INE recruta 1.500 pessoas para o recenseamento agrícola. Salário é superior a 1.200 euros
Está aberto o recrutamento para técnicos superiores especialistas em estatística e entrevistadores. Os trabalhos decorrem entre outubro deste ano e maio de 2020. O salário é de 1.252,97 euros.
Até finais de junho, o Instituto Nacional de Estatística (INE) está a recrutar mais de 1.500 pessoas, no âmbito do Recenseamento Agrícola 2019, que acontece a cada dez anos.
Entre as vagas há mais de 200 para técnicos superiores especialistas em estatística, que devem ter formação superior preferencialmente na área das ciências agrárias. Há vagas para os Açores e Madeira, Alentejo, Algarve, Beira Interior e Litoral, Trás-os-Montes, Douro e Minho, Ribatejo e Oeste, para as quais as candidaturas terminam a 14 de maio. As condições de trabalho, onde figura um contrato de trabalho por 10 meses com um vencimento de 1.252,97 euros (tem como referência a 1.ª posição remuneratória da carreira de técnica/o superior especialista em estatística do INE), estão publicadas em Diário da República.
Para a operação de campo, que decorre entre outubro de 2019 e maio de 2020, o INE está ainda à procura de 1.300 entrevistadores, que serão responsáveis pela realização das entrevistas, registo e validação de dados junto de todas as explorações agrícolas. Os entrevistadores serão contratados em regime de prestação de serviços, terão de utilizar transporte próprio, bem como equipamento informático com ligação à internet e smartphone capaz de capturar coordenadas geográficas.
Para esta função, para a qual é solicitada disponibilidade total aos fins de semana e pontual nos dias úteis, é dada preferência a pessoas com o 12º ano, com conhecimentos de agricultura e da realidade agrícola local, bem como conhecimentos informáticos na ótica do utilizador e de utilização de TIC. São também valorizados candidatos que residam na zona, que sejam cordiais, metódicos e rigorosos.
É através do Recenseamento Agrícola que se obtêm informações exaustivas sobre o setor, “essencial à tomada de decisões nas políticas agrícolas, de desenvolvimento rural, regional e territorial”, como refere o INE, assumindo uma “dimensão estratégica a nível nacional, uma vez que permite a leitura estatística do objetivo de dinamização do setor agrícola português; este setor tem captado o interesse crescente de jovens empreendedores, por via de apoios para a instalação da atividade, do uso cada vez mais frequente de novas tecnologias, e pela valorização da agricultura e da sua crescente importância nas exportações nacionais”, acrescenta.
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