Banco de Inglaterra corta previsões de crescimento. Culpa é do Brexit
Mark Carney reduziu a previsão de crescimento para 1,3% em 2018 e para 1,7% em 2019 devido aos efeitos da saída da União Europeia.
O Banco de Inglaterra manteve a taxa de juro no Reino Unido em 0,75%, reduzindo, contudo, a previsão de crescimento para 1,3% em 2018 e para 1,7% em 2019 devido aos efeitos da saída da União Europeia.
A decisão foi tomada na reunião periódica do comité de política monetária e teve em conta o Brexit, através do qual o Reino Unido concretizará em março de 2019 a saída da União Europeia.
A manutenção das taxas de juro por parte da instituição liderada por Mark Carney já era esperada pelos analistas, após a subida registada em agosto passado.
Na reunião, aquela instituição decidiu ainda manter o seu programa de estímulo económico, alocando 445 mil milhões de libras (cerca de 500 mil milhões de euros) para compra de dívida privada e soberana.
O Reino Unido está perto de fechar um acordo com a União Europeia sobre serviços financeiros que poderá facilitar o acesso das empresas britânicas ao mercado único europeu, disse hoje à Lusa fonte oficial.
A saída oficial está marcada para 29 de março de 2019, estando atualmente em negociações sobre os termos do divórcio e num impasse devido à fronteira entre a província britânica da Irlanda do Norte e a República da Irlanda, Estado-membro da UE.
Caso exista um entendimento, esta previsto um período de implementação dos termos do acordo até ao final de 2020, em que as relações entre o Reino Unido e o bloco europeu serão as mesmas.
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