Bancos contrariam regulador e aceleram no crédito de risco
Contrariando o pedido do Banco de Portugal, bancos continuam a facilitar concessão de créditos com soluções que reduzem temporariamente as prestações.
Os bancos em Portugal continuam a conceder crédito com soluções que reduzem temporariamente as prestações, ou a emprestar 100% do valor de aquisição sem recurso a outras garantias, escreve esta segunda-feira o Público [acesso condicionado]. A situação contraria as recomendações do Banco de Portugal, regulador do setor, emitidas a 1 de julho mas que ainda não apresentam efeitos práticos.
Os bancos continuam agressivos na promoção de crédito: em julho, os bancos emprestaram 919 milhões de euros para compra de casa e 530 milhões de euros para crédito ao consumo e outros fins, num total de 1449 milhões de euros (apenas um decréscimo de 106 milhões face a junho, o último mês sem restrições).
Ainda na sexta-feira, escreve o jornal, o Bankinter anunciou que o spread mínimo caiu de 1,15% para 1%, valor que, pelo menos desde 2011 a 2014, não existia (mínimo era de 2% e os máximos chegavam aos 4%).
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