Tecnológicas norte-americanas enviam carta para evitar novas tarifas de Trump

Cisco, Dell, Hewlett Packard Enterprise e Juniper Networks pedem que a medida de Trump, de não impôr novas taxas à China, não se concretize. Pelo contrário, as quatro tecnológicas sugerem negociação.

Convencer o presidente dos Estados Unidos da América (EUA) a não avançar com novas taxas sobre as importações chinesas, no valor de 200 mil milhões de dólares, é o grande objetivo destas empresas, que uniram forças para fazer um último esforço. Quatro importantes tecnológicas norte-americanas decidiram enviar uma carta, na passada quinta-feira, ao representante do comércio dos EUA, Robert Lighthizer.

De acordo com o Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês), Cisco, Dell, Hewlett Packard Enterprise e Juniper Networks pedem, na carta conjunta, que a administração não imponha mais tarifas à China, sugerindo, pelo contrário, que Trump volte a negociar com o maior país da Ásia Oriental.

O principal argumento descrito na carta é que o aumento nos preços teria um impacto negativo quer nos consumidores, como nas pequenas empresas, centros de dados e fornecedores de serviços de internet. Para estas empresas, as tarifas dificultariam a inovação no país, inclusive inovações importantes para o Governos americano, como a computação em nuvem e o lançamento da rede 5G.

“Se o United States Trade Representative (USTR) [Gabinete do Representante de Comércio dos EUA, em português] impusesse uma tarifa adicional de 10% a 25% sobre produtos e acessórios de rede, isso causaria graves danos económicos e desproporcionais aos interesses dos EUA, incluindo às nossas empresas, aos trabalhadores e aos clientes”, lê-se na carta dirigida a Robert Lighthizer.

O Gabinete do Representante do Comércio dos Estados Unidos da América ainda não se pronunciou sobre o pedido das empresas norte-americanas, não prestando qualquer comentário.

Terminou na passada quinta-feira o período de consulta pública sobre o plano de Donald Trump de impor novas tarifas, sendo que o líder da Casa Branca já tinha avisado que pretendia mesmo avançar com esta medida assim que o período de consulta encerrasse. Até ao momento, contudo, Trump não adiantou se o plano segue em frente ou não.

A China já alertou que será forçada a retaliar caso os EUA ignorarem a resistência na consulta pública e imponham mesmo novas taxas, afirmou Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio da China, numa conferência de imprensa, na quinta-feira.

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Revista de imprensa internacional

Grupos tecnológicos norte-americanos escreveram uma carta a pedir proteção das tarifas chinesas. Um ataque informático à British Airways fez cair as ações da empresa-mãe IAG

Gigantes tecnológicas norte-americanas unem-se para pedir proteção das tarifas chinesas. No Reino Unido, o grupo que detém a British Airways está a lidar com um ataque informático que fez as ações derraparem. Já é também conhecida a data de apresentação para os novos smartphones da Google. Estes são alguns dos temas que estão a marcar a atualidade internacional.

Financial Times

Empresas norte-americanas tentam escapar às tarifas chinesas

Os grupos norte-americanos Cisco, Dell, Hewlett Packard Enterprise e Juniper Networks juntaram forças e escreveram uma carta a Robert Lighthizer, o representante comercial dos EUA, a pedir para ficarem de fora das tarifas chinesas sobre 200 mil milhões de dólares de produtos. A preocupação das empresas é que as tarifas aumentem os preços dos produtos e levem a cortes nos postos de emprego.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Dona da British Airways afunda depois de ataque informático

A companhia aérea britânica foi alvo de um ataque informático que conseguiu obter dados sobre 380 mil pagamentos. Os hackers tiveram acesso a informações de reservas feitas entre 21 de agosto e 5 de setembro. Como resultado, as ações da empresa-mãe IAG já estiveram a cair 5,8%, e estão agora a deslizar 3%.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Mattel, dos bonecos, vai criar uma divisão para fazer filmes

A fabricante de brinquedos Mattel segue os passos de empresas como a Lego e a Hasbro, e expande-se para o cinema. Vai lançar filmes com base em marcas e produtos como a Barbie e os Hot Wheels. A produtora Robbie Brenner, responsável por filmes como o Dallas Buyers Club, será a CEO da nova empresa.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Business Insider

Google vai revelar novos smartphones em outubro

Será a 9 de outubro que se vão conhecer os novos telemóveis Pixel, desenvolvidos pela Google. O evento costuma realizar-se em São Francisco, mas pela primeira vez será em Nova Iorque. Entretanto, foram revelados alguns dados sobre os novos produtos. Na apresentação é esperado que a empresa norte-americana confirme o novo Pixel 3 em tamanho normal e XL.

Leia a notícia completa na Business Insider (acesso gratuito/conteúdo em inglês).

TechCrunch

Huawei manipulou resultados dos testes de desempenho

A fabricante eletrónica chinesa terá feito alterações que não são permitidas nos telemóveis para terem uma melhor performance durante os testes. Como resultado, os aparelhos em causa, os P20, P20 Pro, Nova 3 e Honor Play, já foram retirados da lista de melhores smartphones da aplicação 3DMark, detida pela UL.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre/conteúdo em inglês).

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British Airways atacada. Dados financeiros e pessoais de 380 mil clientes foram roubados

  • ECO
  • 7 Setembro 2018

O roubo destes dados ocorreu durante uma falha informática que afetou as reservas feitas no site e na aplicação móvel da British Airways, entre os dias 21 de agosto e 5 de setembro.

A British Airways foi alvo de um ataque informático que ameaça a segurança de milhares de clientes. A imprensa internacional dá conta de que foram roubados os dados pessoais e financeiros de 380 mil clientes que fizeram reservas na companhia aérea britânica nas últimas semanas.

Segundo a International Airlines Group (IAG), que detém a companhia aérea, citada pela Reuters, o roubo destes dados ocorreu durante uma falha informática que afetou as reservas feitas no site e na aplicação móvel da British Airways, entre os dias 21 de agosto e 5 de setembro.

Em causa estão os dados de 380 mil pagamentos feitos através de cartão de crédito, que foram roubados, segundo a empresa.

Em comunicado após o sucedido, o presidente executivo da British Airways, Alex Cruz, pediu desculpa e garantiu que a companhia “leva muito a sério a proteção dos dados dos seus clientes”. Os investidores não gostaram: as ações caem 2,26% para os 665,8 pences de libra.

A empresa assegura ainda que não foram roubadas informações sobre as viagens ou detalhes dos passaportes, mas aconselha todos os clientes que tenham feito reservas no período afetado a contactarem com seus bancos.

“Nós vamos indemnizar (os clientes) por todos os danos que possam ter sofrido”, disse o diretor-geral da British Airways, Alex Cruz, em entrevista à rádio BBC 4 acrescentando que os clientes afetados vão ser contactados de “forma prioritária”.

Esta não é a primeira vez que a empresa é afetada por um ataque informático de larga escala. Em maio de 2017, sofreu um falha de sistema, causada por um problema de fornecimento de energia perto do aeroporto de Heathrow, em Londres, e que afetou 75 mil passageiros num dos aeroportos mais movimentados da Europa.

Na altura, a British garantiu que iria tomar medidas para que um incidente semelhante não se repetisse, mas, em julho do mesmo ano, viu-se obrigada a cancelar e atrasar voos no mesmo aeroporto, novamente por problemas no sistema informático.

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Centeno: “Portugal tem cumprido todas as metas orçamentais”

  • Lusa
  • 7 Setembro 2018

À entrada para a reunião do Eurogrupo em que Portugal está na agenda, Mário Centeno salienta que o desempenho da economia portuguesa tem sido muito positivo". E que o país tem cumprido as metas.

O ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, sublinhou, em Viena, que Portugal tem cumprido todas as metas orçamentais estabelecidas, considerando naturais os alertas das instituições sobre a consolidação das finanças públicas.

Centeno, que falava à entrada para a reunião de “rentrée” do Eurogrupo, a que vai presidir na capital austríaca, apontou que “Portugal está na agenda, na base da missão pós-programa que as instituições realizaram há uns meses em Portugal” (em junho), e comentou que a principal conclusão é que “o desempenho da economia portuguesa nas suas diferentes facetas tem sido muito positivo”.

Questionado sobre os alertas deixados pela Comissão Europeia e Banco Central Europeu no relatório da missão relativamente ao aumento nas despesas com pessoal – como o descongelamento das carreiras dos professores -, Centeno respondeu que “os desenvolvimentos orçamentais em Portugal têm cumprido todas as metas que são estabelecidas nos Orçamentos do Estado” e “esse é o tom mais importante neste momento de avaliação”.

“Quando fazemos uma avaliação, temos sempre presente o que pode ser o futuro e temos que ter presente que é necessário estarmos preparados para esse futuro, e este é sempre o tom com que a discussão é feita no Eurogrupo. Neste sentido, o caso de Portugal não é diferente de outros países. Temos que continuar no trabalho que tem sido feito com os resultados que têm sido demonstrados nesta missão”, disse.

Comentando a agenda da reunião de “rentrée” do Eurogrupo, Mário Centeno sublinhou ainda que é altura de “retomar a agenda de reforma da área do euro”, agora com “um mandato muito claro, na sequência da cimeira (do Euro) de junho”.

“Temos que adicionar detalhes e substância nas diferentes áreas da reforma, e, com sabem, esta é uma agenda absolutamente crucial para tornarmos a área do euro mais resiliente”, afirmou.

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Líder da Uber Portugal vai passar para a Eats

  • ECO
  • 7 Setembro 2018

Em Portugal, o objetivo é fazer com que este serviço de entrega de comida ao domicílio, atualmente presente apenas em Lisboa e no Porto, chegue a outras cidades.

Rui Bento, atualmente diretor-geral da Uber para o mercado ibérico, vai sair desta operação para passar a liderar a Uber Eats na região do sul da Europa, avança o Jornal Económico na edição desta sexta-feira.

O cargo foi assumido no início deste mês por Rui Bento, hoje com 34 anos e a trabalhar na Uber desde 2014. “Sou constantemente surpreendido com a adesão que a Uber tem tido desde que chegou a Portugal”, diz o responsável ao mesmo jornal.

Hoje, a plataforma conta com cerca de 6.500 motoristas ativos nas cidades portuguesas, prestando já quatro serviços no país: começou com o UberBlack, seguiram-se o UberX e o UberGreen e, mais recentemente, o Uber Eats, que chegou a Lisboa em novembro de 2017.

Desde então, o Uber Eats já se expandiu para o Porto e conta com cerca de 700 restaurantes parceiros. O objetivo, antecipa Rui Bento, é fazer com que este serviço chegue a outras cidades do país.

Em comunicado entretanto enviado às redações, a Uber Portugal informa que irá agora procurar “um novo gestor para continuar a desenvolver o negócio em Portugal”. Para além disso, “a empresa continua à procura de reforçar as suas equipas em Portugal, com oportunidades de carreira na equipa do Uber Eats em Portugal, e com diversas outras posições em aberto no centro de excelência da Uber em Lisboa”.

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Fidelidade já começou a vender casas. Nova lei aguarda reformulação

  • ECO
  • 7 Setembro 2018

O processo de venda da carteira de imóveis da Fidelidade está "em fase avançada" e a seguradora espera concluí-lo até ao final do ano. Estão em causa duas mil frações, a maioria das quais arrendadas.

A Fidelidade já começou a vender as casas que fazem parte do portefólio de cerca de dois mil imóveis que decidiu vender em bloco, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) esta sexta-feira. Por esta altura, e ainda antes de avançar uma nova lei que vem reforçar o direito de preferência dos inquilinos, já há imóveis transacionados e várias outras escrituras em preparação.

Em causa está um portefólio de 277 imóveis com cerca de duas mil frações, grande parte delas de uso residencial e arrendadas. Esta carteira de imóveis foi colocada à venda no final do ano passado, com o objetivo de reforçar a solvência da companhia de seguros, e acabou por ser vendida ao fundo norte-americano Apollo.

Depois de anunciada esta venda, que coloca em risco de despejo centenas de inquilinos, os partidos da esquerda aprovaram uma lei que viria reforçar o direito de preferência dos inquilinos em caso de venda dos imóveis, clarificando que este direito existe mesmo que o edifício em causa não esteja dividido em frações autónomas, registadas separadamente. A lei vinha garantir que, mesmo nesses casos de vendas em bloco, os inquilinos teriam direito de preferência sobre a fração em que habitam, caso o proprietário queira vendê-la.

A lei acabou, contudo, por ser vetada por Marcelo Rebelo de Sousa, e não chegou a ser reformulada a tempo das férias parlamentares. Assim, vai voltar a ser discutida este mês. Mas, antes de ser redesenhada e enviada de novo para promulgação do Presidente da República, a Fidelidade já está avançar com algumas vendas, pelo que os inquilinos das frações em causa já não poderão beneficiar desta nova lei.

Ao Negócios, a seguradora refere apenas que está “em fase de realização avançada do processo” e que espera “encerrá-lo totalmente até ao final do ano, sempre no respeito da lei”.

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Onde estão os vistos gold? Lisboa, Cascais e Sintra concentram 90%

  • ECO
  • 7 Setembro 2018

Lisboa, Cascais e Sintra foram os concelhos mais escolhidos por residentes com vistos "dourados". Não se encontram concelhos do interior entre os locais eleitos.

Os vistos gold podem mudar. O Governo está a estudar alterações ao regime de autorizações de residência para atividade de investimento, que se concentram maioritariamente na zona da Grande Lisboa.

Nove em cada dez novos residentes foram para os concelhos de Lisboa, Cascais e Sintra, e a capital representa dois terços do total de autorizações concedidas, entre 2013 e junho de 2018, segundo escreve o Observador (acesso livre).

A seguir a Lisboa, o concelho de Cascais foi o segundo mais escolhido a nível nacional, com 737 residentes com vistos dourados. Sintra, Oeiras e Loures ocupam os lugares seguintes na lista. Já o Porto contabiliza 37 vistos para residência, e não se encontram concelhos do interior entre os escolhidos.

Esta informação foi conhecida numa resposta do gabinete do ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita, a um requerimento apresentado por José Manuel Pureza, deputado do Bloco de Esquerda.

Dados do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) revelam que a larga maioria dos vistos gold é atribuído em resultado do investimento no mercado imobiliário.

Os números deste ano indicam que houve 1.328 autorizações de residência para reagrupamento familiar e a renovação de 2.908 títulos de residência. Só foram dadas 726 autorizações de residência para investimento este ano, mas no primeiro semestre foram concedidas apenas 10 vistos por criação de postos de trabalho.

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Bolsa de Lisboa em queda pela nona sessão. É o maior ciclo de quedas desde 2011

A bolsa nacional encaminha-se para a nona sessão consecutiva de quedas, o maior ciclo de quedas desde agosto de 2011. Energia está a pesar.

Sobe, desce, sobe. Está a ser uma sessão volátil nos mercados europeus, contagiando a praça portuguesa. Depois de um arranque negativo, as bolsas começaram a valorizar, recuperando das quedas recentes. Mas a recuperação não está sustentada. Nem lá fora, nem cá dentro, com o PSI-20 a mergulhar novamente em terreno negativo, pressionado pelos títulos do setor energético.

Com as tensões comerciais mundiais, mas também a crise nos mercados emergentes, os índices no Velho Continente variam entre ganhos e perdas. O Stoxx 600 avança 0,1%, mas há várias praças em queda, exemplo da de Itália, que cai 0,27%. Em Lisboa, o PSI-20 chegou a ganhar, mas recua, agora, 0,06% para os 5.258,70 pontos. Encaminha-se para a nona sessão consecutiva de quedas, o maior ciclo de quedas desde agosto de 2011.

A pesar no desempenho do índice nacional estão os títulos do setor energético, com a EDP a ceder 0,24% para 3,286 euros. A EDP Renováveis também cai, assim como a Galp Energia que perde 0,06% para 16,39 euros, num dia em que o petróleo recua nos mercados internacionais.

A maior queda da sessão pertence à Mota-Engil, que segue a tendência recente, mas a pesar na bolsa estão títulos como a Semapa, que cai mais de 0,5%, mas também o BCP que recua 0,32% para 24,92 cêntimos.

Em sentido inverso, a impedir uma queda mais acentuada, apenas quatro cotadas. Se a Semapa cai, a Navigator e a Altri avançam, assim como os CTT. A Jerónimo Martins destaca-se tendo em conta o peso que tem no índice de referência nacional ao somar 0,36% para os 12,475 euros.

(Notícia atualizada às 8h22 com mais informação)

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Hoje nas notícias: Fidelidade, professores e precários

  • ECO
  • 7 Setembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A fechar esta semana, novidades sobre a negociação entre Governo e professores, que aceitam trocar tempo de serviço por uma antecipação da reforma. Ainda no campo político, o Bloco de Esquerda apresentou uma proposta para evitar a exclusão dos precários do Estado sem as habilitações exigidas da integração nos quadros. Destaque também para a Fidelidade, que já começou a vender as casas do seu portefólio de cerca de dois mil imóveis.

Fidelidade já começou a vender casas

A Fidelidade já começou a vender as casas que fazem parte do portefólio de cerca de dois mil imóveis que decidiu vender em bloco. Já há imóveis transacionados e várias outras escrituras em preparação. Nestes casos, os inquilinos já não poderão beneficiar da nova lei que vem reforçar o direito de preferência em caso de venda por parte de quem arrenda as casas. O diploma foi devolvido sem promulgação pelo Presidente da República, mas os partidos preparam uma nova redação e está já marcado um debate para o próximo dia 21 de setembro. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Avante deu prejuízo de um milhão em quatro anos

A Festa do Avante!, evento de angariação de fundos organizado pelo PCP, registou um prejuízo de 941 mil euros nos últimos quatro anos. O evento comunista passou a registar prejuízos em 2014, depois de vários anos de lucros. Entre 2003 e 2013, a festa deu um lucro de 4,2 milhões de euros, não sendo claro o que levou a que as contas começassem a deteriorar-se a partir desse ano. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

90% dos vistos gold estão Lisboa, Cascais ou Sintra. Quase nenhum cria emprego

Quase 90% das autorizações de residência por investimento imobiliário (ARI), os chamados vistos gold, concentram-se nos concelhos de Lisboa, Cascais e Sintra, com a capital a representar dois terços do total de autorizações concedidas. Os dados constam de uma resposta enviada ao Bloco de Esquerda pelo Governo, que está agora a avaliar alterações a este regime. Os dados revelam também o fracasso deste programa na criação de emprego, anunciado como um dos grandes objetivos quando foi criado pelo governo PSD/CDS. Este ano, foram concedidas 726 ARI. Destas, até ao final do primeiro semestre, só 10 foram vistos por criação de postos de trabalho. Leia a notícia completa no Observador.

Bloco quer evitar exclusão de precários do Estado

O Bloco de Esquerda entregou à Assembleia da República, na quinta-feira, um projeto de resolução para garantir que é resolvido o problema dos trabalhadores precários do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), excluídos dos concursos por não terem as habilitações exigidas. O objetivo dos bloquistas é evitar que esta questão se coloque noutros serviços abrangidos pelo Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP). O projeto será discutido a 12 de setembro na especialidade e deverá ser votado em plenário uma semana depois. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Professores aceitam trocar tempo de serviço por antecipação da reforma

O Governo e os sindicatos que representam os professores regressam esta sexta-feira às negociações para alcançarem um acordo sobre o descongelamento de carreiras. Os docentes querem recuperar nove anos, quatro meses e dois dias, enquanto o Governo considera que o congelamento durou apenas sete anos, propondo devolver cerca de 30% deste ano (dois anos, nove meses e 18 dias). Os professores rejeitam esta proposta, mas aceitam ceder: propõem trocar tempo de serviço por uma antecipação da reforma, se se garantir que essa alternativa será por opção de cada professor e não uma imposição. Leia a notícia completa no Correio da Manhã.

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Zero quer que todos os sacos descartáveis sejam taxados

  • Lusa
  • 7 Setembro 2018

Sacos descartáveis de venda final, como os utilizados para as frutas e legumes, devem ser taxados, diz a associação ambientalista Zero.

A associação ambientalista Zero defende a reutilização de embalagens de bebidas nos hotéis e restaurantes e que todos os sacos descartáveis de venda final, como os utilizados para as frutas e legumes, sejam taxados.

Estas são duas das propostas que constam do calendário com metas para reutilização de embalagens e limitações ao descartável apresentado pela Associação Sistema Terrestre Sustentável (Zero).

A associação propõe que todos os sacos descartáveis de venda final, independentemente do material em que são feitos, sejam taxados a partir de 1 de janeiro de 2020.

A Zero considera que se deve refletir sobre a melhor forma de os sacos muito leves usados nas frutas, legumes, carne ou peixe deixarem de ser gratuitos, além de defender que os cidadãos devem poder reutilizar os seus sacos, bem como usar outro tipo de embalagens ou caixas para o transporte dos alimentos.

Para esta associação, a redução da utilização de plástico descartável fóssil não deve conduzir à sua substituição por outros materiais, nomeadamente por plásticos biodegradáveis ou os bioplásticos, devendo, por isso, ser reduzido o consumo de todos os sacos.

Outras das propostas da Zero, que já foram apresentadas ao Ministério do Ambiente, passa pela reutilização de embalagens de bebidas no canal HORECA (estabelecimentos hoteleiros, de restauração e similares) a partir de 2021, incluindo propostas para que as bebidas refrigerantes, vinhos, sumos, cervejas e águas sejam sempre acondicionadas em embalagens reutilizáveis nos estabelecimentos hoteleiros, de restauração e similares.

No canal alimentar, como lojas e supermercados, a associação defende que deve ser aplicada a regra de disponibilizar em embalagens reutilizáveis as mesmas marcas e capacidades existentes no estabelecimento em embalagem descartável.

Segundo a Zero, esta medida deve ser aplicada a refrigerantes, sumos, cervejas e águas e “garantirá verdadeiramente o direito de opção do consumidor, que neste momento não é respeitado”.

A associação ambientalista defende ainda a definição de uma meta nacional de redução da quantidade de garrafas de plástico descartáveis colocadas no mercado de 30% até 2025 e 50% até 2030, como forma de incentivo para uma ação mais eficaz na promoção da reutilização de embalagens de bebidas.

Na área das embalagens descartáveis para bebidas, a ZERO propõe a criação de um sistema de ‘Deposit Return System’ (com depósito ou tara retornável), para recolher as embalagens de bebidas descartáveis (plástico, metal, cartão compósito) de forma generalizada a partir de 2021, associado a uma forte campanha de sensibilização e com a introdução de uma tara superior à aplicada na reutilização e claramente dissuasora do abandono ou deposição incorreta.

A associação defende também que seja proibida a disponibilização de utensílios descartáveis em restaurantes e outros estabelecimentos comerciais onde o consumo seja feito no local a partir de 2021 e que os utensílios do take away sejam reutilizáveis (mínimo 50% em 2021 e 75% em 2030), devendo ser sempre disponibilizados com uma tara com um valor que dissuada o seu abandono e incentive o seu retorno.

Estas propostas apresentadas pela Zero surgem após as metas da União Europeia sobre a gestão dos resíduos urbanos colocarem “grandes desafios” a Portugal devido aos “parcos resultados alcançados até ao momento”.

Neste sentido, a associação sustenta que Portugal tem que fazer “uma aposta clara na reutilização de embalagens” para prevenir a produção de resíduos, aumentar o tempo de vida útil dos materiais e avançar para o sistema de tara sobre as embalagens descartáveis de bebidas.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Marta Santos Silva
  • 7 Setembro 2018

Os acionistas da Pharol consideram participar no aumento de capital da Oi, os tripulantes da Ryanair decidem se voltam à greve e os professores negoceiam com o Governo. Saiba o que esperar esta sexta.

Mário Centeno está em Viena para uma reunião com os ministros das Finanças europeus, mas em Lisboa, no Ministério da Educação, é o seu colega Tiago Brandão Rodrigues que enfrenta a pressão dos professores na abertura das negociações após o verão. O Eurostat divulga o PIB dos países europeus para o segundo trimestre. Entretanto, os acionistas da Pharol reúnem-se para, entre outros temas, decidirem se participarão no aumento de capital da Oi. Na Ryanair, continua a tensão entre a administração e os trabalhadores, com mais um plenário dos segundos para decidir se avançam para uma nova greve. São cinco das grandes histórias que vão marcar esta sexta-feira.

Professores retomam negociações com ameaça de greve

Se não houver soluções apresentadas esta sexta-feira para a negociação da recuperação do tempo de serviço dos professores durante o período de congelamento das carreiras, a Fenprof já garantiu: avança para uma greve já em outubro e uma manifestação em Lisboa no dia 5 de outubro. Os professores reivindicam que os nove anos, quatro meses e dois dias de congelamento sejam contabilizados para efeito de progressão na carreira enquanto o Ministério tem sempre oferecido menos. No Ministério da Educação vai-se ficar a saber se desta vez há uma proposta diferente.

Portugal, a Europa e o PIB

No trimestre que terminou em junho, o PIB da Zona Euro e o da União Europeia cresceram 2,2%, um pequeno abrandamento relativamente ao mesmo período no ano anterior. Havia então 13 economias europeias a crescerem a um ritmo mais acelerado do que o português. Esta sexta-feira, o Eurostat divulga dados atualizados do PIB dos países europeus, e os diversos contributos, permitindo analisar como se comporta agora a economia portuguesa: continua acima da média europeia?

Eurogrupo discute oitava avaliação pós-programa a Portugal

Mário Centeno está em Viena, na Áustria, para mais um encontro com os ministros das Finanças da União Europeia. O presidente do Eurogrupo vai dirigir um encontro entre os ministros no qual vai ser discutida a oitava avaliação pós-programa de Portugal, que se refere à missão da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu que estiveram no país entre 5 e 12 de junho, e poderá emitir recomendações. Num evento no dia anterior, já em Viena, Centeno alertou que “apesar da atual expansão, os riscos e incertezas estão a aumentar”. “A escalada das tensões comerciais e o Brexit são algumas das nuvens no horizonte. Devem levar-nos a implementar as reformas que começámos com sentido de missão e urgência”, disse.

Pharol decide se participa no aumento de capital da Oi

Mantêm-se sobre a mesa os três tópicos avançados na convocatória, dos quais se destaca a intenção de acorrer ao aumento de capital da operadora brasileira Oi. De acordo com o documento, a participação da Pharol na empresa de telecomunicações brasileira poderá engordar dos atuais 26 milhões até mais de 55 milhões de euros. Esta última hipótese está sob os holofotes, uma vez que a Pharol detinha uma participação de 22% na Oi, mas essa posição baixou para 7,6% após a empresa ter decidido não participar na recapitalização da operadora brasileira através de conversão de dívida, primeira etapa dos dois aumentos de capital previstos no âmbito do plano de recuperação da empresa de telecomunicações brasileira.

Sindicatos europeus da Ryanair decidem: outra greve?

Os sindicatos da transportadora irlandesa Ryanair, que há meses travam uma luta pela aplicação da legislação nacional de cada país perante os direitos dos trabalhadores na empresa, assim como pelo fim de processos disciplinares por baixas médicas, encontram-se esta sexta-feira para trocar impressões e criar estratégias. Com o impasse com a empresa a manter-se, pelo menos para já, é possível que os trabalhadores optem por convocar mais uma paralisação.

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Centeno estuda dividendos da CGD no Orçamento de 2019

O Governo e a administração da CGD têm mantido conversações sobre a entrega de dividendos ao Estado já em 2019. Decisão precisa de aval de Bruxelas e Frankfurt. Banco público não pode correr riscos.

O Ministério das Finanças está a avaliar a possibilidade de contar com dividendos da Caixa Geral de Depósitos (CGD) como receita para o Orçamento do Estado (OE) para 2019, sabe o ECO. A operação não deverá ter a oposição da administração do banco público, mas ainda precisa do aval das instituições europeias. Se seguir a regra dos anos em que a Caixa remunerou o acionista – a última vez foi em 2010 -, os cofres públicos poderão encaixar um montante até 160 milhões de euros.

O dossiê está a ser estudado no âmbito da preparação do OE2019, mas estará ainda numa fase inicial. O ECO sabe que, tanto do lado do Governo como do lado da gestão do banco público, liderado por Paulo Macedo, a operação é vista com bons olhos. A entrega de dividendos seria percebida como uma vitória para as duas partes: significaria que Paulo Macedo estava a conseguir pôr o banco público a dar lucros de uma forma sólida e que o plano estratégico que o Governo negociou com Bruxelas – e que sustentou a recapitalização pública de quase 4.000 milhões de euros – estava a dar frutos.[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/lucros-da-cgd/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”139″ mce-placeholder=”1″ thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/lucros-da-cgd/thumbnail?version=1533051544260&locale=pt-PT&publisher=eco.pt” slug=”lucros-da-cgd”]

A vontade de retribuir o acionista Estado foi assumida pela atual administração desde que tomou posse, no início de 2017, e tem sido usada até como argumento para justificar a denúncia dos Acordos de Empresa com os trabalhadores. Paulo Macedo considera que a devolução do apoio público neste último aumento de capital é uma das prioridades, mas tem outra preocupação imediata: A saída da Caixa Geral de Depósitos do rating de ‘lixo’, condição também essencial para que as instituições europeias – e o mercado – considerem a possibilidade de autorizar a distribuição de dividendos.

A evolução das contas do banco público tem alimentado a ideia de a Caixa poder começar a entregar dividendos ao Estado. Em 2017, um ano antes do previsto, a CGD conseguiu um resultado líquido positivo de 52 milhões de euros. Já no primeiro semestre deste ano, os lucros foram de 194 milhões de euros. Se o segundo semestre decorrer em linha com os resultados recorrentes da primeira metade do ano, existe uma expectativa de lucros de cerca de 400 milhões de euros.

A última vez que o Estado recebeu dividendos da Caixa foi em 2010, quando lucros de 279 milhões de euros permitiram ao então presidente Faria de Oliveira entregar 170 milhões de euros aos cofres públicos. O resultado líquido expectável para este ano é superior, mas a entrega de dividendos, a acontecer, pode rondar um valor máximo de 160 milhões. Isto porque, segundo apurou o ECO, apesar de não existir uma regra para determinar a percentagem do lucro que é entregue ao acionista, o histórico aponta para um intervalo entre 20% e 40%.

Convencer Bruxelas e o BCE

Apesar de tanto o Governo como a CGD estarem confortáveis com a ideia, existe a consciência de que uma entrega de dividendos ao Estado tem de ser feita com cautela. É preciso convencer a Comissão Europeia, que validou uma recapitalização pública sem a considerar uma ajuda de Estado, de que o programa estratégico está a correr melhor do que o previsto. A antecipação em um ano da obtenção de lucros é um dos indicadores que pode ajudar na hora de construir a argumentação.

Além disso, será necessário provar que a entrega de dividendos ao Estado não vai pôr em risco a situação futura da Caixa. Ou seja, a Caixa não pode estar a remunerar o acionista para logo a seguir ter de pedir ajuda outra vez. Seria, outra vez, uma operação a ser analisada à luz das ajudas de Estado, com impacto possível nas contas públicas.

Uma entrega de dividendos ao Estado em 2019 significa também uma alteração ao plano estratégico, que formalmente tem de ser validada pela Comissão Europeia. O BCE, como supervisor da banca europeia, tem igualmente de validar esta opção da gestão do banco público. Num banco sistémico como é a Caixa ou o BCP, é o BCE “que tem que dar luz verde, à luz de um conjunto de especificações e critérios de volume de capital, entre outros”, disse fonte oficial do banco público ao ECO, remetendo a decisão para o Estado. “Depois da luz verde do BCE, é o acionista que decide se quer ou não ter dividendos.” “Os dividendos não são uma decisão da Caixa mais sim do acionista”, reforçou, sem querer assumir posição sobre o assunto.

O ECO questionou o Ministério das Finanças, que informou não se pronunciar sobre assuntos do OE2019 antes da sua apresentação a 15 de outubro.

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