BCP recupera do tombo de 15% em sete sessões. Banco dá gás à bolsa

Bolsa portuguesa inicia sessão com forte apetite comprador. Apenas uma ação arrancou o dia em terreno negativo. BCP recupera das quedas e soma quase 1%.

A bolsa nacional recupera das quedas acentuadas dos últimos dias, num arranque de sessão marcado pelo forte apetite comprador dos investidores. Apenas uma cotada iniciou o dia abaixo da linha de água. Destaque para o BCP que está a corrigir em alta após a razia de 15% sofrida na última semana por causa da crise em Itália.

O PSI-20, o principal índice português, avança 0,69% para 5.158,26 pontos, com quase todas as ações a somarem ganhos. Os pesos pesados Galp, Jerónimo Martins e BCP dão um forte impulso para este cenário mais positivo em Lisboa: a petrolífera ganha quase 2% para 16,645 euros, enquanto a retalhista e o banco apresentam-se em alta de 1,37% e 0,72%, respetivamente.

No caso da instituição financeira liderada por Miguel Maya, os primeiros minutos de negociação apontam no sentido de recuperação parcial face às perdas registadas nas sessões anteriores. A banca europeia tem estado sob pressão por causa da guerra pública entre Roma e Bruxelas a propósito das intenções orçamentais do Governo italiano. O BCP não tem escapado ao maior nervosismo dos investidores e sofreu uma queda de 15% em sete sessões.

Apenas as ações da Corticeira Amorim destoavam do tom positivo em Lisboa, cedendo ligeiros 0,18% para 10,88 euros.

Já a Sonae, no segundo dia da oferta pública de venda do seu negócio de retalho (Sonae MC), volta a valorizar, com os títulos a somarem 0,7% para 0,8585 euros.

Lá por fora, com Itália a manter-se no centro das atenções dos investidores, a sessão europeia é hoje mais positiva, marcando algum alívio face aos últimos dias. O FTSE-Mib de Milão segue em alta de 0,61% e é a praça que mais recupera — foi também das que mais desvalorizou nas últimas sessões. Em Madrid e Paris, as bolsas somam 0,38% e 0,04%.

“A situação político-orçamental em Itália continua a ser uma fonte de apreensões para os investidores europeus”, dizem os analistas do BPI CaixaBank. “Após os renovados ataques à Comissão Europeia pelos dois líderes dos dois partidos governamentais, hoje as atenções estarão centradas no debate parlamentar sobre o Orçamento de Estado”, frisaram ainda.

(Notícia atualizada às 8h20)

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CGD cobra as comissões mais altas para herdeiros acederem a contas

  • ECO
  • 9 Outubro 2018

Bancos cobram comissões elevadas aos herdeiros que quiserem aceder a informação de empréstimos ou depósitos de uma pessoa falecida.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Novo Banco são as instituições financeiras que cobram as comissões mais elevadas aos herdeiros que quiserem aceder às contas de clientes em caso de morte, com os custos a atingirem as centenas de euros em algumas situações, numa situação que a Deco e o Bloco de Esquerda querem travar se tiverem o apoio dos outros partidos.

De acordo com o jornal Público (acesso pago), na CGD, tem de se pagar 55 euros (mais IVA de 23%) por cada conta existente para se obter uma declaração de habilitação de herdeiro, sendo a única instituição a cobrar um valor por cada conta entre os seis principais bancos em Portugal.

No Novo Banco, a instituição é a única a apresentar dois valores para a obtenção da mesma declaração: um mais baixo, de 70 euros, se o cliente esperar até 30 dias pela informação; ou 150 euros se o cliente herdeiro tiver urgência, com o banco a prestar-lhe a informação devida em cinco dias.

A cobrança deste tipo de comissões não é propriamente uma novidade. Nos outros bancos também se cobra a um herdeiro que queira pedir informação sobre empréstimos ou depósitos de uma pessoa falecida. No BPI são cobrados 60 euros. Já o BCP e o Montepio cobram 75 euros, mais IVA. O Santander não apresenta essa comissão.

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Hoje nas notícias: CGD, refugiados e vistos gold

  • ECO
  • 9 Outubro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Esta terça-feira fique a saber que a Caixa Geral de Depósitos e o Novo Banco são as duas instituições a operar no mercado português que cobram os valores mais altos no que toca aos custos para os herdeiros. Em Lisboa, Fernando Medina quer manter os vistos gold, mas adaptados às necessidades de cada região. Mais a norte, em Gaia, as obras no hospital estão a preocupar os diretores da unidade hospital. Quanto aos refugiados, o Governo quer integrá-los no mercado de trabalho, colocando-os a trabalhar na agricultura e no turismo.

CGD tem as comissões mais altas para herdeiros acederem a contas

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Novo Banco, no grupo dos seis maiores bancos em Portugal, são os que cobram valores mais elevados, especificamente sobre o custo a cobrar aos herdeiros. Num processo de habilitação de herdeiros é preciso pedir informação a um ou mais bancos sobre a relação de empréstimos e depósitos de pessoas falecidas. O montante a pagar pelos documentos pode ascender a dezenas de euros ou, em alguns bancos, a centenas até. A Deco e o Bloco de Esquerda querem mudar esta situação, se tiverem o apoio de outros partidos.

Leia a notícia completa em Público (acesso pago).

Governo quer refugiados a trabalhar na agricultura e no turismo

O Governo quer pôr os refugiados a trabalhar na agricultura e no turismo, com o objetivo de reforçar os setores e as regiões onde há falta de mão-de-obra, sobretudo no interior do país. Ao mesmo tempo, os refugiados vão sendo integrados num mercado laboral. O projeto de acolhimento já tem a aprovação e conta com 100 municípios envolvidos.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).

Medina quer vistos gold modulados em função da região

Os vistos gold são para manter, mas devem ser flexíveis e adaptáveis às necessidades de desenvolvimento de cada região, defendeu o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina. Num dia dedicado à habitação, em que lançou a primeira pedra para 130 novos fogos municipais, Medina sublinhou a importância de colocar no mercado novas casas dedicadas ao arrendamento. Aliás, das 130 novas habitações agora em construção, uma parte deverá ser destinada ao arrendamento acessível.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso livre).

Zagope quer comprar construtora em Espanha

O CEO da Zagope, João Martins da Silva Neto, acredita na retoma do mercado espanhol da construção e, por isso, a estratégia da construtora comprada em 1988 pela brasileira Andrada Gutierrez envolve uma aquisição. A Zagope quer adquirir uma construtora em Espanha, estando para isso a procurar, neste momento, oportunidades. O alvo, segundo o CEO da especialista em obras públicas, será uma empresa de nicho, com “obras entre 100 e 150 milhões de euros”.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso livre).

Diretores demissionários do Hospital de Gaia fazem ultimato ao Governo

A ameaça é clara: ou as obras no hospital de Gaia ficam contempladas no Orçamento do Estado (OE) ou os diretores dessa unidade hospitalar avançam mesmo com a demissão. E José Moreira da Silva, diretor clínico, avança a quantia que espera ver inscrita no OE: 50 milhões de euros. “Espero que esteja vertido no OE que as obras em Gaia são para fazer celeremente, que não estamos aqui a empatar e que são precisos pelo menos 50 milhões de euros para fazer o resto das obras”, refere Moreira da Silva.

Leia a notícia completa em TSF (acesso livre).

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Medina quer vistos gold diferentes por região

  • ECO
  • 9 Outubro 2018

Presidente da câmara de Lisboa defende a necessidade de desenvolvimento de cada região com vistos flexíveis e adaptáveis.

O presidente da câmara de Lisboa quer manter os vistos gold mas… diferentes por cada região do país. De acordo com o autarca, os vistos devem adaptar-se e ser flexíves às necessidades de cada região, escreve esta terça-feira o Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Por contribuírem para as rendas altas na capital, o autarca considera que devem ser revistos e que é necessário “encontrar uma fórmula que permita que sejam modulados”.

“O instrumento dos vistos gold foi criado quando o país vivia um determinado ciclo económico”, justifica Fernando Medina assumindo que, no caso da capital, Lisboa, “teve um papel importante do ponto de vista da atração de investimento“. No entanto, assegura o autarca, com o passar do tempo esse instrumento está a contribuir para a alta dos preços.

“Hoje as circunstâncias são bastante diferentes e portanto deve ser flexível, para poder continuar a servir Lisboa”, sugerindo uma fórmula “que permita que o instrumento seja modulado aos territórios”, tendo em conta as diferentes necessidades das distintas zonas do país.

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Fundo revê em baixa crescimento mundial e traça cenário da guerra comercial

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em baixa o crescimento da economia mundial devido ao aumento das taxas de juros e às crescentes tensões sobre o comércio.

O FMI divulgou na segunda-feira que a economia global crescerá 3,7% este ano, o mesmo que em 2017, mas abaixo dos 3,9% previstos em julho, revendo em baixa a estimativa para o desempenho de 19 países que usam o euro e para a Europa Central e Oriental, América Latina, Médio Oriente e África Subsariana.

O relatório foi divulgado no âmbito dos Encontros Mundiais do FMI e do Banco Mundial, que se prolongam até 14 de outubro em Bali, na Indonésia.

O FMI indicou esperar que a maior economia mundial, a dos Estados Unidos, cresça 2,9% este ano, o ritmo mais rápido desde 2005, mantendo a previsão de julho.

Em Bali, o economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, afirmou que “o crescimento nos Estados Unidos permanece excecionalmente robusto no momento”, atribuindo o desempenho à política fiscal da administração do Presidente Donald Trump.

Contudo, o FMI previu que o crescimento norte-americano caia para os 2,5% em 2019, por causa da guerra comercial com a China, apesar do impulso que resulta do recente cortes nos impostos. Mas este efeito deverá diluir-se com o tempo, alertou.

Por outro lado, ainda que a organização mundial tenha notado que a inflação pareça estar sob controlo, em torno da meta de 2%, avisou que a verificar-se um aumento dos preços e da inflação “isso pode causar um aumento das taxas de juros mais rápido do que o esperado atualmente” e “um aumento do dólar com efeitos potencialmente negativos sobre a economia global”.

O Fundo não alterou também a sua previsão de crescimento da economia chinesa para 2017 (6,6%), mas, também devido à tensão comercial com os EUA, reviu em baixa o crescimento da China no próximo ano, estimando-o em 6,2%, o que a confirmar-se será o menor registado no país desde 1990. As perspetivas para o comércio mundial também expressam um menor otimismo: o FMI estimou que o comércio global cresça 4,2% este ano, abaixo dos 5,2% em 2017 e dos 4,8% esperados na análise realizada em julho.

E a guerra comercial?

Para o Fundo Monetário Internacional, uma guerra comercial desenfreada vai desacelerar o crescimento da economia global.

Mesmo no pior cenário em que se concretizariam todas as ameaças norte-americanas sobre os produtos importados da China e de outros países, o seu impacto seria inferior a um ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB), para um crescimento global estimado em 3,7% para 2018, 2019 e 2020.

No curto prazo, os efeitos dessa guerra comercial seriam duas vezes mais prejudiciais para a economia chinesa do que para a dos Estados Unidos. O crescimento da maior economia do mundo, a norte-americana, baixaria de 2,5% para 1,6% em 2019, enquanto o da segunda cairia de 6,2% para 4,6%, segundo cálculos divulgados pelo FMI. Para a China, esse nível de crescimento seria o menor já registado desde que o país se começou a industrializar.

No Japão, a terceira maior economia do mundo, o crescimento passaria de 0,9% para cerca de 0,4%, enquanto a zona do euro, a menos afetada, veria o PIB descer de 1,9% para 1,5%. Tal desaceleração, no entanto, agravaria os problemas de desemprego em alguns países europeus já afetados por altos níveis de endividamento.

Uma rápida desaceleração do crescimento colocaria o Japão em risco de gerir uma deflação.

Em 2023, a China e os Estados Unidos perderiam cada um 0,6 pontos percentuais do PIB, mas, no longo prazo, uma guerra comercial total seria mais prejudicial para a economia dos EUA do que para a economia chinesa, segundo o FMI. A economia norte-americana perderia um ponto do PIB em relação a uma situação comercial estável, enquanto a China perderia apenas meio ponto. Ainda no pior cenário, em pontos percentuais, o Japão perderia 0,4 e a zona euro 0,2 em 2023.

Como o FMI faz estas previsões

O FMI desenvolveu um cenário de cinco níveis com base nas medidas já tomadas ou que os Estados Unidos poderiam tomar em 2019 em relação aos parceiros comerciais, bem como em relação aos efeitos. O primeiro é o aumento das tarifas aduaneiras já registado entre os Estados Unidos e a China, cujo impacto foi incluído na última análise económica global.

O segundo leva em conta a taxação de 25% sobre 267 mil milhões de dólares de importações chinesas para os Estados Unidos, o terceiro os efeitos de tarifas punitivas sobre todos os produtos chineses que entram no mercado norte-americano.

Nesse nível, a indústria automóvel dos Estados Unidos e os fornecedores seriam particularmente afetados, com efeitos colaterais no México, Canadá e Japão.

O quarto nível incorpora os efeitos dessas medidas nos projetos de investimento, enquanto o quinto nível inclui uma deterioração das condições de financiamento das empresas.

No entanto, o FMI concluiu a análise antes dos Estados Unidos, Canadá e México anunciarem um amplo acordo que elimina o risco de uma disputa comercial entre os três países.

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Falha na rede social da Google deixou expostos dados de meio milhão de contas

  • Lusa
  • 9 Outubro 2018

Uma falha na rede social Google+ deixou expostos dados pessoais de cerca de meio milhão de contas, revelou a gigante tecnológica americana, que vai encerrar a plataforma de forma temporária.

A Google anunciou esta segunda-feira que descobriu uma falha na sua rede social Google+, que deixou expostos dados pessoais de cerca de meio milhão de contas.

O gigante tecnológico referiu que decidiu o encerramento temporário da plataforma, devido a riscos de segurança no acesso a dados privados dos utilizadores afetados.

O processo de encerramento vai durar cerca de dez meses e afetará a versão de consumidor desta aplicação, na qual se encontram os erros de segurança que permitiram que outros tivessem acesso a dados pessoais, informou a empresa em comunicado. Ou seja, a partir de agosto do ano que vem, a rede social Google+ terá um ponto final.

“Devido a estes desafios e a um uso tão baixo da versão de usuário da Google+, decidimos encerrar a versão para consumidor do Google+”, frisa o documento, citado pela agência noticiosa Efe.

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5 coisas que vão marcar o dia

Os partidos vão ficar a conhecer as linhas gerais do Orçamento do Estado, num dia em que o FMI voltou a pressionar Centeno para que reveja em baixa a previsão de crescimento para 2019.

O ministro das Finanças apresenta hoje aos partidos as linhas gerais do Orçamento do Estado para 2019, pelo que deverão ser conhecidos mais detalhes da proposta do Governo — isto num dia em que o FMI revela as suas previsões de crescimento a nível mundial e volta a pressionar o Governo português para que reveja em baixa a perspetiva de evolução do PIB para 2019. No campo da estatística, o Banco de Portugal vai atualizar dados sobre os juros dos novos empréstimos e depósitos. Se está à procura de emprego, começa hoje a Job Summit, uma feira virtual de empregabilidade com 700 vagas para preencher.

Governo vai reunir com os partidos sobre o OE

Mário Centeno tem encontro marcado com os vários partidos para apresentar as linhas gerais da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2019. Na agenda do ministro das Finanças estão várias reuniões: às 9h45 com o PAN, às 10h30 com o PSD, às 11h15 com o PEV, às 12h00 com o BE, às 12h45 com o PCP e às 14H00 com o CDS. Deverão chegar ao domínio público algumas propostas do Governo de medidas para o próximo ano.

BdP atualiza dados sobre empréstimos e depósitos

O Banco de Portugal (BdP) atualiza hoje as estatísticas sobre as novas operações de empréstimos e depósitos relativas ao mês de agosto. Em julho, a taxa de juro média das novas operações de empréstimos aumentou um ponto base para 2,37%, enquanto a taxa de juro média dos novos depósitos até um ano de sociedades não financeiras aumentou três pontos base, para 0,14%, revelou em setembro a entidade liderada por Carlos Costa.

Arrancam as reuniões anuais do Banco Mundial e FMI

Começam hoje as reuniões anuais dos Conselhos de Governadores do Grupo do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Estes encontros decorrem numa altura em que acaba de ser publicada a edição de outubro do relatório World Economic Outlook do FMI, no qual o Fundo encabeçado por Christine Lagarde volta a pressionar o Governo para que reveja em baixa a estimativa do PIB para 2019 — António Costa estima um crescimento de 2,3% em 2019, igual ao deste ano, enquanto o FMI prevê que a economia portuguesa cresça 1,8% no ano que vem.

Rui Cartaxo no Parlamento sobre as rendas da EDP

O antigo presidente da REN, Rui Cartaxo vai ser submetido às perguntas dos deputados da comissão de inquérito parlamentar ao Pagamento de Rendas Excessivas aos Produtores de Eletricidade. Rui Cartaxo foi constituído arguido em junho de 2017 no âmbito do caso que envolve a elétrica nacional e os chamados CMEC, que vieram substituir os contratos de aquisição de energia no âmbito da liberalização do mercado da energia em Portugal. A audição terá lugar na Assembleia da República, a partir das 15h00.

Arranca a feira virtual de Job Summit

Começa hoje a segunda edição da Job Summit, uma feira virtual de emprego em Portugal, que conta com cerca de 700 ofertas de emprego registadas na plataforma, à espera de serem preenchidas pelas 60 empresas inscritas. Esta feira de empregabilidade decorre exclusivamente na internet, até 10 de outubro. A maioria das vagas a preencher está integrada nas áreas da tecnologia e engenharia.

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A “economia da experiência” está no centro da BT Summit

  • ECO
  • 9 Outubro 2018

A Cegoc promove esta terça-feira um evento para ensinar as empresas a aplicarem o conceito da experiência como forma de diferenciação. Há três oradores convidados e são esperados 430 participantes.

Ricardo Martins, diretor-geral da Cegoc.Paula Nunes / ECO

O que é uma experiência? A pergunta serve de mote à terceira edição da Business Transformation Summit (BT Summit), um evento da empresa de formação empresarial e consultoria Cegoc, que decorre esta terça-feira no Centro de Congressos de Lisboa. Três oradores foram convidados para abordar temas em torno do conceito de “experiência”, com foco especial na experiência do utilizador, do colaborador e da aprendizagem.

“A palavra deste ano é experiência. O que vamos estar a trabalhar este ano serão temas em torno da ideia da economia da experiência. Ainda que seja um conceito que já tem quase 20 anos, passa pela ideia de criar valor a partir da experiência. Seja ela experiência de consumidor e do colaborador, seja a própria learning experience”, disse ao ECO o diretor-geral da Cegoc, Ricardo Martins.

A BT Summit contará com a presença de Jeanne Meister, Martin Lindstrom e Chris McChesney. Meister é “uma autora do mundo dos recursos humanos que vai explicar de que forma é que as empresas estão a utilizar a inteligência artificial e que medidas estão a implementar para reinventar processos como o recrutamento, a seleção, a entrevista e a formação”. Lindstrom, autor, vai abordar o tema da small data. McChesney falará sobre “a cultura de execução”.

Os três contributos pretendem dar perspetivas às empresas sobre “como desenhar uma experiência verdadeiramente transformadora” para que se distingam “num mundo em constante mutação”.

Rui Martins tem “ótimas expectativas”. “Temos casa cheia, temos muitas pessoas novas a virem ao BT Summit. Estamos à espera de 430 pessoas. O evento tem vindo a crescer e tem vindo a ganhar muita notoriedade, não só nacional mas também internacional”, garantiu. A conferência arranca às 9h00 e a agenda pode ser consultada aqui.

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FMI só antecipou 47 das últimas 313 recessões desde 1991. Em Portugal, previu metade das recessões

FMI só conseguiu prever uma em cada sete recessões nas principais economias do mundo. Mas em Portugal a taxa de sucesso é de 50%: os técnicos anteciparam as últimas três recessões portuguesas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) conseguiu antecipar apenas 47 das últimas 313 nas principais economias do mundo desde 1991, o que faz com que apenas uma em cada sete recessões tenha sido prevista pelos peritos internacionais, num registo que a própria instituição admite que é “pobre”. Mas, olhando para o caso de Portugal, as previsões da organização foram mais certeiras já que anteviram metade das seis recessões que a economia nacional registou nos últimos 27 anos.

É o próprio FMI que o admite com algum embaraço: “As previsões do World Economic Outlook (WEO) deveriam ser melhores, tendo em conta que já incorporam juízos sobre políticas, fatores externos e notícias económicas recentes que afetam as trajetórias das economias. Contudo, uma análise às previsões do WEO e do setor privado entre 1991 e 2016 confirma as dificuldades em fazer previsões de recessões económicas”.

Os técnicos do Fundo falam mesmo de um “registo pobre” em matéria de previsão de recessões e mostram a dimensão concreta daquilo a que chamam de “Uma Missão Dantesca”: “Enquanto os países da amostra registaram em média 2,7 recessões entre 1991 e 2016, das 313 recessões de uma amostra de 117 economias, apenas 47 foram antecipadas”, revela a instituição que, apesar de reconhecer as dificuldades e os erros — a taxa de sucesso de previsão de uma recessão é de apenas 15% neste período –, volta esta terça-feira a divulgar as suas perspetivas para a evolução da economia mundial, incluindo Portugal.

No relatório hoje publicado, os experts não deixam de meter o dedo na ferida e insistem: “Mesmo em 2009, o ano após a contração económica na sequência do colapso do Lehman Brothers, apenas seis economias avançadas (e não mercados emergentes ou economias em desenvolvimento) tiveram previsões de recessão no WEO de outubro de 2008; subsequentemente, estima-se que o Produto contraiu em 56 (quase metade) das economias da amostra“.

Sobre Portugal, segundo os dados acedidos pelo ECO, os especialistas do FMI conseguiram um score melhor. Isto é, das seis recessões que a economia portuguesa atravessou no mesmo período (nos anos 1993, 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013), três delas foram previstas pela instituição. Mais concretamente as últimas três, em pleno período de ajuda financeira internacional que implicava a presença regular dos técnicos internacionais em Lisboa para acompanhar o plano de ajustamento.

Apesar do relativo sucesso quanto ao caso português, os resultados globais “não satisfazem” o Fundo, que diz, porém, que não acertar nas previsões é algo “comum entre quem faz previsões”.

Na verdade, esse é também o caso da Consensusb Economics, que reflete a média das expectativas de previsores privados para 44 economias. Comparando os dados, “há um padrão que é surpreendentemente comparável” entre FMI e Consensus Economics no que toca ao sucesso das previsões: esta última apenas conseguiu prever duas de 75 novas recessões nas suas previsões (sem contar economias que já se encontravam em recessão), segundo as contas da instituição liderada por Christine Lagarde.

Já a prever abrandamentos da economia, “as previsões do WEO fazem um trabalho de alguma forma melhor”. “Entre 1991 e 2016, abrandamentos económicos ocorreram em cerca de metade do tempo e cerca de metade dos abrandamentos foram previstos com precisão”, sublinha o FMI.

Mesmo em 2009, após a falência do Lehman Brothers, o registo revela uma maior eficácia das previsões dos técnicos do FMI quando se trata de prever abrandamentos da economia: três quartos dos abrandamentos registados naquele ano foram efetivamente antecipados pela instituição.

“Resumindo, as previsões do WEO revelam um melhor desempenho na antecipação de abrandamentos económicos do que na antecipação de recessões”, diz o FMI. “Mas o registo histórico deixa muito espaço para melhoria em ambos os casos e os erros de previsão durante episódios de abrandamentos severos são grandes”, reconhece.

No WEO hoje publicado, o FMI aponta para um crescimento de mundial de 3,7%, tanto para 2018, como para 2019, uma revisão em baixa de 0,2 pontos percentuais face às previsões feitas em abril. Entre os vários países para os quais o Fundo apresenta previsões, apenas uma mão cheia deverá registar uma contração da economia este ano e no próximo: Venezuela (-18% em 2018 e -5% em 2019); Argentina (-2,6% e -1,6%); Porto Rico (-2,3% e -1,1%, respetivamente); Irão (-1,5% e -3,6%) e Sudão (-2,3%este ano e -1,9% no próximo). De frisar que, para este ano, a instituição liderada por Christine Lagarde prevê que a economia angolana registe uma quebra de 0,1% depois da contração de 2,5% de 2017. Mas para o próximo ano, Angola já deverá crescer (3,1%).

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FMI pressiona Governo a rever PIB em baixa no OE para 2019

A seis dias da entrega do Orçamento, o Executivo é pressionado a assumir que a economia vai abrandar em 2019. FMI está mais pessimista quanto às contas externas este ano e no próximo.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia portuguesa cresça 1,8% em 2019. A projeção já não é nova, mas é reafirmada pela instituição no World Economic Outlook, divulgado esta terça-feira, e representa um abrandamento da atividade económica face a este ano. O recado chega a Portugal a seis dias da entrega do Orçamento do Estado no Parlamento e numa altura em que o Governo fecha com os parceiros políticos novas medidas para aumentar os rendimentos das famílias.

Em abril, quando apresentou o Programa de Estabilidade, o Governo projetou uma subida do PIB de 2,3% este ano, esperando que, em 2019, o crescimento seja igual. Ou seja, a economia não acelerava mas também não travava.

Já por essa altura, o FMI apontava para um abrandamento da atividade económica em 2019, ao projetar um crescimento do PIB de 1,8%. De lá para cá, foram várias as instituições a apontar no mesmo sentido, na sequência de uma degradação da conjuntura externa. No Terreiro do Paço, a margem para não assumir uma travagem económica no último ano da legislatura é cada vez menor.

No World Economic Outlook, o FMI apresenta também previsões para 2023, exatamente o último ano da legislatura que começa em 2019. Para esse ano, a instituição liderada por Christine Lagarde prevê um crescimento do PIB de 1,4% — metade do crescimento económico observado em 2017, quando a economia cresceu ao nível mais alto desde 2000. Para 2022 — um ano antes –, o Executivo espera uma subida do PIB de 2,1%.

2019: o regresso aos défices na balança corrente

Com a economia a perder gás, o Fundo mostra-se mais pessimista quanto à evolução da balança corrente — que mede a diferença entre exportações e importações de bens e serviços e entre o que se paga e recebe em rendimentos de quem trabalha e investe, bem como nas remessas de emigrantes.

Nas últimas previsões, o Fundo apontava para um excedente na balança corrente este ano de 0,2% do PIB e um regresso a terreno negativo em 2019 com um défice de 0,1% do PIB. Agora, o FMI piora estas previsões. O saldo deste ano será nulo e o défice previsto para 2019 agrava-se para 0,3% do PIB. Para cada um dos anos, o Governo previa em abril um excedente de 0,7% do PIB.

A confirmarem-se estas expectativas, 2019 será assim o ano do regresso aos défices da balança corrente depois de seis anos de interrupção.

Apesar do abrandamento económico e do agravamento nas contas externas, o mercado e trabalho deverá continuar a apresentar melhorias. O FMI espera que a taxa de desemprego baixe para 6,7% em 2019, depois de este ano chegar aos 7%. Para 2018, o Fundo mostra-se mais otimista, já que nas projeções anteriores apontava para uma taxa de desemprego de 7,3%.

Em ambos os casos, o FMI mostra-se mais confiante do que o Governo que em abril indicava que a taxa de desemprego seria de 7,6% este ano e 7,2% em 2019. Uma boa notícia a seis dias da entrega do último OE da legislatura.

O Fundo manteve as previsões de inflação em 1,7% e 1,6% este ano e no próximo, admitindo assim pressões inflacionistas mais acentuadas do que as do Governo (que em abril apontava para 1,4% em cada um dos anos).

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Sindicatos de professores querem veto presidencial de legislação sobre tempo de serviço

  • Lusa
  • 8 Outubro 2018

Segundo Mário Nogueira, a intenção da reunião foi relatar ao Presidente, "de viva voz", o que consideram ser ilegal e inconstitucional no diploma governamental.

As organizações sindicais de professores pediram esta segunda-feira ao Presidente da República que vete o decreto-lei do Governo sobre contagem de tempo de serviço dos docentes, por entenderem que “está ferido de ilegalidades e inconstitucionalidades”.

“O que solicitámos ao senhor Presidente é que não promulgue, portanto vete, este decreto-lei, na medida em que ele não obedece a uma lei de valor reforçado, neste caso estamos a falar da lei do Orçamento do Estado para 2019”, afirmou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, aos jornalistas à saída de uma audiência com Marcelo Rebelo de Sousa.

O que solicitámos ao senhor Presidente é que não promulgue, portanto vete, este decreto-lei, na medida em que ele não obedece a uma lei de valor reforçado, neste caso estamos a falar da lei do Orçamento do Estado para 2019.

Mário Nogueira

Secretário-geral da Fenprof

Representantes da Federação Nacional de Professores (Fenprof), da Federação Nacional de Educação (FNE), do Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados ((SEPLEU) e do Sindicato Nacional dos Professores Licenciados Pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) foram hoje recebidos por Marcelo Rebelo de Sousa, a quem apresentaram os seus argumentos para o Presidente da República não promulgar o decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira.

O diploma aprovado pelo Governo apenas contempla para progressão na carreira dois anos e meio do tempo de serviço que os docentes viram congelado, contra os nove anos, quatro meses e 29 reclamados pelos sindicatos.

“Pareceu-nos que o senhor Presidente ficou sensibilizado com os nossos argumentos. Isso não quer dizer que vá tomar uma decisão ou outra, isso não sabemos. Também não era isso que viemos aqui pedir que o Presidente nos dissesse. Viemos trazer tópicos para a reflexão do senhor Presidente”, disse o sindicalista.

Segundo Mário Nogueira, que foi o porta-voz do grupo, a intenção da reunião foi relatar ao Presidente, “de viva voz”, o que consideram ser ilegal e inconstitucional no diploma governamental, bem como as questões de justiça e direitos e mostrar a sua vontade de verem a lei vetada.

Mário Nogueira disse que Marcelo Rebelo de Sousa questionou os sindicatos sobre se perante um eventual “chumbo” não era corrido o risco de se perderem os dois anos e meio propostos pelo Governo, e que a resposta foi de que, numa situação dessas, a situação passaria para a responsabilidade do parlamento e para um novo quadro de negociação para o Orçamento do Estado de 2019.

O sindicalista reiterou as reivindicações dos professores, num dia em que foi emitido um pré-aviso de greve parcial entre 15 de outubro e 31 de dezembro, e referiu que o chefe de Estado se manifestou interessado e “sensibilizado” para as questões apresentadas, numa reunião que durou cerca de 50 minutos.

Mário Nogueira apelou para a mobilização dos professores na luta entre os sindicatos da classe e o Governo. “É preciso vir para a rua”, disse, adiantando que “a luta dos docentes não se faz na sala de aula”.

Os sindicatos dos professores consideram que o estatuto da carreira docente tem de ser respeitado e que “é da mais elementar justiça que todo o tempo de trabalho que cumpriram lhes seja contabilizado, sendo reprovável a decisão unilateral do Governo de eliminar mais de seis anos e meio da sua vida profissional para efeitos de carreira”.

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Governo nomeia deputado do PS para a ERSE

Carlos Pereira foi indigitado pelo Governo para vogal da Entidade Reguladora da Energia (ERSE). O deputado e ex-presidente do PS Madeira ficou conhecido como relator da Comissão de Inquérito à CGD.

O Governo indigitou o deputado socialista Carlos Pereira para vogal da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), apurou o ECO junto de fontes parlamentares. O deputado ficou conhecido como relator da primeira comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) que concluiu que não houve pressões da parte dos governos na cedência de crédito do banco público.

O Governo já agendou uma audição no Parlamento para a comissão de Economia, Inovação e Obras Publicas, para esta quarta-feira, a partir das 10h00, no âmbito da lei-quadro das entidades reguladoras, que obriga os candidatos a estes órgãos a audição prévia perante os deputados. Esta indigitação do deputado socialista e ex-presidente do PS Madeira surge no momento em que há um litígio entre o Governo e a EDP por causa dos CMEC (apoios à produção).

Além disso, Carlos Pereira é vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito às Rendas Excessivas aos Produtores de Eletricidade que está atualmente a decorrer.

O deputado socialista vai substituir Alexandre Santos, que já terminou o mandato. A equipa da ERSE é atualmente liderada por Cristina Portugal e te como vogais Mariana Oliveira. Ambas foram nomeadas já pelo Governo de António Costa, para um mandato de seis anos, não renovável.

Carlos Pereira é licenciado em Economia e tem duas pós graduações, uma em economia rural e outra em gestão de turismo.

De acordo com informação avançada pelo jornal Público (acesso condicionado), o nome de Carlos Pereira já obteve luz verde da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap) — recebeu parecer de “adequado”. O nome foi indicado à comissão pelo secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches. O nome do deputado tem ainda de ser aprovado em Conselho de Ministros.

(Notícia atualizada às 19h50)

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