imobiliária para Espanha, Portugal e Andorra.
De acordo com o responsável, a intenção é instalar o novo market center na Avenida da Liberdade, mas Juan ainda não encontrou o espaço ideal, em parte devido aos preços elevados. Contudo, garante que não desistirá e que vai acabar por encontrar o local certo, dentro do orçamento que tem estipulado — 700/800 mil euros.
Marca vai recrutar consultores, e não precisam de ter experiência
“Vamos investir muito dinheiro para o recrutamento, para a parte do marketing e para as lojas. Serão investidos 1,3 milhões de euros, só para começar”, disse. Para este novo centro, a Engel & Völkers pretende recrutar 150 consultores imobiliários, em regime de freelancer, que não precisarão de ter experiência, uma vez que a multinacional vai oferecer formação na área. A abertura do novo espaço está marcada para o primeiro semestre de 2019, disse o CEO. “A minha ideia é arrancar já, não há muito tempo a perder”.
Cada um destes consultores imobiliários ficará responsável apenas por uma zona da cidade, de forma a “trabalhar intensamente em cada área”. Conforme disse Juan-Galo Macià, estes market centers só fazem sentido em cidades com mais de 500 mil habitantes. Neste caso, em Lisboa, haverá quatro zonas de atuação: Restelo, Centro, Parque das Nações e Parque dos Príncipes, todas com “o mesmo nível de potenciação”, e com cerca de 15/20 habitações para venda.
Este desejo de aumentar a presença em Portugal está diretamente relacionado com o momento vivido pelo mercado imobiliário atualmente. Portugal representa atualmente menos de 5% das comissões do mercado ibérico, mas a agência espera que esse peso aumente para 10% no próximo ano. “Vai ser um trabalho muito duro e significativo, que representará muito para a marca”, disse Juan-Galo Macià. Até 2020, o objetivo é expandir a presença para as zonas norte e sul do país, nomeadamente Braga, Guimarães, Coimbra, Leiria, Aveiro, Madeira, Faro e Tavira, adiantou Constanza Maya, diretora de expansão.
“Sentimo-nos muito confortáveis com este mercado nacional, e esta aposta vai permitir-nos ter um maior tamanho nos próximos anos. Tudo está a favor para termos uns anos muito bons”, afirma Juan-Galo Macià. No ano passado, as comissões globais da multinacional ascenderam a 667,8 milhões de euros e a faturação em Portugal, Espanha e Andorra ficou-se nos 105 milhões de euros.
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