Europa arrasta bolsa de Lisboa. BCP pressiona
Lisboa acompanhou as restantes praças europeias e fechou em terreno negativo. O principal índice nacional recuou 0,41%, na última sessão da semana. A pressionar estiveram as ações do BCP.
Lisboa não escapou à tendência e, à semelhança das restantes praças europeias, fechou a semana no vermelho. A pesar sobre a bolsa nacional, estiveram sobretudo os títulos do BCP, que recuaram 1,63%. Das 18 cotadas, oito terminaram a sessão em terreno negativo, incluindo as três papeleiras.
No fecho da sessão de sexta-feira, o índice de referência nacional, o PSI-20, caiu 0,41% para 4.803,42 pontos. Igual desempenho foi registado nas demais praças do Velho Continente, com o Stoxx 600 a descer 0,7%, o alemão DAX a desvalorizar 0,7%, o francês CAC a cair 1,1% e o espanhol IBEX a recuar 0,2%.
Este comportamento negativo das praças europeias explica-se por três razões:
- A preocupação dos investidores relativamente aos dados económicos chineses, que indicam uma desaceleração da produção industrial, tendo este indicador verificado, em novembro, uma subida de menos cinco décimas do que no mês anterior;
- A revisão em baixa do Bundesbank do crescimento alemão para este ano e para o próximo;
- E com a queda, pelo terceiro mês consecutivo, das vendas de carros na União Europeia, que colocou forte pressão vendedora no setor europeu.
Por cá, a pesar sobre a bolsa nacional estiveram os títulos do BCP, que desvalorizaram 1,63% para 0,2418 euros. Também em terreno negativo fecharam as papeleiras: as ações da Semapa recuaram 2,10% para 13,04%, da Altri caíram 1,75% para 5,61 euros e as da Navigator desvalorizaram 0,62% para 3,5120 euros.
Do outro lado da linha, as ações dos CTT, da EDP e da Galp Energia impediram uma queda mais acentuada de Lisboa. Os títulos da empresa liderada por António Mexia subiram 0,49% para 3,104 euros e os da empresa de Carlos Gomes da Silva subiram 0,32% para 14,16 euros. Já as ações da empresa dos correios valorizaram 0,50% para 3,1980 euros.
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