Posição do PCP sobre professores pode levar Mário Nogueira a sair do partido
O líder da Fenprof não tem uma posição tomada, mas não exclui a possibilidade de deixar o PCP devido à "falta de abertura" que sentiu parte do partido face aos professores.
Mário Nogueira, líder da Federação Nacional de Professores (Fenprof) ainda não tem uma posição tomada, mas não afasta a possibilidade de deixar o PCP em resultado da falta de apoio que sentiu face aos professores, adiantou o sindicalista em declarações ao Público (acesso condicionado).
Em causa está a posição tomada pelo PCP na passada segunda-feira de que não abdica da contagem integral do tempo de serviço dos professores e votará contra as propostas do PSD e do CDS que condicionam aos “recursos existentes” a recuperação dos mais de nove anos de carreira que estiveram congelados.
O líder sindicalista não esconde a sua mágoa face à posição assumida pelo partido de que é militante de base, já que esta vai contribuir para deitar por terra a contagem integral do tempo de serviço congelado.
“Poderia ter havido uma maior consideração pelos professores e isso põe-nos a pensar”, afirmou Mário Nogueira ao diário, isto depois de na segunda-feira ter apela diretamente aos partidos de esquerda para que se abstivessem na votação das condições propostas pelo PSD e CDS, no sentido de fazer depender a concretização da contagem do tempo de serviço das condições económicas do país.
Questionado sobre se está a pensar desfiliar-se do PCP devido à posição agora assumida por este partido, o líder da Fenprof disse que ainda não teve “tempo para pensar nisso”, mas também não descartou esta possibilidade.
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