Corrupção e crime económico aumenta. MP abriu mais de 3.400 inquéritos
Na maioria dos crimes analisados, que incluem abuso de poder e peculato, a tendência é de crescimento, exceto no crime de tráfico de influência.
A corrupção e o crime económico estão a aumentar em Portugal. O Ministério Público (MP) abriu 3423 inquéritos por corrupção e crimes conexos num ano, tendo sido deduzidas 24 acusações por corrupção.
Os crimes de corrupção (1.358) correspondem a 38,7% do total, no que é um aumento de 57,7% face aos inquéritos instaurados no período de 2016/2017, pode ler-se no Público (acesso condicionado) e no Correio da Manhã. Os dados constam no relatório “Corrupção e criminalidade conexa” do MP, que dizem respeito ao intervalo entre 1 de novembro de 2017 e 31 outubro de 2018.
Os crimes analisados incluem abuso de poder, peculato, branqueamento, tráfico de influência e gestão danosa. Na maioria destes a tendência também é de crescimento, exceto no crime de tráfico de influência, de acordo com a Procuradoria-Geral da República. Os crimes de peculato cresceram 61,5% para 685, relativamente ao ano anterior.
As operações de prevenção de branqueamento de capital na banca também foram mais avolumadas. De 1 de janeiro a 31 de outubro deste ano foram suspensas operações bancárias no valor de 126 milhões de euros, contrastando com nove milhões em 2017.
Foi nas comarcas de Braga, Porto e Aveiro que se registou um maior volume de entradas relacionadas com o crime de corrupção.
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