Portuguesa GoParity ganha bolsa de 25 mil euros para promover inclusão financeira
Espanhola OpSeeker foi a grande vencedora da edição ibérica do Inclusion Plus. Em segundo lugar no pódio, ficou a portuguesa GoParity, que levou para casa 25 mil euros.
Já se conhecem as vencedoras da edição ibérica do Inclusion Plus. A espanhola OpSeeker foi considerada pelo júri a melhor startup a concurso e recebeu, por isso, o grande prémio de 40 mil euros. Em segundo lugar no pódio, ficou a portuguesa GoParity, que levou assim para casa uma bolsa de 25 mil euros. O objetivo desta competição era encontrar soluções inovadoras para aumentar o bem-estar financeiro das famílias com baixos rendimentos e promover a inclusão financeira em geral.
“O programa foi muito bom, porque nos obrigou a atualizar-nos, a pensar na nossa estratégia e — a cereja no topo do bolo — tem um prémio monetário, o que não é comum em concursos para startups“, sublinha o cofundador da empresa lusitana Nuno Brito Jorge, em declarações ao ECO. A GoParity trabalha com pequenos investidores e startups no sentido de promover o “investimento sustentável, a poupança e a educação financeira”. Já a grande vencedora, a OpSeeker, oferece um coach financeiro, baseado em tecnologia de Inteligência Artificial, que ajuda os jovens com baixos rendimentos a melhorar as suas práticas de gestão do dinheiro.
Segundo o empreendedor português, a bolsa de 25 mil euros servirá para reforçar a equipa informática da GoParity, bem como apostar na vertente de comunicação da empresa. “Estamos agora num momento chave da nossa existência e temos o desafio de escalar. Este dinheiro vai ser dedicado a potenciar a comunicação e a algum desenvolvimento informático“, salienta Brito Jorge.
Depois de ter ficado em segundo lugar na edição ibérica do Inclusion Plus, a GoParity vai agora à final mundial do concurso, em Nova Iorque, que está marcada para outubro. “Vai ser dificílimo”, reconhece o responsável pela empresa. Ainda assim, Nuno Brito Jorge diz que a GoParity tem a vantagem de “realmente ter impacto” com os seus projetos.
Além da startup de Nuno Brito Jorge, também a portuguesa Raize ganhou quatro mil euros, neste concurso, por ter chegado à fase final.
O Inclusion Plus é apoiado pela norte-americana MetLife, uma das maiores fornecedoras de seguros de vida, pensões e gestão de ativos do mundo.
“A inclusão financeira é a chave para impulsionar a prosperidade de um país. Deste modo, torna-se prioritário promover a concorrência, favorecendo a inovação e expandindo o acesso aos serviços financeiros para todos. Este é precisamente um dos nossos compromissos que materializamos através de iniciativas como o Inclusion Plus”, nota, em comunicado, o Diretor Geral da MetLife Ibérica. De acordo com Oscar Herencia, todos o projetos selecionados para esta última etapa do concurso vão “contribuir para uma mudança de paradigma no setor financeiro ibérico”.
Além da Península Ibérica, o Inclusion Plus também já foi experimentado nos Estados Unidos, na Austrália, no Egito, na Coreia do Sul, na Índia, no México, na China, na Irlanda, no Líbano e até em Bangladesh.
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