PSD, PCP e CDS aprovam descida do IVA para touradas

  • Lusa
  • 28 Novembro 2018

As propostas de alteração do PSD, PCP e CDS-PP para que as touradas também tenham o IVA na taxa reduzida, 6%, foram aprovadas na especialidade do Orçamento do Estado.

As propostas de alteração do PSD, PCP e CDS-PP para que as touradas também tenham o IVA na taxa reduzida, 6%, foram aprovadas esta terça-feira à noite na especialidade do Orçamento do Estado.

Foi ao fim de mais de oito horas do segundo dia de votações na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) que chegou o momento de um dos temas mais polémicos das últimas semanas ser votado.

O PSD e o CDS-PP alteraram as suas propostas iniciais, passando a ter uma redação igual à do PCP, e as três foram votadas conjuntamente, descendo a taxa do IVA para o mínimo não só nas touradas, como nas entradas em espetáculos de canto, dança, música, teatro, cinema e circo, apesar dos votos contra do PS e do BE.

Já a proposta de alteração do PS – contrária à do Governo, que mantinha as touradas nos 13% – que fixava o IVA na taxa mínima para “entradas em espetáculos de canto, dança, música, teatro, tauromaquia e circo realizados em recintos fixos de espetáculo de natureza artística ou em circos ambulantes” foi rejeitada, tendo tido o voto a favor apenas dos socialistas e os votos contra de todas as bancadas.

Em todas estas propostas “excetuam-se as entradas em espetáculos de caráter pornográfico ou obsceno, como tal considerados na legislação sobre a matéria”.

O BE ficou isolado na sua proposta de alteração, que foi rejeitada por todas as bancadas, através da qual pretendia que a redução do IVA fosse aplicada a espetáculos fora de recintos fechados, mas com as touradas fora da redação, uma vez que o objetivo do partido era que a taxa para estes espetáculos fosse de 23%.

Aquando da divergência entre a bancada do PS e a posição do Governo sobre o IVA da tauromaquia, o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, mostrou-se “muito satisfeito” pela liberdade de voto dada aos deputados socialistas para poderem votar na proposta do Governo de manter o IVA da tauromaquia em 13%.

Segundo António Costa, ficou claro “o inequívoco apoio do grupo parlamentar do PS ao Governo”, que a proposta da bancada sobre o IVA das touradas “não pretende de forma alguma desautorizar aquilo que é uma posição muito clara do Governo”, e que haverá liberdade de voto dos deputados para votarem a favor da proposta do Governo de manter o IVA da tauromaquia nos 13%.

O grupo parlamentar do PS tinha anunciado antes que apresentaria uma proposta de alteração ao OE2019, para incluir a tauromaquia no conjunto de espetáculos culturais que terão uma redução do IVA para 6%, tendo os deputados socialistas liberdade de voto.

“Formalmente, o grupo parlamentar do PS apresentará a proposta para incluir a tauromaquia entre aquelas atividades que passam à taxa de 6% e assim será votada em comissão pela bancada socialista. Se houver avocação para plenário, damos liberdade aos deputados que não têm esse entendimento para votarem como entenderem”, justificou o líder parlamentar do PS Carlos César.

No debate do Orçamento do Estado para 2019, na generalidade, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, recusou a descida do IVA incidente sobre a tauromaquia de 13 para 6%, alegando que se trata de uma questão de “civilização”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas quer acabar com a emissão de gases poluentes até 2050

Um dos objetivos propostos por Bruxelas é que as energias renováveis sejam a fonte de 80% da eletricidade utilizada na União Europeia, até meados do século.

Parece que a era dos combustíveis fósseis tem os dias contados, pelo menos na União Europeia. A Comissão Europeia definiu uma estratégia a longo prazo que define a meta para o fim das emissões poluentes para meados deste século, até 2050.

Bruxelas propõe um conjunto de medidas para reforçar a redução da emissão de gases com efeito de estufa, onde se insere a aplicação de taxas para travar as tecnologias mais poluentes na União Europeia (UE), lê-se no documento a que o El País (acesso livre/conteúdo em espanhol) teve acesso.

Um dos objetivos da Comissão é que as energias renováveis sejam a fonte de 80% da eletricidade até meados do século. Já no caso dos transportes, uma área sensível por estar exposta a pressões por parte dos fabricantes de automóveis, as propostas de Bruxelas são mais comedidas. Apesar de reforçar a importância dos veículos elétricos, não fecha a porta a “combustíveis alternativos”, como os biocombustíveis.

A Comissão defende que esta transição traz benefícios económicos para a UE, exemplificando que na Europa, entre 1990 e 2016, as emissões caíram 22%, enquanto o PIB cresceu 54%.

As políticas que estão atualmente em vigor na UE só levariam à redução das emissões em 60% até 2050, aponta Bruxelas. A motivar estes esforços esteve também o recente relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC), no qual os países são instados a agir. A Europa é responsável por 10% das emissões globais.

O Parlamento Europeu pediu, há cerca de um ano, para a Comissão apresentar uma estratégia a longo prazo para reduzir as emissões, proposta essa que será apresentada nesta quarta-feira. Os Estados-membros terão agora de dar luz verde a esta estratégia para a implementação das medidas avançar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Esquerda chumba manuais escolares gratuitos no privado

  • Lusa
  • 28 Novembro 2018

A extensão aos alunos do ensino privado da gratuitidade dos manuais escolares dentro da escolaridade obrigatória a partir do próximo ano letivo foi chumbada no parlamento.

A extensão aos alunos do ensino privado da gratuitidade dos manuais escolares dentro da escolaridade obrigatória a partir do próximo ano letivo foi, esta terça-feira, chumbada no parlamento.

A extensão da gratuitidade dos manuais escolares a toda a escolaridade obrigatória a partir do próximo ano letivo vai apenas acontecer para os alunos que frequentam as escolas públicas, tal como proposto pelo Governo.

Nas votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) no parlamento, a proposta do Governo foi aprovada com os votos favoráveis do PS, Bloco de Esquerda e PCP, abstenção do CDS-PP e voto contra do PSD.

A proposta do CDS-PP que estendia a medida a todos os alunos que frequentem a escolaridade obrigatória incluindo os dos colégios particulares, foi chumbada pela maioria de esquerda, tendo apenas conseguido os votos favoráveis do PSD e do CDS-PP.

A proposta do PSD, que previa a gratuitidade dos manuais escolares para todos os alunos cujo agregado familiar tenha rendimentos brutos anuais inferiores a 40 mil euros, foi chumbada por PS, Bloco de Esquerda e PCP, tendo ainda recolhido a abstenção do CDS-PP e apenas o voto favorável da bancada parlamentar social-democrata.

Até agora, os livros gratuitos abrangiam somente os 1.º e 2.º ciclos, ou seja, até ao 6.º ano de escolaridade, alargando-se agora aos 7.º, 8.º, 9.º, 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade das escolas públicas.

O acordo para este alargamento foi anunciado em outubro, pelo PCP, que estimou o custo da medida em cerca de 100 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OE2019: Atualização dos escalões do IRS chumbada no parlamento

  • Lusa
  • 28 Novembro 2018

A tabela de Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares (IRS) que irá vigorar em 2019 será, assim, a que se encontra atualmente em vigor.

As propostas do CDS e do PCP de alteração ao Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) que previam a atualização dos escalões do IRS à taxa de inflação no próximo ano foram chumbadas esta terça-feira no parlamento.

As duas propostas foram votadas em conjunto e chumbadas com os votos contra do PS e abstenção do PSD, obtendo os votos favoráveis do PCP e do CDS.

A tabela de Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares (IRS) que irá vigorar em 2019 será, assim, a que se encontra atualmente em vigor, não sofrendo sequer uma atualização com base na inflação prevista.

Uma situação que poderá prejudicar os contribuintes que tenham rendimentos próximos dos limites de cada escalão e que, tendo aumentos salariais, passem para o escalão superior, vendo a sua tributação agravada.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Limite de endividamento fica em 10 mil milhões. Orçamento está aprovado

O alargamento da CESE, as alterações ao IMI e a criação de uma taxa municipal de proteção civil são os temas mais quentes deste último dia de debate na especialidade do Orçamento para 2019.

Esta quarta-feira é o último dia de debate e votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2019. O Parlamento vai continuar a debater as quase 1.000 propostas de alteração ao documento apresentadas pelos partidos, com a votação final global marcada para quinta-feira.

Entre as medidas que estarão em cima da mesa esta quarta-feira, está o alargamento da Contribuição Extraordinária Sobre o Setor Energético ao produtores de energias renováveis, bem como a alteração do Código do Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) e a criação de uma taxa municipal de proteção civil.

Do segundo dia de debate saiu a manutenção do adicional ao ISP e ao IMI, o fim dos incentivos fiscais a fundos imobiliários, a descida das propinas, o chumbo da taxa Robles, a não atualização dos escalões de IRS e o travão ao aumento de impostos sobre os carros das empresas.

Acompanhe aqui o plenário desta quarta-feira em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Deputados recusam descida do imposto sobre os combustíveis

  • Lusa
  • 28 Novembro 2018

PS, BE e PCP chumbaram as propostas de alteração do PSD e do CDS-PP que pretendiam eliminar o adicional do Imposto sobre Produtos Petrolíferos.

O PS, BE e PCP chumbaram, esta terça-feira, na votação na especialidade do Orçamento do Estado, as propostas de alteração do PSD e do CDS-PP que pretendiam eliminar o adicional do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP).

As propostas do PSD e do CDS-PP foram esta terça-feira votadas ao mesmo tempo, tendo tido apenas os votos a favor dos partidos proponentes e o voto contra dos três partidos de esquerda.

Assim, a eliminação do adicional do ISP no gasóleo foi chumbada, uma vez que, na gasolina, o Governo já tinha eliminado, por portaria, esta parte do imposto.

Segundo uma portaria publicada em Diário da República na semana passada, o preço da gasolina será reduzido em três cêntimos por litro, a partir de 01 de janeiro de 2019, em resultado da taxa do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e energéticos (ISP).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugueses compram pouco online. Exceção está nas viagens

Se, por um lado, os portugueses compram poucos artigos para a casa pela internet, por outro, estão a adquirir mais viagens e alojamento do que a média da União Europeia.

Comprar a partir da comodidade de casa ou até aproveitando o tempo nos transportes públicos, a qualquer hora e, ainda, ter muitas vezes acesso a uma maior gama de produtos são algumas das vantagens que quem compra online privilegia. Mas nem todos os Estados-membros da União Europeia (UE) são fãs do comércio eletrónico.

Portugal, ainda que esteja a crescer neste sentido, situa-se muito abaixo da média dos países da UE em praticamente todas as categorias de produtos, exceto quando as compras são de viagens ou estadias.

De acordo com o Gabinete de Estatísticas da União Europeia, o Eurostat, em linhas gerais, considerando todas os compradores online da UE, esta percentagem era de 50% em 2007. Passados dez anos, em 2017, 68% fez compras através da internet. Na União Europa, a maior percentagem de adeptos de compras online é a do Reino Unido (86%) e da Suécia (84%), seguidos da Dinamarca, Alemanha, Luxemburgo e Holanda.

Nos últimos dez anos, a proporção de compradores através da internet aumentou tem todos os grupos etários. Contudo, o destaque vai para os utilizadores mais jovens, com idades compreendidas entre os 16 e os 24 anos (de 44% em 2007 para 71% em 2017).

Portugal, por sua vez, está longe dos pódios do comércio eletrónico.

Longe da UE a comprar mobília, acima da média a adquirir viagens

A maior diferença entre a média europeia e a média portuguesa situa-se nos bens para a casa. Os portugueses não são muito adeptos de comprar eletrodomésticos, plantas, artigos de decoração ou mobília através da internet. Apenas 28% tem esse hábito, que compara com a média da UE (46%). Já o Reino Unido é o país que ocupa o primeiro lugar nesta categoria.

 

Na hora de marcar férias, os portugueses não perdem tempo para comprar viagens e alojamento, fazendo-o sobretudo através da internet. Sendo a única categoria em que Portugal se situa acima da média europeia (53%), 54% dos portugueses compra viagens e estadia online. Já na Croácia, apenas 15% tem esse hábito e, na ponta oposta, 78% na Suíça.

 

Roupa e equipamentos desportivos. As escolhas dos portugueses

Se não olharmos para o gap entre Portugal e a média da União Europeia, é também possível, através da infografia do Eurostat, analisar quais os artigos que os portugueses mais compram. E, no meio da encomendas que chegam às suas casas, fruto de compras online, é mais provável que estejam artigos de desporto e roupa. Há 60% de portugueses que recorrem à internet para comprar sapatos, acessórios, roupa, entre outros artigos dentro da mesma categoria. A Roménia é o país onde mais pessoas compram roupa e equipamentos desportivos através da internet (75%). Já a Itália está na ponta oposta, com uma proporção de 39%.

Por outro lado, aquilo que vai encontrar muito pouco dentro das caixas de encomendas são aparelhos eletrónicos, como telemóveis, computadores, colunas, câmaras fotográficas ou outro tipo de equipamentos (24%). É que, no que toca a eletrónica, os portugueses preferem comprar de forma mais tradicional, ao contrário dos holandeses, onde 35% prefere comprar online este tipo de artigos.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento aprova tributação de mais-valias imobiliárias

  • Lusa
  • 28 Novembro 2018

As propostas impedem que o valor de apoios concedidos pelo Estado dos quais resulte a valorização do imóvel influencie o valor de aquisição.

O parlamento aprovou, esta terça-feira, duas propostas do PS sobre a tributação de mais-valias imobiliárias, impedindo que o valor de apoios concedidos pelo Estado dos quais resulte a valorização do imóvel influencie o valor de aquisição.

No âmbito da votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), os deputados chumbaram as iniciativas do BE e do PSD relativamente à tributação de mais-valias imobiliárias, aprovando apenas as propostas do grupo parlamentar do PS.

Uma das iniciativas aprovadas determina que os imóveis que tenham beneficiado de apoio não reembolsável concedido pelo Estado para aquisição, construção, reconstrução ou realização de obras de conservação de valor superior a 30% do valor patrimonial tributário do imóvel para efeitos de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e que sejam vendidos antes de decorridos dez anos “não estejam sujeitos a ónus ou regimes especiais que limitem ou condicionem a respetiva alienação, apenas são considerados na parte que exceda o valor do apoio não reembolsável recebido”.

De acordo com os socialistas, a proposta aprovada, com os votos a favor do proponente, PSD, BE e PCP e o voto contra do CDS-PP, visa “impedir que o valor de apoios concedidos pelo Estado dos quais resulte a valorização do imóvel influencie o valor de aquisição para efeitos de determinação da mais-valia imobiliária”.

Sobre mais-valias imobiliárias, outra das propostas aprovadas pretende criar o benefício de isenção da tributação “para as pessoas com 65 anos ou mais que, com o produto da venda da sua habitação, ou parte deste, procedam à aquisição de uma renda vitalícia ou ao reinvestimento no regime público de capitalização ou num produto de pensões que assegure um rendimento regular periódico, em termos análogos aos previstos no Código do IRS para o reinvestimento em habitação própria”.

Esta iniciativa do PS destinada a pessoas com 65 anos ou mais foi aprovada com os votos a favor de PSD e PS, a abstenção do CDS-PP e os votos contra do BE e PCP.

A proposta do BE, que defendia um novo regime “mais justo e mais racional” de tributação de mais-valias imobiliárias, penalizando movimentos especulativos de curto e médio prazos, foi rejeitada com os votos contra do PSD, PS e CDS-PP e a abstenção do PCP.

Já a iniciativa do PSD, que pretendia “escalonar a percentagem das mais-valias que se encontram sujeitas a IRS”, beneficiando quem detém imóveis por períodos mais longos, foi chumbada com os votos contra de todas as bancadas parlamentares, à exceção do voto a favor dos preponentes.

Na votação na especialidade das propostas para o OE2019, o parlamento rejeitou, também, propostas do PSD e do CDS-PP para a revogação do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), redução das taxas de IRS para arrendamentos habitacionais, privilegiando os contratos mais longos, e “alterações à taxa especial dos rendimentos prediais, cuja redução deve ser gradual e implementada de uma forma prudente”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PCP, BE, PSD e CDS juntam-se e chumbam aumento de imposto sobre carros de empresas

  • Lusa
  • 28 Novembro 2018

O PCP, o BE, o PSD e o CDS chumbaram a proposta de aumento para 15% na compra de carros cujo custo de aquisição não ultrapassasse 20 mil euros.

O PCP, o BE, o PSD e o CDS juntaram-se para chumbar, esta terça-feira, no parlamento, a subida que estava prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) das tributações autónomas sobre a compra de carros pelas empresas.

O Governo estimava arrecadar 40 milhões de euros com a medida, mas o PCP avançou com uma proposta de eliminação do artigo que previa o agravamento das taxas e todos os partidos, à exceção do PS, votaram a favor, o que significa que se mantêm as atuais taxas.

Na proposta de OE2019 estava previsto, em sede de IRS, o aumento de 10% para 15% na compra de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo custo de aquisição não ultrapassasse 20 mil euros. Já os encargos dedutíveis relativos a automóveis ligeiros de passageiros ou mistos com custo superior a 20 mil euros passariam de 20% para 25%.

Em sede de IRC, o aumento seria de 10% para 15% para viaturas com um custo de aquisição inferior a 25 mil euros e de 35% para 37,5% nos carros com valor igual ou superior a 35 mil euros.

No relatório que acompanha a proposta do OE2019, o Governo justificava o aumento das taxas como sendo uma “medida de desincentivo a práticas de planeamento fiscal abusivo”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Todos a bordo. Emirates está à procura de mais candidatos portugueses e o destino é, pela primeira vez, Braga

Desta vez, além de Lisboa, o avião da companhia aérea tem também como destino Braga, onde vai aterrar pela primeira vez para recrutar portugueses para a equipa de tripulação de cabine.

A Emirates está mais uma vez à procura de candidatos portugueses para reforçar a equipa de tripulação de cabine. Mas, desta vez, o avião da companhia com sede no Dubai vai aterrar pela primeira vez em Braga.

São dois dias de open days. Um acontece em Lisboa, como habitualmente, e o outro, que é uma estreia, realiza-se em Braga. Os interessados deverão dirigir-se ao Marriott Lisbon Hotel, às 08h00, no dia 5 de dezembro ou, dois dias depois (dia 7 de dezembro), também às 08h00, ao Melia Braga Hotel & Spa.

De acordo com o comunicado da companhia aérea, os requisitos para participar não variam. Os candidatos apenas precisam de comparecer no open day e levar consigo um currículo atualizado em inglês, tal como uma fotografia recente. Não é necessário qualquer pré-registo, apenas preparação para passarem o dia inteiro no local.

Outra exigência é que os participantes tenha, pelo menos, 21 anos no momento de inscrição e um alcance de braço de 212 centímetros quando estão em ponta dos pés.

Os candidatos pré-selecionados serão, posteriormente, informados dos horários para novas avaliações e entrevistas.

“A tripulação beneficia de uma série de vantagens que compõem o pacote salarial, desde um rendimento livre de impostos, uma casa moderna gratuita no Dubai para partilhar, transporte gratuito de ida e volta para o trabalho, cuidados de saúde assegurados, além de descontos especiais em compras e atividades de lazer na cidade”, pode ler-se no comunicado da Emirates.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

A luta contra os combustíveis poluentes continua, e a Comissão Europeia aponta 2050 como a meta para que estes deixem de ser utilizados. Em França, prolongam-se os protestos contra a carga fiscal.

A luta contra os combustíveis poluentes continua, e a Comissão Europeia aponta 2050 como a meta para que estes deixem de ser utilizados. Já por França, medidas para promover a transição energética, como o aumento do preço dos combustíveis, motivam protestos pelas ruas e estradas de Paris. Nos Estados Unidos, Trump continua a criticar a ação da Fed, que determina mesmo como responsável por situações como o corte de pessoal na General Motors. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes internacionais.

El País

Bruxelas define meta do fim do combustível fóssil na Europa para 2050

A Comissão Europeia propõe que as emissões de gases de efeito estufa cheguem ao fim em meados do século, o que só é alcançado deixando de parte os combustíveis fósseis. Entre os planos de Bruxelas para atingir os objetivos encontram-se medidas que levem a que 80% da eletricidade venha de fontes renováveis ​​por 2050, e o uso da taxação para travar as tecnologias mais poluentes.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Business Insider

Trump culpa Fed pelos despedimentos na GM

Donald Trump voltou a apontar o dedo à Reserva Federal norte-americana. O presidente dos Estados Unidos culpou a Fed pelos despedimentos na General Motors, que anunciou que vai eliminar 15% dos postos de trabalho até finais de 2020 para economizar dinheiro, e pelas recentes oscilações do mercado de ações. “Até agora, eu não estou nada feliz com a minha nomeação do Jay. Nem mesmo um pouquinho”, disse Trump numa entrevista, referindo-se a Jerome Powell, presidente da Fed.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

La Nacion

Qatar pode ser palco da final da Taça Libertadores

Tudo aponta para que a a final da Taça Libertadores, que tem estado envolvida em polémica, se realize no Qatar. Miami era uma das cidades na corrida, mas foi eliminada por “problemas de agenda”, deixando Doha, a capital do Qatar, Assunção, no Paraguai, e Medellín, na Colômbia, como as principais opções. A organização da competição anunciou ainda que não vai esperar pelo parecer do Tribunal de Disciplina relativamente à escolha da cidade. Depois de ter sido adiada, a partida ainda não tem data definida, mas deverá ocorrer no dia 8 ou 9 do próximo mês.

Leia a notícia completa no La Nacion (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Folha de S. Paulo

Bolsonaro nomeia novo ministro da Infraestrutura

Tarcísio Gomes de Freitas, que foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, será o futuro ministro da Infraestrutura do Brasil, anunciou Bolsonaro esta terça-feira. A pasta será criada pelo novo governo, já que não existia um Ministério com esta denominação. As prioridades do futuro ministro centram-se em aumentar o número de concessões. “Serão mais rodovias, mais ferrovias, mais terminais portuários e aeroportos”, garantiu Gomes de Freitas em entrevista ao Folha de S. Paulo. As concessões terão, na fase inicial, financiamento de bancos públicos.

Leia a notícia completa no Folha de S. Paulo (acesso livre).

Le Monde

“Coletes Amarelos” pedem boicote total a encontro com ministro

O ministro do exterior francês, Annick Girardin, deverá encontrar-se com os “coletes amarelos” nesta quarta-feira nas barragens, para anunciar medidas relativas ao emprego e ao custo de vida. Mas o movimento está a apelar a um boicote ao encontro, depois de confrontos entre a polícia e os manifestantes terem sido desmantelados com gás lacrimogéneo. Os “coletes amarelos” têm estado a protestar contra a carga fiscal em geral, nomeadamente pelo aumento dos impostos dos combustíveis.

Leia a notícia completa no Le Monde (acesso livre, conteúdo em francês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo francês confirma aumento de impostos sobre combustíveis

  • Lusa
  • 28 Novembro 2018

O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, confirmou hoje a intenção do governo em aumentar os impostos sobre os combustíveis a partir de janeiro.

O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, confirmou esta quarta-feira a intenção do governo em aumentar os impostos sobre os combustíveis a partir de janeiro.

“Se durante o ano houver um aumento do preço da matéria-prima, então podemos voltar aos níveis da taxa que foi fixada para o dia 01 de janeiro”, disse o chefe do governo francês às estações RMC-BFMTV.

O primeiro-ministro acrescentou que se o preço da matéria-prima subir devido a fenómenos “não controláveis” as taxas suplementares não “serão aplicadas”.

Édouard Philippe disse ainda que está disposto a receber uma “delegação que seja representativa” do movimento de contestação “coletes amarelos” que protesta contra o aumento do preço dos combustíveis.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.