Apple e Amazon não chegam para salvar Nasdaq do vermelho
Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque fecharam a cair, imitando as praças europeias, num dia em que a Turquia esteve no centro das atenções dos investidores.
Pela quarta vez consecutiva, os índices Dow Jones e S&P 500 fecharam no vermelho esta segunda-feira, à medida que a crise na economia turca se espalha aos mercados em todo o mundo. Se as praças europeias fecharam quase sem excepção no negativo, nos Estados Unidos os três principais índices ficaram no vermelho, mesmo com os sucessos da Apple e da Amazon.
O índice S&P 500 fechou a cair 0,4% para os 2.821,94 pontos, enquanto o Dow Jones caiu 0,5% para os 25.187,5 pontos. O industrial Nasdaq teve a queda menor, desvalorizando 0,25% para os 7.819,71 pontos.
Devido à preocupação crescente com a desvalorização da moeda turca, vários bancos sofreram na bolsa norte-americana nesta sessão. O Citigroup, o Bank of America, o Wells Fargo e o JPMorgan Chase foram alguns dos que perderam entre 0,5% e 1,5% nesta sessão. A Turquia tinha garantido que o seu banco central iria intervir para procurar estabilizar a lira turca, mas não foi suficiente para acalmar os investidores.
“As pessoas começam a prestar atenção aos problemas dos mercados emergentes”, disse à agência Reuters o gestor do Harris Financial Group, Jamie Cox. “Quando há tantos países no mundo com ações no mercado, é fácil chegar à conclusão de que isto pode ser uma situação mais relevante do que apenas a Turquia”.
Nas tecnológicas, contrariou-se esta tendência. Entre os 11 setores do índice S&P 500, o tecnológico subiu 0,3%, com o empurrão de empresas como a Apple, que atingiu um máximo bolsista, e a Amazon, que também chegou a um recorde ao atingir o valor de 1.925 dólares por ação.
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