Compensações a clientes por faltas de luz ascenderam a 150 mil euros
ERSE lançou site dedicado a monitorizar qualidade do serviço do setor elétrico dividido por regiões. Com este site, qualquer cliente pode avaliar interrupções e ver as compensações pagas a clientes.
Em 2017, o total de incumprimentos registados no fornecimento de eletricidade levou ao pagamento de 150,6 mil euros em compensações a clientes, um valor ainda assim 53% abaixo das compensações pagas no ano anterior, que ascenderam aos 321,8 mil euros. Os números foram revelados esta terça-feira pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), no lançamento de um novo site que vai monitorizar a qualidade de serviço do setor elétrico.
O objetivo deste novo serviço da ERSE é disponibilizar a todos os consumidores uma ferramenta para conhecer o total, a razão e a duração das interrupções no fornecimento de luz em cada uma das regiões do país, “bem como as compensações pagas aos clientes sempre que não são cumpridos os padrões de qualidade de serviço definidos pelo Regulamento da Qualidade de Serviço do setor elétrico”, explica a ERSE, em comunicado. Os dados já disponíveis dizem respeito aos anos entre 2014 e 2017.
Apontando a qualidade do fornecimento de eletricidade como “um elemento fundamental” na avaliação feita pelos clientes ao serviço que lhes é prestado, a ERSE sublinha que este é um ponto “particularmente crítico” para os clientes industriais, “cujo processo produtivo depende do nível da continuidade de serviço da zona onde se encontram instalados”.
O site reúne informação sobre as ofertas de baixa, média e alta tensão e permite ainda comparar o serviço oferecido em Portugal com o que se regista na União Europeia.
O regulador sublinha que nos últimos anos têm sido registadas melhorias ao nível das interrupções do fornecimento da eletricidade, com o desempenho das redes em Portugal continental a apresentar “uma comprovada tendência de melhoria comparativamente com a média europeia”, tendo recuado de interrupções com uma duração média de 115 minutos em 2016, para 78 minutos, isto no serviço a clientes domésticos e pequenas e médias empresas.
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Esta redução na duração média das interrupções é o que justifica então a quebra no total de compensações pagas a clientes por falhas no cumprimento dos padrões mínimos de qualidade exigidos a este serviço — dos tais 321,8 mil euros para 150,7 mil euros, antes referidos.
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