Retalho pressiona Lisboa. Energia impede maiores perdas
Jerónimo Martins e Sonae foram os títulos que mais pesaram sobre Lisboa, nesta penúltima sessão da semana. Energia evitou maiores perdas, num dia vermelho para o Benfica.
Na penúltima sessão da semana, Lisboa contrariou as demais praças europeias e fechou no vermelho. A pesar sobre a praça bolsista nacional esteve, sobretudo, a Jerónimo Martins e Sonae. As cotadas do setor da energia, por outro lado, evitaram uma queda mais acentuada.
No fecho da sessão desta quinta-feira, o índice de referência nacional, o PSI-20, desvalorizou 0,27% para 5.358,81 pontos. Diferente tendência foi registada nas restantes praças do Velho Continente, com o Stoxx 600 a subir 0,8%. O alemão DAX somou 0,9%, o francês CAC 40 avançou 1,1% e o espanhol IBEX subiu 1,1%.
Por cá, os títulos da Sonae e da Jerónimo Martins foram os que mais sofreram. As ações da dona do Continente recuaram 2,55% para 93,45 cêntimos e as da dona do Pingo Doce desvalorizaram 1,67% para 12,93 euros.
Nota negativa também para as papeleiras: os títulos da Semapa, que controla a Navigator, recuaram 1,35% para 17,48 euros e os da Altri desvalorizaram 0,96% para 8,22 euros.
Do lado dos ganhos, destaque para as ações da EDP Renováveis — que avançaram 1% para 8,575 euros — e da Galp Energia — que somaram 0,58% para 16,35 euros.
Também os títulos do BCP ficaram no verde: subiram 0,12% para os 25,37 cêntimos
Fora do PSI-20, as ações do Benfica afundaram quase 5%. Depois de ter apresentado os resultados do último ano fiscal (os seus lucros caíram para metade), os títulos das águias recuaram 4,55% para 1,995 euros. A derrota na estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões, diante do Bayern de Munique, também pesou na negociação.
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