Dulce Mota abandona presidência do ActivoBank e vai para o Banco Montepio
Regressada há um ano ao ActivoBank, Dulce Mota aceitou o convite de Carlos Tavares para integrar administração do Banco Montepio. Deixa banco online quando o BCP prepara a sua internacionalização.
Dulce Mota vai abandonar o cargo de presidente executiva do ActivoBank, o banco online do BCP, para assumir funções de administradora executiva no Banco Montepio, apurou o ECO. Será a segunda mulher na equipa liderada por Carlos Tavares.
A responsável tinha sido novamente nomeada CEO do ActivoBank há apenas um ano, substituindo António Henrique na liderança do banco online, isto depois de ter passado por lá com as mesmas funções entre 2005 e 2009.
Agora, Dulce Mota deixa a liderança do banco online numa altura em que Miguel Maya, CEO do BCP, tem planos ambiciosos para o ActivoBank, como alavanca de crescimento do número de clientes através do digital e como um dos motores de expansão internacional da instituição.
Questionado pelo ECO sobre quem vai suceder a Dulce Mota no cargo de CEO do ActivoBank, o BCP não esteve disponível para responder em tempo útil. Por seu turno, o Banco Montepio não quis comentar a informação. O ECO sabe que Dulce Mota vai ter responsabilidade sobre a rede de retalho do Montepio.
Dulce Mota tem um passado muito ligado ao BCP. Exercia funções como chefe de gabinete de Nuno Amado antes de ter regressado à liderança do banco online do BCP no ano passado, tendo sido responsável pela área de comunicação e agenda estratégica da instituição financeira. Mas há mais de 20 anos que está no BCP, onde se iniciou em 1996 para ocupar um cargo no conselho de administração da AF Investimentos. Foi diretora em vários departamentos no BCP: Trading, Hipotecas, Depósitos e Produtos de Investimento foram alguns dos departamentos que liderou ao longo das últimas duas décadas.
Antes do BCP, Dulce Mota esteve 16 anos nos CTT, onde chegou a exercer o cargo de diretora geral. Foi também professora de Investigação Operacional e Matemática no ISCTE entre 1980 e 1995.
Em relação ao novo trabalho que vai ter no Montepio, Dulce Mota vai ficar a cargo de uma rede composta por 324 balcões em Portugal, isto numa altura em que o banco tem em curso um plano de transformação que, entre outros aspetos, inclui a mudança da designação comercial e também um projeto-piloto para a abertura de mais dez agências “low cost” até final do ano, localizadas no interior do país ou em localidades sem serviços bancários.
Ainda esta semana, o Banco Montepio anunciou uma subida de 10% dos lucros para 22,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, beneficiando da redução das imparidades para crédito.
(Notícia atualizada às 14h31)
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