Catarina Martins avisa que “política mudou porque PS não teve maioria absoluta”

Na abertura da convenção do Bloco de Esquerda, a líder explicou porque o voto útil "morreu" e anunciou que Marisa Matias é a cabeça de lista do partido às eleições europeias.

A menos de um ano das eleições legislativas, a líder do Bloco de Esquerda defende que o “voto útil morreu” e que a política mudou porque o PS não teve maioria absoluta em 2015. Na abertura da convenção do partido, que decorre em Lisboa, Catarina Martins anunciou que Marisa Matias é a cabeça de lista do Bloco às europeias marcadas para 26 de maio.

Num discurso transmitido pelas televisões, a líder do Bloco de Esquerda voltou a 2015 para explicar a importância no momento em que faz três anos da assinatura das posições conjuntas do PS com o Bloco de Esquerda, PCP e Verdes e que permitiram uma maioria de esquerda no Parlamento, que derrubou o Governo de Passos Coelho que saiu das eleições de outubro sem maioria na Assembleia.

“O voto útil morreu. Paz à sua alma”, disse a líder perante os delegados da convenção que termina no domingo.

Catarina Martins recordou o que considerou serem as vantagens desses acordos à esquerda para acabar com o Governo “das direitas” mas também sublinhou o que teria sido se o PS tivesse vencido com maioria absoluta as eleições de 2015.

“É preciso também lembrar que o PS tinha assinado memorando de austeridade” em 2011 e que tinha acordado com PSD uma descida do IRC quando subia os outros impostos, destacou. Além disso, o PS levou às eleições de 2015 um programa que facilitava os despedimentos, baixava a Taxa Social Única para as empresas e congelava as pensões.

Este programa ia “tirar 1650 milhões de euros com congelamento das pensões e mais 1050 milhões em prestações sociais”, recordou, acrescentando que “se o PS tivesse imposto a sua vontade, os pensionistas teriam perdido o equivalente a duas pensões”.

Se o PS tivesse tido maioria absoluta os pensionistas estariam hoje pior e os trabalhadores também“, concretizou.

Para Catarina Martins foram os acordos à esquerda que permitiram mudar a política. “Ainda bem que houve força à esquerda para contrariar as medidas do PS”, disse afirmando que quando o primeiro-ministro festeja medida que resultam desses acordos a resposta que o Bloco tem para dar é que “a política mudou porque o PS não tinha maioria absoluta”.

Um recado importante a menos de um ano das legislativas e numa altura em que o PS pede um reforço da sua força nas eleições.

De resto, o discurso de abertura dos trabalhos serviu também para elencar as próximas batalhas do Bloco de Esquerda: combate à precariedade, o fim das rendas na energia e a aposta nos transportes públicos e no Serviço Nacional de Saúde.

Catarina Martins defendeu ainda que o partido está hoje mais preparado mas rejeitou que se tenha “rendido às conveniências com o poder”.

Falou do caso Robles – que abriu um clima de mal-estar entre BE e PS – para tentar mostrar como o partido lida com os “erros” e insistiu que o Bloco vai continuar a defender as mesmas medidas na área da habitação.

Por entre grandes elogios, anunciou que a eurodeputada Marisa Matias será novamente a candidata do Bloco de Esquerda às eleições europeias que estão agendas para 26 de maio.

(Notícia atualizada)

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“No grupo parlamentar do PS, a partilha de passwords não é “prática generalizada””, diz vice da bancada

  • ECO
  • 10 Novembro 2018

Caso da password partilhada entre deputados do PSD leva vice da bancada socialista a garantir que no PS não é assim. Ferro explica que o que é preciso é "banir" comportamentos com o de Silvano.

A polémica em torno da partilha de passwords no Parlamento entre os deputados do PS José Silvano e Emília Cerqueira levou o vice-presidente da bancada socialista Filipe Neto Brandão a garantir que na bancada do PS “a partilha de passwords não é “prática generalizada””. Em declarações ao Expresso, o presidente da Assembleia da República rejeita que seja preciso mudar as regras de registo de presenças e defende que é preciso “banir” procedimentos que lesam a credibilidade da democracia.

Na sexta-feira, a deputada do PSD Emília Cerqueira admitiu que tinha registado a presença de José Silvano nos dias 18 e 24 de outubro, quando o deputado não esteve nas sessões parlamentares, mas “inadvertidamente”. A deputada assumiu também que “não tem nada de mal” partilhar a password e sinalizou esta ser uma prática comum.

Na sua página do Facebook, o vice-residente da bancada socialista Filipe Neto Brandão escreveu esta manhã que “no Parlamento, como na vida, cada um responde pelo seu comportamento individual, mas posso assegurar que, pelo menos no Grupo Parlamentar do PS – grupo parlamentar que integro -, a partilha de passwords não é “prática generalizada”. A título pessoal, entendo dever deixar bem claro que jamais dei a conhecer a minha password a quem quer que seja, do mesmo modo que não conheço a password de mais ninguém”.

O deputado socialista acrescenta até que “aquando da receção aos parlamentares eleitos, os serviços da AR elucidam individualmente cada eleito sobre o modo de utilização da rede informática. Não há, assim, deputado algum no parlamento português que ignore que o registo da sua presença no plenário é feito através do login em qualquer um dos computadores que se encontram na sala do plenário – e só nesses – e que a introdução desse mesmo login em qualquer outro computador localizado fora dessa sala já não tem a virtualidade de registar aquela presença”.

Também o presidente do Parlamento tomou uma posição sobre o assunto. “O que há a banir são procedimentos lesivos da credibilidade de qualquer deputado, dos grupos parlamentares e, consequentemente, da democracia representativa”, disse em declarações ao Expresso (acesso condicionado).

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Trabalhadores da Autoeuropa aprovaram novo acordo laboral

  • Lusa
  • 10 Novembro 2018

Os trabalhadores aprovaram o novo acordo, que prevê aumentos salariais de 2,9% e o pagamento do trabalho aos domingos a 100%, com 72,8% de votos favoráveis, anunciou a CT.

Os trabalhadores da Autoeuropa aprovaram sexta-feira o novo acordo laboral, que prevê aumentos salariais de 2,9% e o pagamento do trabalho aos domingos a 100%, com 72,8% de votos favoráveis e 25,9% votos contra, anunciou a Comissão de Trabalhadores.

“Estou muito satisfeito pela participação dos trabalhadores no referendo, a maior de sempre (82,6%), e pela aprovação do acordo por 72,8% dos trabalhadores”, disse à agência Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores da fábrica de automóveis da Volkswagen, em Palmela, no distrito de Setúbal.

Segundo Fausto Dionísio, “trata-se de um ótimo acordo”.

“Sempre dissemos que íamos lutar por um bom acordo e foi isso que conseguimos, como os próprios trabalhadores hoje reconheceram”, acrescentou o coordenador.

Além do pagamento do trabalho ao domingo a 100%, que era uma das principais reivindicações dos funcionários da Autoeuropa, o novo acordo laboral contempla uma atualização salarial de 2,9% em cada um dos próximos dois anos, com um aumento mínimo de 25 euros para cada trabalhador.

O acordo laboral hoje aprovado garante, também, a integração nos quadros da empresa de 300 trabalhadores contratados a prazo até julho do próximo ano.

Em nota de imprensa, a que a agência Lusa teve acesso, a administração da Autoeuropa também já se congratulou com a aprovação do novo acordo laboral.

“Os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa aprovaram hoje o acordo laboral para o período de 01 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2020”, refere o comunicado, salientando que, “num universo de 5.854 colaboradores, 72,8% aceitaram as condições previamente acordadas entre a Comissão de Trabalhadores e a administração da empresa”.

Para a administração da Autoeuropa, “este acordo representa um marco importante na consolidação do crescimento da fábrica” e reconhece “o desempenho de toda a equipa no processo de transformação da Volkswagen Autoeuropa para uma unidade de grande volume de produção”.

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Alcochete, Cashball, capitais próprios negativos e outros 21 riscos da emissão do Sporting

De Alcochete e Cashball aos capitais próprios negativos, passando pela dependência de "sucessos de natureza desportiva", o Sporting elenca 24 riscos associados ao empréstimo obrigacionista.

O Sporting lançou, esta sexta-feira, uma emissão de obrigações para obter 30 milhões de euros, montante que servirá para fazer o reembolso de uma outra emissão que vence este mês. A SAD leonina propõe pagar uma juro de 5,25% ao ano e reembolsar os investidores no prazo de três anos. A operação arranca já na segunda-feira, 12 de novembro, e decorre até dia 22 do mesmo mês.

Aos investidores que pretendam participar nesta operação, o Sporting dá a conhecer os riscos que lhe estão associados. Dos casos de Alcochete ou do Cashball aos capitais próprios negativos, passando pela dependência de “sucessos de natureza desportiva”, o Sporting elenca um total de 24 “principais riscos específicos do emitente”.

  1. Capitais próprios negativos ou próximos de zero. O capital próprio da Sporting SAD, a 30 de junho de 2018, era de 13.323.556 milhões de euros negativos. Já no primeiro trimestre do exercício de 2018/2019, o capital próprio da instituição passou a ser de 549.361 euros. “Existe um desequilíbrio financeiro e económico, sendo o passivo corrente superior ao ativo corrente em cerca de 137 milhões de euros a 30 de setembro de 2019, o que pode condicionar a atividade da Sporting SAD e o cumprimento dos compromissos financeiros assumidos”, pode ler-se no prospeto da operação. E salienta: “historicamente, o capital próprio da Sporting SAD registou valores negativos, tendo no exercício de 2016/2017 evoluído para uma situação líquida positiva, decorrente em larga medida da implementação de um processo de reestruturação financeira (…), mas ainda insuficiente para ser superior a metade do capital social”.
  2. Incerteza material relacionada com a continuidade na Certificação Legal das Contas Anuais do exercício 2016/2017, na Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria de 30 de junho de 2017.
  3. Incerteza material relacionada com a continuidade na Certificação Legal das Contas Anuais do exercício 2017/2018, na Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria de 30 de junho de 2018.
  4. Ênfase no Relatório de Revisão Limitada relativo às contas do primeiro trimestre de 2018/2019.
  5. O emitente tem responsabilidade pelos contratos de financiamento com empresas do Grupo Sporting, pelo que o incumprimento das obrigações das entidades do Grupo Sporting ao abrigo dos respetivos contratos de financiamento poderá ter um impacto financeiro adverso no emitente.
  6. A atividade da SAD está subordinada a sucessos de natureza desportiva. Como é referido no prospeto, a SAD “depende da existência de competições desportivas nacionais e internacionais de futebol profissional, da manutenção dos seus direitos de participação e da performance desportiva alcançada pela sua equipa de futebol, nomeadamente da possibilidade de apuramento para as competições europeias, principalmente na UEFA Champions League.
  7. A SAD está também dependente da projeção mediática e desportiva do clube. “Parte significativa dos proveitos de exploração da Sporting SAD resulta de contratos de cedência dos direitos de transmissão televisiva dos jogos de futebol e de contratos publicitários, os quais ascendem a 38,5 milhões de euros no exercício de 2017/22018 e a 9,6 milhões de euros no final do primeiro trimestre de 2018/2019, os quais representaram, respetivamente, cerca de 31,2% e 20,5% dos proveitos operacionais do emitente”.
  8. O emitente está sujeito à execução do contrato de cessão dos direitos de transmissão televisiva dos jogos.
  9. O emitente está sujeito às regras e diretrizes de Financial Fair Play emitidas pela UEFA, um regulamento que implica, entre outras obrigações, a “inexistência de dívidas vencidas e não pagas a outros clubes ou sociedades desportivas no âmbito de transferências de direitos desportivos de jogadores, bem como aos seus trabalhadores, incluindo aos jogadores, às autoridades tributárias e à Segurança Social.
  10. O emitente está dependente dos rendimentos e gastos com transações de jogadores de futebol devido à sua relevância. No último exercício, os rendimentos com estas transações ascenderam a 31,4 milhões de euros, o que representou 25,5% dos proveitos operacionais da SAD.
  11. Incerteza na apreciação da justa causa no despedimento dos jogadores do Sporting e quantificação da respetiva indemnização. Em causa está a o caso de violência em Alcochete, que levou à resolução do contrato, invocando justa causa, por parte de nove jogadores: Rui Patrício, Daniel Podence, Gelson Martins, Bruno Fernandes, William Carvalho, Bas Dost, Rodrigo Battaglia, Ruben Ribeiro e Rafael Leão. Bruno Fernandes, Bas Dost e Rodrigo Battaglia recuaram na intenção de se desvincular do Sporting e foram reintegrados no plantel.
  12. A atividade da SAD pressupõe a manutenção de uma relação privilegiada com o Sporting Clube de Portugal e qualquer alteração desta situação poderá afetar significativamente a atividade da SAD.
  13. A alienação de passes dos jogadores está sujeita a variações nas tendências do mercado de transferências.
  14. O emitente está sujeito a riscos conjunturais de âmbito nacional e internacional.
  15. Risco de incumprimento das obrigações. “O pagamento de juros e o reembolso do capital relativo às obrigações encontra-se sujeito à capacidade financeira do emitente. Assim, caso o emitente não disponha de capacidade ou meios financeiros, não será reembolsado o capital investido e não serão efetuados pagamentos dos juros”, alerta a SAD.
  16. Risco de liquidez. “O risco de liquidez é definido como sendo o risco da falta de capacidade para liquidar ou cumprir as obrigações no prazo estipulado e a um preço razoável. A 30 de setembro de 2018, o passivo corrente é superior ao ativo corrente em cerca de 137 milhões”, pode ler-se no prospeto.
  17. Risco de financiamento. Caso a procura nesta emissão não responda ao objetivo do Sporting, de captar 30 milhões de euros, existe o risco de o empréstimo que vence este mês não poder ser reembolsado.
  18. O emitente encontra-se exposto ao desempenho financeiro de entidades do Grupo Sporting.
  19. Risco da taxa de juro de financiamento a taxa variável. A Sporting SAD está exposta “ao risco de variabilidade dos fluxos de caixa resultante da alteração das taxas de mercado”.
  20. Risco de taxa de câmbio em operações de compra e venda de passes de jogadores.
  21. Risco de créditos concedidos e perdas por imparidade.
  22. Ausência de notação de risco. “A Sporting SAD não dispõe de notação de risco (rating), não tendo também sido solicitada notação de risco para a presente emissão de obrigações. Tal situação poderá dificultar a avaliação, por parte dos investidores, do risco do investimento nas obrigações”.
  23. Alcochete. O caso da invasão da Academia Sporting, em Alcochete, é um dos dois processos judiciais destacadas pela Sporting SAD. “O procedimento criminal encontra-se na fase de inquérito, tendo cerca de quatro dezenas de indivíduos sido indiciados pela prática dos crimes de terrorismo, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada, sequestro e dano com violência e sujeitos à medida de coação mais gravosa – a prisão preventiva”. A SAD diz não ser “possível antecipar os impactos desportivos ou económicos que este processo possa provocar no emitente”.
  24. Cashball. Também este processo está em fase de inquérito, não sendo também possível antecipar os impactos deste caso.

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Negrão considera “encerrado” caso de Silvano e diz que nem todos trocam “password” no PSD

  • Lusa
  • 9 Novembro 2018

O líder parlamentar do PSD considerou “encerrado” o caso das falsas presenças assinaladas em plenário ao deputado José Silvano no que toca à bancada.

O líder parlamentar social-democrata considerou esta sexta-feira “encerrado” o caso das falsas presenças assinaladas em plenário ao deputado José Silvano no que toca à bancada, mas salientou que a troca de ‘passwords’ não é uma prática generalizada no PSD.

Em declarações à Lusa, Fernando Negrão admitiu, contudo, que seja necessário fazer uma reflexão ao nível da Assembleia da República sobre a criação de acessos diferenciados ao sistema para registar a presença dos deputados em plenário e para aceder a informação nos seus computadores.

“Ouvimos hoje a deputada Emília Cerqueira fazer declarações de esclarecimento sobre a sua situação e a situação que envolvia também o deputado José Silvano e pareceram-me declarações esclarecedoras e que terão, se não resolvido, porque há questões técnicas envolvidas, pelo menos esclarecido a situação que envolvia esses dois senhores deputados”, afirmou.

No entanto, o líder parlamentar do PSD fez questão de salientar que, no caso da bancada social-democrata, a prática de troca de ‘passwords’ para aceder a informação em computadores de terceiros não é generalizada e que ele próprio nunca deu a sua palavra-passe de acesso a outro parlamentar.

“Não é uma situação generalizada, é uma situação que ficámos a saber que acontece com esses dois deputados, é a sua forma de trabalhar. Admito que possa acontecer com outros, mas há um número significativo de deputados que não tem essa forma de trabalhar, nem este método e não fazem troca de ‘passwords’, nem dão conhecimento da sua ‘password’ a terceiros”, assegurou.

Questionado sobre a sua prática pessoal, respondeu: “Eu não o faço, nunca dei a minha ‘password’ a ninguém, a ‘password’ é minha e quando preciso de ajuda ou colaboração de outros deputados, peço-lhes e eles mandam-ma pelos meios de comunicação normais”.

Sobre se será necessária uma reflexão interna no grupo parlamentar sobre esta prática, Fernando Negrão considerou que esta não é necessária. “Acho que não, está no âmbito da liberdade de cada deputado, que age como entender”, afirmou, considerando que, do ponto de vista da bancada, “a questão está encerrada”.

No entanto, o líder parlamentar admitiu que a Assembleia da República poderá ter de refletir sobre o registo de presenças dos deputados em plenário, cuja verificação é feita através da entrada no sistema pelos parlamentares nos seus computadores no hemiciclo.

“Poderá passar por uma maior atenção para não confundir situações, ou seja: situações de trabalho, de troca de informação, de ficheiros, com registos de presença, é preciso muito cuidado”, defendeu.

“Porque não uma ‘password’ só para registo de presenças e outra para acesso a ficheiros e a toda a informação?” sugeriu.

O tema das faltas dos deputados ganhou relevo na última semana, com o caso das falsas presenças de José Silvano, em pelo menos duas reuniões plenárias, em 18 e 24 de outubro.

Hoje, a deputada social-democrata Emília Cerqueira admitiu que pode sido ela inadvertidamente a registar José Silvano quando entrou no computador com a password do secretário-geral do partido para consultar documentos partilhados.

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Calendário: Operação arranca na segunda-feira e termina a 22 de novembro

  • ECO
  • 9 Novembro 2018

O encaixe desta emissão vai servir para fazer o reembolso de uma outra emissão que vence no dia 26 de novembro. Operação arranca segunda-feira e investidores podem subscrever títulos até dia 22.

Calendário da oferta do Sporting.D.R.

O Sporting vai pagar um juro de 5,25% para emitir 30 milhões de euros em obrigações, anunciou esta noite a SAD num prospeto enviado à CMVM. A operação arranca já esta segunda-feira, 12 de novembro, às 8h30, e prolonga-se até 22 de novembro às 16h30.

O empréstimo terá a duração de três anos e o reembolso será efetuado de uma só vez, a 26 de novembro de 2021. O encaixe desta emissão vai servir para fazer o reembolso de uma outra emissão que vence no dia 26 de novembro. Recorde-se que a SAD aprovou, em assembleia geral de obrigacionistas, o adiamento do reembolso de uma emissão de obrigações no valor de 30 milhões de euros que vencia em maio, afetando mais de quatro mil credores.


As obrigações que vão ser vendidas (6 milhões de obrigações, a 5 euros cada) vão estar cotadas em bolsa e o Sporting diz que “pretende que a admissão à negociação aconteça com a maior brevidade possível, sendo previsível que a mesma ocorra no dia 26 de novembro de 2018, após obtenção de autorização por parte da Euronext”.

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Ministério Público constitui sete arguidos na sequência de queixa do Benfica entre eles Pinto da Costa

  • Lusa
  • 9 Novembro 2018

O Ministério Público constituiu hoje sete arguidos no processo que teve origem numa queixa do Benfica e sobre o qual foi hoje ouvido o presidente do FC Porto no DCIAP.

O Ministério Público constituiu esta sexta-feira sete arguidos no processo que teve origem numa queixa do Benfica e sobre o qual foi hoje ouvido o presidente do FC Porto no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

“No âmbito de inquérito que teve origem numa queixa apresentada pelo Sport Lisboa e Benfica, foram, hoje, constituídos e interrogados sete arguidos. Estes arguidos encontram-se indiciados pela prática do crime de ofensa a pessoa coletiva, estando, ainda, um deles indiciado pela prática crime de violação de correspondência”, indica uma nota publicada na página da internet do DCIAP, sem mencionar o nome dos arguidos.

O presidente portista, Pinto da Costa, e vários administradores da SAD portista, nomeadamente Fernando Gomes, compareceram hoje no DCIAP, em Lisboa, para serem ouvidos na sequência da queixa apresentada pelo Benfica sobre a divulgação de correspondência do clube da Luz.

O DCIAP esclarece ainda que este inquérito “é distinto do designado ‘caso dos e-mails’, no qual se investigam crimes de corrupção e, como já foi tornado público, tem um arguido constituído”.

Pinto da Costa esteve na manhã de hoje, durante cerca de 40 minutos, nas instalações do DCIAP, sem prestar declarações aos jornalistas.

A nota esclarece ainda que as diligências de hoje tiveram lugar no DCIAP, por se realizarem no âmbito de um inquérito que está atribuído à equipa que coordena as investigações relacionadas com crimes praticados no âmbito da atividade de competição desportiva de futebol e de crimes com aqueles conexos.

“Como foi oportunamente informado, tal equipa foi constituída, por despacho da Procuradora-Geral da República, para que a investigação desses crimes se desenvolvesse com conhecimento global do fenómeno, de forma concentrada, integrada e coordenada, competindo-lhe decidir quais as investigações que lhe ficam afetas e quais as que devem ser investigadas noutros departamentos do Ministério Público”, acrescenta o DCIAP.

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Sporting paga juro de 5,25% para vender 30 milhões de dívida

O Sporting vai pagar um juro de 5,25% no empréstimo obrigacionista de 30 milhões de euros. Operação arranca já na segunda-feira e investidores poderão subscrever títulos até dia 22.

Frederico Varandas, presidente do Sporting.

O Sporting vai pagar um juro de 5,25% no empréstimo obrigacionista no valor de 30 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira a SAD no prospeto publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). “Os juros das Obrigações vencer-se-ão semestral e postecipadamente, com pagamento a 26 de maio e 26 de novembro de cada ano de vida das obrigações”, explica a SAD.

O empréstimo terá a duração de três anos e o reembolso será efetuado de uma só vez, a 26 de novembro de 2021. A operação arranca já na segunda-feira e os investidores poderão subscrever os títulos até dia 22.

O encaixe desta emissão vai servir para fazer o reembolso de uma outra emissão que vence no dia 26 de novembro. Recorde-se que a SAD aprovou, em assembleia geral de obrigacionistas, o adiamento do reembolso de uma emissão de obrigações no valor de 30 milhões de euros que vencia em maio, afetando mais de quatro mil credores.

“O produto líquido da presente oferta destina-se ao reembolso do empréstimo obrigacionista denominado ‘Sporting SAD 2015-2018’, no montante de €30.000.000, que se vence em 26 de novembro de 2018 e ao financiamento da atividade corrente da Sporting S.A.D”, confirma a SAD no prospeto da operação enviado esta sexta-feira à CMVM.

O adiamento aconteceu numa altura em que o clube atravessava uma crise profunda, na sequência das polémicas com Bruno de Carvalho e dos acontecimentos de violência na Academia de Alcochete.

Calendário da operação de venda de dívida

As obrigações que vão ser vendidas (6 milhões de obrigações, a 5 euros cada) vão estar cotadas em bolsa e o Sporting diz que “pretende que a admissão à negociação aconteça com a maior brevidade possível, sendo previsível que a mesma ocorra no dia 26 de novembro de 2018, após obtenção de autorização por parte da Euronext”.

As ordens de subscrição devem ser apresentadas para um montante mínimo de 100 euros, correspondente a 20 obrigações e, a partir desse montante mínimo, devem ser expressas em múltiplos de 5 euros, correspondente a uma obrigação. “O montante máximo de obrigações que pode ser subscrito por cada investidor está limitado ao montante máximo das obrigações disponíveis para subscrição e ao processo de rateio descrito abaixo”, lê-se no prospeto da operação.

O Sporting também elenca uma série de riscos a que poderão estar sujeitos os investidores que optarem por comprar a dívida da SAD, tais como o risco de liquidez, de financiamento, da possibilidade de os resultados desportivos serem maus ou de os processos judiciais (o Sporting dá o exemplo dos de Alcochete e Cashball) terem decisões adversas para os interesses do clube.

(Notícia atualizada às 20h56)

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SAG triplica prejuízos para 12,4 milhões de euros. Futuro pode estar em risco

A empresa de João Pereira Coutinho viu os prejuízos crescerem nos primeiros nove meses do ano e diz que não há garantia de continuidade do grupo.

A SAG Gest fechou os primeiros nove meses do ano com prejuízos de 12,4 milhões de euros, um valor que compara com os 3,8 milhões de euros, também negativos, registados em igual período do ano anterior, anunciou a empresa em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa de João Pereira Coutinho adianta que “continuou a verificar-se, durante o terceiro trimestre de 2018, a situação do risco de liquidez, que contribuiu para o declínio da atividade operacional da subsidiária SIVA”.

A SAG assegura que continua empenhada em procurar soluções que permitam garantir “a sustentabilidade das principais atividades desenvolvidas na área do comércio e distribuição automóvel, pelo que têm vindo a ser desenvolvidas e aprofundadas conversações no quadro de um processo negocial alargado envolvendo potenciais investidores e stakeholders“.

Apesar desses esforços, a empresa alerta que o desfecho do processo negocial não se encontra ainda garantido “não existindo até à presente data, qualquer decisão ou acordo, nem garantia de que os termos de um eventual acordo venham a permitir salvaguardar a continuidade do grupo SAG Gest tal como presentemente tem vindo a operar ou de que tal acordo venha a existir no futuro“.

A par da queda verificada nos lucros, também o volume de negócios caiu 5,8% para os 446,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Já o EBITDA, para o período em análise, foi negativo em 472 milhões de euros, valor que compara com os 11, 37 milhões de euros positivos em igual período do ano anterior.

A dívida do grupo a 30 de setembro era de 122,8 milhões, um valor sensivelmente inferior ao registado em dezembro de 2017, altura em que atingia os 125,2 milhões de euros.

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Ajudas de custo engordam salários dos deputados em 37% este ano

Sempre que um deputado marca presença no Parlamento, recebe uma ajuda de custo. Este pagamento soma ao salário. O Orçamento da AR para 2018 prevê que em ajudas de custo sejam gastos 3,7 milhões.

O Parlamento prevê gastar este ano 3,7 milhões de euros em ajudas de custo pagas a deputados. Este valor engorda em 37% o montante orçamentado para o pagamento de vencimentos. As ajudas de custo são auferidas pelos deputados sempre que marcam presença na Assembleia da República, um tema que ganhou destaque esta semana com a polémica em torno do caso de José Silvano.

O Expresso noticiou a 3 de novembro que o deputado do PSD tinha a presença registada nos serviços da Assembleia nos plenários de 18 e 24 de outubro apesar de não ter estado na Assembleia nesses dias. Esta sexta-feira, a deputada Emília Cerqueira assumiu que registou “inadvertidamente” a presença de José Silvano ao usar o seu computador para aceder a ficheiros de trabalho. E confessou ter passwords de alguns deputados, sinalizando assim que este é um comportamento mais usual.

Sempre que um deputado marca a sua presença nos trabalhos parlamentares recebe uma ajuda de custo que acresce ao seu salário. O Orçamento da Assembleia da República para 2018 prevê que este ano sejam gastos dez milhões de euros em vencimentos ordinários de deputados. Para ajudas de custo estão previstas 3,7 milhões de euros. Ou seja, a despesa da Assembleia com este tipo de suplemento aumenta massa salarial em 37%.

No entanto, as ajudas de custo não são distribuídas de forma igual pelos deputados. Tudo depende de onde está a residência do deputado. “Os deputados que residam fora dos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Loures, Sintra, Vila Franca de Xira, Almada, Seixal, Barreiro, Amadora e Odivelas têm direito à ajuda de custo fixada para os membros do Governo, abonada por cada dia de presença em reunião plenária, de comissões ou em outras reuniões convocadas pelo Presidente da Assembleia da República e mais dois dias por semana”, diz a lei. Esta compensação é de 69,19 euros.

No entanto, “os deputados que residam nos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Loures, Sintra, Vila Franca de Xira, Almada, Seixal, Barreiro, Amadora e Odivelas têm direito a um terço da ajuda de custo fixada” para os de fora, ou seja, 23,06 euros.

Em 2017, as ajudas de custo previstas no Orçamento da Assembleia para os deputados era de 3,4 milhões de euros que se juntavam aos dez milhões para pagamento de vencimentos ordinários.

O PSD recusou esta semana ter havido um aproveitamento de dinheiros públicos por parte de José Silvano, referindo que a presença do secretário-geral noutras atividades parlamentares na manhã dos dias em causa já garantiam por si só o recebimento das ajudas de custo.

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Anunciantes reprovam acordo entre RTP, SIC e TVI com Gfk

Para os anunciantes, é lamentável que CAEM, uma instituição de autorregulação que "tem dado provas da sua utilidade", seja colocada em causa. 

Os anunciantes estão em rota de colisão com as três principais estações de televisão portuguesas. Perante o acordo estabelecido à margem da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), entre as televisões RTP, SIC e TVI com a Gfk — para que a empresa continue a medir as audiências televisivas por mais um ano — a Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) diz-se surpreendida e lamenta a decisão.

Para a APAN, o acordo “materializa o rompimento unilateral por parte dos operadores televisivos em sinal aberto do consenso entre os principais stakeholders do mercado, mantido desde há oito anos no seio da CAEM”, pode ler-se no comunicado.

O acordo “permitiu o estabelecimento de soluções técnicas merecedoras da confiança de todos os interessados, contribuindo para o desenvolvimento da atividade publicitária e facilitando o financiamento da atividade televisiva”. Por esse motivo, os anunciantes não aceitam e lamentam que a CAEM, uma instituição de autorregulação que “tem dado provas da sua utilidade”, seja colocada em causa.

Manuela Botelho, secretária-geral da APAN, afirma que a associação “foi sempre intransigente na defesa de um modelo de medição de audiências fiável e transparente, adaptado aos novos desenvolvimentos tecnológicos, já que eles são incontornáveis para planear e aferir os resultados dos investimentos feitos na promoção de produtos e serviços”.

A RTP, SIC e TVI anunciaram na semana passada o acordo com GfK, de forma de garantir a estabilidade no mercado. Na altura, num comunicado conjunto, as três televisões generalistas “reiteram a importância da existência de um serviço de medição de audiências televisivas que seja transparente, fiável e independente”.

Esta decisão surgiu na sequência do fim, no próximo dia 31 de dezembro, do contrato de prestação de serviços de medição de audiências celebrado entre a CAEM e tendo em conta que não havia “um entendimento relativamente à renovação ou prorrogação do mesmo”, entre as partes.

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Martifer vai construir dois navios de Expedição Polar por 118 milhões de euros

A empresa presidida por Carlos Martins viu adjudicado à sua participada West Sea Estaleiros Navais, pela Mystic Cruises, um contrato para a construção de dois navios de Expedição Polar.

A Martifer ganhou um concurso para a construção de dois navios de expedição polar. O negócio está avaliado em 118 milhões de euros, deu conta a empresa em comunicado enviado ao mercado.

A Martifer informa sobre a adjudicação à sua participada West Sea Estaleiros Navais, pela Mystic Cruises, de um contrato para a construção de dois navios de Expedição Polar, no valor total estimado de 118 milhões de euros”, especifica o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários nesta sexta-feira.

O grupo presidido por Carlos Martins especifica que os “navios de Expedição Polar Classe ‘Ice’ da classe EXPLORER serão construídos com base no Código Polar (classe de gelo) e equipados com um sistema de Propulsão Híbrida, tendo capacidade para acomodar 200 passageiros e 112 tripulantes, com os mais elevados padrões de conforto”.

Este negócio é conhecido pouco mais de dois meses depois de a empresa ter reportado uma quebra acentuada nos seus lucros do primeiro semestre. A 30 de agosto, a empresa que está cotada na bolsa nacional reportou lucros de 400 mil euros, uma descida de 94% face ao período homólogo.

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