Energéticas dão ganhos a Lisboa. BCP e Galp pressionam
A praça nacional abriu a sessão desta terça-feira com um recuo ligeiro, mas inverteu a tendência e está a registar ganhos. Mota-Engil e energéticas ajudam, BCP e Galp pressionam.
A bolsa portuguesa abriu a sessão desta terça-feira em terreno negativo, mas inverteu a tendência e está agora a acompanhar o sentimento positivo da generalidade das praças europeias. O índice nacional ganha com subidas nos setores da energia e da construção.
Num dia em que o Stoxx 600 avança 0,2%, o PSI-20 abriu a recuar 0,11%, mas está a valorizar agora cerca de 0,09%. A impulsionar o índice nacional está a subida de 0,18% da EDP, para 3,373 euros, bem como da EDP Renováveis, que avança 0,17% para 8,625 euros.
A somar aos ganhos está a valorização da Mota-Engil. A construtora sobe 1,75%, para 2,9 euros, depois de saber que exerceu o direito de preferência e ficou — através da subsidiária Lineas – Concessões de Transportes — com a participação de 7,5% que a Teixeira Duarte detinha na Lusoponte, em conjunto com a Vinci.
Em sentido inverso, as ações do BCP estão a travar os ganhos em Lisboa. O banco liderado por Miguel Maya recua 0,20% para 25,46 cêntimos. A instituição tem cada vez menos acionistas e o peso dos investidores portugueses caiu para metade desde a crise financeira, como noticiou o ECO esta terça-feira.
A praça nacional também está sob pressão da Galp Energia, outro peso pesado da bolsa. As ações da petrolífera deslizam 0,42% para 17,795 euros. Esta segunda-feira, soube-se que a Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) vai ganhar novas competências nas áreas da energia elétrica e do gás natural e vai também mudar de nome.
De acordo com o decreto-lei já publicado, a nova Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) vai ficar responsável por todas as ações de fiscalização no setor energético já a partir do próximo mês.
(Notícia atualizada às 9h33 com atualização das cotações)
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