Dívida à Segurança Social perto dos 10 mil milhões. Aumentou 2,5%
Dívida bruta total à Segurança Social sofreu um agravamento de 2,5%, no último ano, tendo atingido os 9.927,5 milhões de euros. Receita das contribuições também aumentou cerca de 6,34%.
A dívida bruta à Segurança Social voltou a aumentar em 2017. No último ano, o montante em causa atingiu os 9.927,5 milhões de euros, o que representou um agravamento de 2,5% ou 234 milhões de euros em relação a 2016.
Do lado da receita, também se registou uma tendência de crescimento, com as contribuições a tocarem nos 15.714,4 milhões de euros, mais 6,34% do que em 2016. “[Tal] denota uma maior capacidade e eficácia de cobrança de contribuições nos prazos legais de pagamento, sem que constituísse dívida de contribuições”, explica o Ministério de Vieira da Silva, citado pelo Jornal de Negócios (acesso pago).
Apesar do aumento da dívida bruta, segundo os dados avançados pelo Governo, a dívida de cobrança duvidosa recuou 48,8 milhões de euros para um total de 5.681 milhões de euros. Quanto à dívida incobrável (dada como perdida), o ministério não quis facultar esses números.
Já no que diz respeito à dívida conta-corrente de curto prazo, registou-se uma subida de 3,3%, “tendo-se verificado um aumento do montante total de dívida abrangida por acordos prestacionais em cerca de 204,3 milhões de euros”. O Executivo revelou ainda que, nos últimos dois anos, a cobrança de dívidas totalizou 1.249,3 milhões de euros.
Em declarações ao mesmo jornal, Bagão Félix considerou “excelente” a variação das contribuições (os tais 6,34%) e sublinhou o facto de ter crescido a um ritmo superior ao do stock da dívida. O antigo ministro da Segurança Social reforçou, no entanto, que “importaria medir a eficácia da cobrança das dívidas em função do ‘volume de negócio’, ou seja, das contribuições processadas” na medida em que “sem este valor é difícil comparar realidades não completamente interdependentes”.
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