Governo aceita criar uma comissão para avaliar custos do “descongelamento” de carreiras dos professores

  • Lusa
  • 11 Julho 2018

O Governo e os sindicatos de professores vão analisar os custos reais da recuperação do tempo de serviço congelado, criando para o efeito uma comissão técnica. Negociações continuam em setembro.

O Governo e sindicatos de professores vão analisar os custos reais da recuperação do tempo de serviço congelado, criando para o efeito uma comissão técnica cuja primeira reunião decorre na próxima semana, remetendo a continuidade das negociações para setembro.

Esta foi a principal novidade saída de uma reunião entre sindicatos de professores e Governo, com toda a equipa do Ministério da Educação e dois secretários de Estado das Finanças para discutir a recuperação do tempo de serviço congelado na carreira docente, a primeira do reatar de negociações.

“O Governo veio dizer que finalmente aceita que se crie uma comissão técnica para apurar quanto custa afinal o descongelamento”, disse Mário Nogueira, num palanque montado frente ao Ministério da Educação (ME), perante cerca de um milhar de professores que ali se manifestou enquanto decorria a reunião.

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Guerra comercial voltou em força. Wall Street fecha no vermelho

As preocupações comerciais arrastaram as bolsas americanas para o vermelho. Nem a expectativa com ganhos na época de resultados segurou os índices. Petróleo cai 6%.

As principais bolsas norte-americanas caíram, esta quarta-feira, a exemplo do que aconteceu no mundo inteiro, resultado da ameaça de Trump de impor novas tarifas no montante de 200 mil milhões de dólares sobre as importações chinesas, mas também da quebra de 6% na cotação do petróleo.

O S&P500 fechou a sessão a desvalorizar 0,71% para os 2.774,02 pontos, o Dow Jones caiu 0,88% para os 24.700,45 pontos. Já o Nasdaq recuou 0,55% para os 7.716,61 pontos.

A guerra comercial, que nos últimos dias tinha sido desvalorizada pelos investidores na expectativa de que as cotadas listadas nos EUA possam obter ganhos avultados na época de resultados que agora se inicia, volta assim em força. A China já respondeu às ameaças de Trump acusando os Estados Unidos e intimidação e avisou que iria contra-atacar.

Apesar do tom de vermelho que veste Wall Street, a queda não atinge proporções tão elevadas como a registada no final de março e início de abril, quando a tensão à volta da guerra comercial levou o S&P500 a cair mais de 2% em quatro ocasiões.

Esta queda, segundo a Reuters é contida pela especulação de que Trump poderá mudar de ideias, uma vez que ainda faltam quase dois meses para as tarifas entrarem em vigor.

As empresas mais expostas à economia chinesa como a Boeing, Caterpillar e Chevron foram das mais penalizadas.

Também o preço do petróleo sofreu uma forte desvalorização ao cair 6%, pressionando as energéticas.

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Conselho Metropolitano do Porto critica atitude “birrenta e histérica” da ANMP

  • Lusa
  • 11 Julho 2018

O presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CmP) disse hoje que a ANMP agiu de forma “birrenta e histérica” só porque alguns contestaram os dados do processo de descentralização.

O presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CmP) disse hoje que a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) agiu de forma “birrenta e histérica” e sentiu-se “perseguida” só porque alguns autarcas contestaram os dados do processo de descentralização.

“A ANMP portou-se de forma birrenta e histérica com aquilo que foi um contrassenso ao anunciar que fecharam o processo de descentralização que só estava fechado na folha de Excel e mal fechado”, afirmou Eduardo Vítor Rodrigues, também presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, no final da reunião extraordinária do CmP.

O autarca adiantou que os 17 municípios que compõem o CmP decidiram encetar negociações com o Governo de António Costa e dialogar com todos, incluindo com a ANMP, desde que a associação pare com as “birras e as histerias” e as ideias de que está a ser “perseguida” só pelo facto de lhe dizer que os dados estão errados.

“Julgo que é necessária alguma humildade democrática para reconhecerem que erraram e para agilizarem rapidamente o processo”, referiu.

Eduardo Vítor Rodrigues avançou que dos 17 municípios da Área Metropolitana do Porto nenhum tem os dados corretos, sublinhando que isto acontece pelo país fora.

“Este processo de descentralização além de ser pequenino é completamente errado porque calculava valores na base de números errados em termos de assistentes técnicos e operacionais. O que pergunto é quem nos perdoaria se deixássemos passar este momento e, de hoje para amanhã, nos veríamos com fatura salarial superior àquilo que o Governo nos transfere, não temos de fazer fretes a ninguém, muito menos ao Estado Central”, sustentou.

Os recursos humanos e as infraestruturas estão “completamente” subavaliados, frisou, acrescentando que com os dados atuais “nada vai acontecer” porque estão errados.

O presidente do CmP explicou que os municípios querem a descentralização para prestar melhores serviços aos cidadãos e para se emanciparem.

“O que nos queremos é mostrar à ANMP que não temos complexos de superioridade em relação a ninguém, mas também não temos complexos de inferioridade, nem participamos em negócios políticos partidários em vésperas de eleições”, ressalvou.

Rui Moreira, independente, revelou no sábado que ia levar no próximo dia 24 à reunião do executivo camarário uma proposta de saída do município da ANMP, por considerar “inaceitável” o acordo fechado com o Governo sobre descentralização.

Segundo o autarca, em causa está “aquilo que parece ter sido um acordo” – do qual diz ter tido conhecimento “através da comunicação social” – entre a ANMP e o Governo, no âmbito da transferência de competências para as autarquias, acordo esse que “não contempla as preocupações legítimas que tinham sido defendidas por estes municípios e áreas metropolitanas”.

ANMP fala em equívoco de Rui Moreira

Numa “carta resposta”, a que hoje a Lusa teve acesso, o presidente da ANMP classificou hoje de “equívoco” a “perceção” e “avaliação” que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, fez sobre o “entendimento” com o Governo sobre descentralização.

“Certamente existiu algum equívoco na perceção e avaliação que vossa excelência faz do que está em causa neste momento e nesta temática tão relevante para os municípios portugueses”, lê-se na “carta resposta” que o presidente da ANMP, Manuel Machado (PS), enviou ao presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

Manuel Machado assegura, por seu turno, na “carta resposta” a Moreira, que “o entendimento obtido com o Governo na Lei das Finanças Locais radica no aumento das transferências financeiras para as autarquias” e que tal significa um acréscimo de cerca de “200 milhões de euros” em 2019, o que levará a que cerca de 85% dos municípios vejam “nova receita de IVA aumentar entre “5% e 10%” e os restantes entre 2% a 5%.

Machado explica também que as receitas adicionais não incluem as novas receitas/transferências decorrentes do processo de descentralização de competências para os municípios e que está a ser criado um “fundo de financiamento da descentralização.

Manuel Machado salienta ainda que a AMNP continua a trabalhar com o Governo o conteúdo dos “Decretos-Lei Setoriais” e assegura que há um “compromisso de reforçar o diálogo tendo em vista s conclusão de tal trabalho até 15 de setembro de 2018”.

Na terça-feira, e após uma reunião do conselho diretivo da ANMP, Manuel Machado afirmou que este organismo não se deixa “embrulhar em equívocos”, na sequência das tomadas de posição, nos dias anteriores, dos presidentes das câmaras do Porto e Vila Nova de Gaia sobre descentralização.

Depois de Moreira, e na segunda-feira, o presidente da Câmara de Gaia criticou, também numa carta, o acordo sobre descentralização assumido entre Governo e ANMP, considerando que toma as autarquias por “serviços de manutenção local do Estado” e “pode ser um presente envenenado”.

 

 

 

 

 

 

 

 

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MLGTS assessora transferência de Cristiano Ronaldo

A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, por intermédio de Carlos Osório de Castro e Paulo Rendeiro, assessorou a transferência do jogador no valor de 100 milhões de euros.

A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, por intermédio de Carlos Osório de Castro e Paulo Rendeiro, assessorou a transferência de Cristiano Ronaldo do Real Madrid para a Juventus, naquele que é, até agora, o negócio do ano do mercado futebolístico.

O clube de Turim vai pagar 100 milhões de euros pelo concurso do internacional português, montante que será liquidado em dois anos. A este valor acresce as verbas do mecanismo de solidariedade da FIFA (5 milhões) e encargos acessórios (7 milhões), perfazendo total de 112 milhões.

Cristiano Ronaldo assinou contrato de quatro temporadas, válido até 30 de junho de 2022.

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TAP abre programa de pré-reformas para tripulantes e trabalhadores de terra a partir dos 57 anos

  • Lusa
  • 11 Julho 2018

A TAP abriu um programa de pré-reformas para tripulantes de cabine e trabalhadores de terra, com idade a partir de 57 anos, sendo que só quem tem a partir de 63 anos receberá a totalidade da reforma.

A TAP abriu hoje um programa de pré-reformas para tripulantes de cabine e trabalhadores de terra, com idade a partir de 57 anos, sendo que apenas quem tem a partir de 63 anos receberá a totalidade da remuneração.

Numa circular enviada hoje aos trabalhadores, a que a Lusa teve acesso, o administrador da TAP, David Pedrosa, informa que “na sequência do processo de transformação em curso na companhia“, a transportadora irá dar início a um programa de pré-reformas, que termina em 30 de setembro.

Segundo a comunicação, “terão acesso a este programa os tripulantes de cabina e os trabalhadores de terra, em território português, que não requeiram substituição e/ou, situações devidamente aprovadas pela Comissão Executiva”, referindo que “a pré-reforma poderá ser recusada”.

Os trabalhadores com 63 ou mais anos a completar até ao final do ano podem aceder à pré-reforma com 100% da remuneração fixa, com 62 anos ficam com 95%, com 60 e 61 anos 90%, com 59 anos 85%, com 58 anos 80% e com 57 anos a remuneração fica pelos 70%.

“Para os tripulantes de cabina, o programa será faseado e só poderá ter efeitos a partir do momento em que esteja assegurada a respetiva operação da companhia. A primeira fase deste processo destina-se aos tripulantes com idade igual ou superior aos 63 anos”, refere a circular.

No entanto, todos os tripulantes interessados, abrangidos nas idades acima descritas, deverão manifestar o seu interesse neste momento.

Adicionalmente, acrescenta, “os trabalhadores que já atingiram a idade de reforma poderão beneficiar de um incentivo de passagem à reforma correspondente a sete salários, sendo que este incentivo apenas se aplica aos trabalhadores com idade até aos 69 anos e meio”.

Este programa termina a 30 setembro 2018, pelo que aconselhamos a maior celeridade na reflexão, decisão e contato”, refere ainda a informação.

O Estado, através da Parpública detém 50%, e o consórcio Atlantic Gateway, de Humberto Pedrosa e David Neeleman, detém 45% do Grupo TAP (TAP SGPS), estando os restantes 5% nas mãos dos trabalhadores.

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Novo Banco fecha mais 36 agências este mês. Saiba onde ?

Afinal, o Novo Banco vai encerrar mais 36 agências até final deste mês e os alvos já estão definidos. Seis balcões estão localizados na cidade de Lisboa, onde a prioridade é fechar onde o banco está presente em mais do que um sítio na mesma rua, de acordo com a lista a que o ECO teve acesso. Mas há encerramentos ao longo de todo o litoral do país, em alguns pontos no interior e mais um fecho na Madeira.

António Ramalho, CEO do banco, tem procurado acelerar o ajustamento da rede comercial do Novo Banco este ano em jeito de antecipação às metas acordadas com Bruxelas para 2021 — era só nesse ano que a instituição deveria ter 400 balcões, mas o objetivo estará muito próximo de ser alcançado.

O Novo Banco terminou 2017 com 473 balcões. Em abril, a instituição já havia procedido ao encerramento de 35 agências. Contando com os encerramentos deste mês, a administração do Novo Banco já promoveu o fecho de 71 balcões só em 2018. Ou seja, mais dois encerramentos e a meta negociada com as autoridades europeias fica já cumprida. Para já.

Tanto os funcionários como os clientes já foram informados destes fechos. Apesar dos encerramentos, não haverá extinção dos postos de trabalho — isto apesar de o Novo Banco ter em curso um programa de rescisões voluntárias e reformas antecipadas que deverá levar à saída de 440 trabalhadores este ano.

Neste caso, o que vai acontecer é que os trabalhadores vão mudar de local de trabalho (tendencialmente para a agência mais próxima) e, em algumas situações, poderá haver lugar a relegação no cargo (com o trabalhador a manter as condições contratuais).

Veja o mapa de encerramentos do Novo Banco ?

Antecipando as metas, o Novo Banco procura reduzir custos mais rapidamente e promover um ajustamento mais célere que permite voltar a ser rentável já no próximo ano. Caso contrário, mais encerramentos de balcões (e as saídas de trabalhadores) poderão estar ao virar da esquina.

O redimensionamento do Novo Banco surge na sequência do acordo com a Comissão Europeia para venda da instituição portuguesa ao Lone Star em outubro passado. O fundo norte-americano teve de injetar 1.000 milhões de euros para ficar com 75% do banco que nasceu da resolução do BES, em agosto de 2014 — com os restantes 25% a sobrarem para o Fundo de Resolução.

Depois dos prejuízos recorde de 1.400 milhões de euros em 2017, o Novo Banco ativou o mecanismo de capital contingente, o que implicou que o Fundo de Resolução tivesse de injetar 792 milhões de euros na instituição. Parte deste dinheiro veio do Tesouro público, que teve de emprestar 430 milhões ao Fundo.

Porém, se houver nova injeção capitais públicos, o banco vai ter de reduzir ainda mais a sua dimensão: ficou acordado entre o Governo e autoridades europeias o fecho de mais balcões (até 120) e a saída de mais trabalhadores (1.100), números que constam do documento em que Bruxelas fundamenta a aprovação da venda de 75% do Novo Banco ao fundo Lone Star.

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Novo Banco vende Banco Internacional de Cabo Verde à IIBG Holdings

  • ECO
  • 11 Julho 2018

Os planos entre o Novo Banco e a IIBG já eram conhecidos desde agosto do ano passado, altura em que o interesse foi comunicado à CMVM. A operação ficou dependente da aprovação dos reguladores.

O Novo Banco anunciou esta quarta-feira a venda de 90% do capital do Banco Internacional de Cabo Verde, que passa para as mãos da sociedade IIBG Holdings. Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por António Ramalho afirma ainda que os restantes 10% estão cobertos por “um conjunto de opções de compra e venda”.

“O Novo Banco informa que concretizou a venda de 90% do capital social do Banco Internacional de Cabo Verde, S.A. à sociedade IIBG Holdings B.S.C., constituída no Reino do Bahrain”, pode ler-se no comunicado. “O acordo de venda assinado prevê ainda um conjunto de opções de compra e venda, com condições já acordadas, que cobrem os restantes 10% e são exercíveis num prazo de três a quatro anos a contar desta data.”

Para o banco português, “esta transação representa mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos do Novo Banco, prosseguindo este a sua estratégia de foco no negócio bancário doméstico e ibérico.” O valor da operação não foi divulgado.

Os planos entre o Novo Banco e a IIBG já eram conhecidos desde agosto do ano passado, altura em que o interesse foi comunicado à CMVM. A operação ficou dependente da aprovação dos reguladores dos dois países.

O Banco Internacional de Cabo Verde, o antigo Banco Espírito Santo Cabo Verde, passou para o Novo Banco aquando da resolução do Banco Espírito Santo em agosto de 2014. A venda do banco chegou a estar acordada ao empresário português José Veiga, mas foi chumbada pelo supervisor cabo-verdiano, depois de o Banco de Portugal também se ter oposto à operação.

Entre o plano de negócios da IIBG Holdings para o Banco Internacional de Cabo Verde, segundo o que foi divulgado pelo banco central de Cabo Verde, está a “construção de um banco de investimento na África Ocidental e de um negócio de gestão de patrimónios localizados em Cabo Verde, tendo como principal objetivo gerir e expandir as atividades do BICV para operações da banca de retalho/banca comercial, serviços de banca transacional e serviços internacionais”.

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UTAO: Investimento cresce até março um terço do previsto para o conjunto do ano

  • Lusa
  • 11 Julho 2018

O investimento cresceu 9,8% no primeiro trimestre, menos de um terço do previsto pelo Governo para o conjunto do ano (32,7%), segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

O investimento cresceu 9,8% no primeiro trimestre, menos de um terço do previsto pelo Governo para o conjunto do ano (32,7%), segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

Numa análise sobre a execução orçamental do primeiro trimestre em contas nacionais, a UTAO refere que a despesa registou um crescimento ligeiro, “bastante mais moderado” do que o projetado em termos anuais, entre janeiro e março.

“A execução da despesa abaixo do previsto resultou fundamentalmente de desvios registados na despesa com juros, na despesa com Formação Bruta de Capital Fixo [FBCF] e nas despesas com pessoal e prestações sociais, encontrando-se a execução destas últimas influenciada pela alteração do perfil de pagamento intra-anual do subsídio de Natal aos funcionários públicos e pensionistas face ao ano anterior”, explica a UTAO.

De acordo com os técnicos que apoiam o parlamento, a despesa com juros evidenciou uma queda de 7,2% no primeiro trimestre, “mais acentuada do que a redução de 5,2% projetada no Programa de Estabilidade 2018-22. A redução da despesa com juros pagos refletiu uma diminuição da taxa de juro implícita da dívida pública, que no primeiro trimestre de 2018 diminuiu 0,3 pontos percentuais. face ao período homólogo, para 3%”

No mesmo período, continuam os especialistas, o ‘stock’ nominal de dívida pública aumentou 2,4 mil milhões de euros – para 245,8 mil milhões, embora em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) se tenha verificado uma redução de 3,7 pontos percentuais para 126,4%.

Também o crescimento da despesa de capital, onde se inclui a despesa com a Formação Bruta de Capital Fixo (investimento), cresceu menos: 12,3% no primeiro trimestre em termos homólogos, contra 26,7% previsto no conjunto do ano.

“A FBCF registou um crescimento de 9,8%, bastante aquém do crescimento de 32,7% projetado no Programa de Estabilidade 2018-22. O aumento das despesas de investimento concentrou-se sobretudo ao nível da administração regional e local, onde a FBCF aumentou 15,2%”, afirma a UTAO.

Na despesa corrente primária (sem contar com os encargos da dívida pública) também o crescimento ficou abaixo do previsto, devido às despesas com pessoal e com prestações sociais.

“As despesas com pessoal registaram no primeiro trimestre uma redução de 1,5%, evoluindo em sentido contrário face ao projetado para o conjunto do ano, que aponta para um crescimento de 2,1%”, afirma a UTAO, explicando que para esta evolução contribuiu “o diferente perfil de pagamento do subsídio de Natal, na medida em que em 2017 metade do subsídio foi pago em duodécimos e em 2018 o subsídio passa a ser pago na totalidade em novembro”.

Este efeito deverá contribuir para reduzir as despesas com pessoal face ao ano anterior até ao 3º trimestre e diluir-se no último trimestre de 2018, explicam.

Por outro lado, também a receita está a crescer menos do que o previsto: “O desempenho da receita no primeiro trimestre ficou aquém do previsto para o conjunto do ano”, ao avançar 3,2% entre janeiro e março (abaixo dos 4,1% previstos para o conjunto do ano).

Já a receita fiscal está a crescer mais do que o previsto no primeiro trimestre (5,6%, o que compara com um crescimento de 3,1%).

“Para o crescimento da receita fiscal superior ao previsto, contribuiu a evolução registada quer pela receita de impostos diretos, quer pela receita de impostos indiretos. Os impostos diretos aumentaram 2,6% em termos homólogos, o que se situou 2,4 pontos percentuais acima do ritmo de crescimento previsto no Programa de Estabilidade 2018-22”, afirma a UTAO.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

É no debate sobre o Estado da Nação que os partidos têm a oportunidade de confrontar o Governo com as políticas e os resultados do último ano. São 226 minutos de confronto político. O antigo presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, Jorge Vasconcelos, disse, esta quarta-feira, que considera que o parecer ao decreto-lei que criou em 2004 foi a causa dos ataques.

Discussão, confronto, polémicas e situações caricatas. É assim que têm sido marcados os últimos debates sobre o Estado da Nação. Uma iniciativa que se realiza no final de cada sessão legislativa, antes das férias parlamentares. E que volta a acontecer esta sexta-feira. Os partidos terão a oportunidade de questionar o desempenho do Executivo, numa sessão que se assemelha ao conhecido discurso sobre o Estado da União, nos EUA. Mas também aos habituais debates quinzenais, o que, de acordo com especialistas, retira alguma “magia” a este confronto.

O antigo presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Jorge Vasconcelos, afirmou esta quarta-feira no parlamento que o regulador foi alvo de “ataques orquestrados” por causa do parecer ao decreto-lei que criou, em 2004, os contratos designados CMEC.

O PS e o PSD deverão avançar com uma proposta para que as plataformas como a Uber paguem uma contribuição de 5% sobre a receita obtida com cada viagem, uma tentativa de aproximar o regulamento às preocupações já expressadas pelo Presidente da República. A notícia foi avançada pelo Dinheiro Vivo e confirmada pelo ECO junto dos dois partidos. A proposta deverá ser conhecida esta quinta-feira, data em que a mesma volta a ser discutida no Parlamento.

Foram produzidos em território nacional quase 155 mil automóveis nos primeiros seis meses do ano, de acordo com os dados da Associação Do Comércio Automóvel De Portugal (ACAP). Praticamente duplicou o número de veículos que saíram das fábricas nacionais, um crescimento explicado essencialmente por causa do T-Roc, da Volkswagen.

O crescimento da economia portuguesa deve ter acelerado no segundo trimestre, ao crescer 0,6% em cadeia e 2,4% em termos homólogos, estima o Núcleo de Estudos de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica.

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Nova fábrica automóvel instala-se em Viana e cria 50 novos postos de trabalho

  • ECO
  • 11 Julho 2018

Esta é a quarta unidade para o setor automóvel que a francesa Steep Plastique constrói no parque empresarial de Lanheses, em Viana do Castelo.

O grupo francês Steep Plastique, especializado na produção de componentes plásticos para a indústria automóvel, está a instalar-se em Viana do Castelo e vai criar, numa primeira fase, 50 novos postos de trabalho, anunciou esta quarta-feira a adjudicatária da obra.

A construtora “Garcia Garcia”, que está a realizar a obra para a multinacional francesa,”com conclusão prevista para o final do mês”, referiu, em comunicado que, “no arranque, o projeto irá criar cerca de 50 postos de trabalho diretos, podendo este número ascender a 200 numa fase de maior maturação do investimento em Portugal.

Com uma área superior a 14.350 metros quadrados, a nova unidade, no parque empresarial de Lanheses, “irá produzir peças injetadas de plástico para componentes da indústria automóvel, estando a sua produção destinada ao mercado internacional”.

A multinacional francesa “com presença em França, Eslováquia, Marrocos, Turquia e, agora, Portugal, trabalha diretamente para mais de 20 marcas de automóveis“, especificou a construtora.

“Em Viana do Castelo está a crescer um verdadeiro ‘cluster’ de empresas do setor, que, no conjunto do país, valem 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB), sustentou a construtora.

Esta é a quarta unidade para o setor automóvel que a construtora “concebe e constrói” no parque empresarial de Lanheses, depois “das fábricas da BorgWarner, Eurostyle e Bontaz, esta última a inaugurar, igualmente, este mês”.

A nova fábrica da Steep Plastique prevê “duas áreas funcionais, a nave industrial e o bloco administrativo”.

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Tarifas de Trump castigam Lisboa. Altri evita queda mais expressiva

  • ECO
  • 11 Julho 2018

Depois de várias sessões a ganhar, as bolsas europeias cederam perante as novas tarifas impostas por Trump à China. Lisboa não escapou à tendência, isto num dia de máximos para a Altri.

Após cinco sessões consecutivas de ganhos, a bolsa nacional cedeu. Acompanhou a tendência negativa das restantes praças europeias, mas também das bolsas nos EUA, isto depois de Trump ter anunciado um reforço da lista de produtos chineses alvo das suas tarifas. A Galp Energia pesou no PSI-20 que só não registou uma queda mais expressiva graças aos máximos da Altri,

O anúncio de Trump de tarifas sobre mais produtos chineses, como tabaco, carvão, aço e alumínio, pôs pressão nas bolsas europeias, que registaram quedas superiores a 1%. O alemão DAX deslizou 1,30%, o francês CAC 40 desceu 1,48% e a praça espanhola caiu 1,48%.

O PSI-20, principal índice bolsista nacional, seguiu a tendência ao fechar a cair 0,45% para 5.636,62 pontos. Das 18 cotadas nacionais, só quatro cotadas conseguiram valorizar e duas ficaram inalteradas. As restantes cederam, com várias a apresentarem quedas de mais de 1%.

Só a EDP, Jerónimo Martins, BCP e Altri terminaram a subir, e impediram que a praça portuguesa não derrapasse tanto como as europeias. A empresa liderada por António Mexia subiu 0,43%, para os 3,505 euros. A papeleira Altri continuou a brilhar, tendo renovado máximos históricos. Encerrou a sessão a cotar nos 9,06 euros.

As maiores quedas foram registadas pelas energéticas e pela Mota-Engil, que caiu 2,27% para 3,02 euros por ação, depois de ter anunciado que iria começar a operar na Nigéria, em parceria com a Shoreline.

Nas energéticas, só EDP se manteve no verde, enquanto a EDP Renováveis e a Galp Energia apresentaram quedas superiores a 1%. A petrolífera caiu 1,48% para 17,01 euros, seguindo a queda das cotações do petróleo nos mercados internacionais com os investidores receosos quanto ao impacto da guerra comercial na procura pela matéria-prima.

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pbbr contrata para a área de Direito Imobiliário e Fiscal

A pbbr acaba de reforçar a sua equipa de Direito Imobiliário e Fiscal com a contratação de Sofia Mendes Pinto.

Sofia Mendes Pinto, que integra a pbbr como associada, dedica-se em especial ao Direito Imobiliário e ao Direito Fiscal.

Com 10 anos de experiência, Sofia Mendes Pinto integrou anteriormente a PACC.V – Sociedade de Advogados. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, está inscrita na Ordem dos Advogados desde 2012.

Pedro Pinto, sócio responsável da área de Direito Imobiliário da sociedade refere: “Esta nova contratação demonstra a determinação da pbbr no reforço de uma equipa de Imobiliário muito sólida, com a qualidade e a dimensão para assistir os nossos clientes em quaisquer projectos e transacções”.

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