Lisboa avança pela segunda sessão. Navigator soma 1% com apoio europeu contra os EUA
Papeleira vai contar com Bruxelas na contestação à taxa antidumping nos EUA e avança na bolsa nacional. Já a Pharol perde 2% após anunciar aumento de capital que vai financiar reforço na Oi.
A Navigator avança quase 1% na última sessão da semana, isto depois de Bruxelas ter anunciado que vai apoiar a papeleira portuguesa a contestar a taxa antidumping nos EUA que vai custar 45 milhões aos lucros deste ano. O pior desempenho pertence à Pharol, cujas ações recuam 2%, após o anúncio de aumento de capital para reforçar na brasileira Oi.
É neste contexto que o PSI-20, o principal índice português, inicia o dia ligeiramente acima da linha de água: soma 0,09% para 5.491,8 pontos, avançando pelo segundo dia seguido. Lisboa acompanha o sentimento morno observado no arranque da sessão no Velho Continente, onde o Stoxx 600 ganha ligeiros 0,06% e o IBEX-35 valoriza 0,29%.
Dois temas marcam o dia nos mercados internacionais: por um lado, há alguma expectativa em relação à retoma das negociações entre os EUA e a China para impedir uma escalada das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo; por outro, a Turquia continua no centro das atenções e os investidores procuram avaliar o risco de contágio aos mercados emergentes, numa altura em que os norte-americanos voltam a ameaçar o país com mais sanções caso não libertem o pastor Andrew Brunson, detido e acusado de terrorismo.
Por Lisboa, havia pouco apetite pelo risco nos primeiros minutos de negociação. Do lado positivo estava a Galp, apresentando-se em alta de 0,28% para 17,395 euros. Também a Jerónimo Martins sobe 0,35%.
A travar o entusiasmo no índice de referência português estavam os títulos do BCP: desciam 0,04% para 0,2555 euros.
(Notícia atualizada às 8h27)
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