Onze prédios da Segurança Social vão ser transformados em habitação a preços acessíveis
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e a Câmara de Lisboa vão assinar um acordo de cedência de 11 prédios, que agora são escritórios da Segurança Social, para habitação.
Ainda estão ocupados com serviços da Segurança Social, mas no próximo ano os prédios localizados no centro de Lisboa serão usados para arrendamento abaixo dos valores de mercado, de acordo com a TSF. O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e a Câmara de Lisboa vão assinar esta segunda-feira um acordo de cedência de 11 prédios, com o objetivo de aumentar a oferta de habitação a preços acessíveis.
Os prédios cedidos serão adaptados para habitação. Depois das obras, espera-se que sejam arrendados 250 apartamentos em 10 prédios e 226 quartos para estudantes numa residência na Alameda D. Afonso Henriques, dos quais 43 serão quartos simples e 183 quartos duplos. Um arrendamento que promete ter preços mais acessíveis.
Os habituais escritórios da Segurança Social, que no final deste ano serão centralizados num edifício, comprado no passado mês de junho, na Avenida 5 de Outubro, vão dar origem a apartamentos que vão de T0 a T4, com rendas que dos 200 aos 600 euros.
Os 11 prédios ficam todos localizados no centro da cidade, nas freguesias de Santo António, das Avenida Novas, do Areeiro e de Alvalade. As primeiras casas serão entregues já no próximo ano e as últimas em 2020.
Apesar das rendas mais acessíveis, os apartamentos destinam-se a famílias da classe média, ou seja, de acordo com Fernando Medina, famílias com rendimentos médios. Caso preencham este requisito, as famílias poderão candidatar-se a um concurso para a atribuição das casas.
As famílias interessadas nos apartamento terão de ter uma taxa de esforço com a renda que não ultrapasse os 30%, o que significa que, mensalmente, o valor da renda não pode ultrapassar os 30% dos seus rendimentos.
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