Licenças de CO2 garantem expansão dos metros de Lisboa e Porto
Fundo Ambiental espera libertar 350 milhões de euros, até 2023. 280 milhões serão alocados à expansão dos metros de Lisboa e Porto. Fundo beneficia da subida do preço nos leilões de licenças de CO2.
A subida do preço dos leilões de licenças de emissão de CO2 estão a ajudar a engordar os cofres do Estado. Até 2023, o Fundo Ambiental vai libertar 350 milhões de euros, dos quais 280 milhões vão ser alocados às obras de expansão dos metros de Lisboa e Porto, tudo isto sem penalizar o Orçamento do Estado.
Segundo escreve o Jornal de Negócios (acesso pago), na edição desta terça-feira, para além dos 190 milhões de euros garantidos pela reprogramação do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, os projetos de expansão das duas redes têm garantida uma verba mais do que suficientes do Fundo Ambiental, cuja receita até 20 de julho cresceu 160%, quando comparado com igual período do ano anterior.
Este crescimento do Fundo Ambiental fica a dever-se ao aumento do preço médio da tonelada de dióxido de carbono (CO2), que quase duplicou, ao passar dos 5,76 euros registados, em 2017, para os 11,98 euros, até 20 de julho.
Em declarações ao Negócios, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, frisou que o Governo tinha orçamentado uma receita do fundo de 155 milhões de euros para 2018, com base no preço da tonelada, valor que deverá agora atingir os 270 milhões de euros.
Uma tendência que deverá ser para manter nos próximos anos, diz o ministro.
A juntar à verba do Fundo Ambiental e do fundos do POSEUR, há ainda mais 30 a 40 milhões de euros, que o ministério do Ambiente espera arrecadar com a venda de um terreno que o metro de Lisboa detém em Sete Rios.
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