Salário médio dos portugueses cresceu 3,1% num ano. Toca máximo de 951 euros
O INE revela que a remuneração média dos portugueses cresceu 3,1% para 951 brutos mensais. São os trabalhadores da eletricidade, gás, vapor, água quente e ar frio a receber mais.
A remuneração média dos portugueses aumentou 3,1% em março deste ano quando comparada com o mesmo período de 2018, tendo atingido os 951 euros brutos. Isto de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), cuja análise divulgada esta quinta-feira tem por base os dados fornecidos por 396 mil empresas à Segurança Social, na Declaração Mensal de Remunerações. Esta informação respeita a mais de 3,6 milhões de trabalhadores lusitanos.
De acordo com o INE, no terceiro mês do ano, a remuneração bruta regular (isto é, sem os subsídios de férias e de Natal) fixou-se nos 951 euros, o que representa uma subida de 3,1% face a março de 2018. Nessa altura, a remuneração média estava nos 922 euros. O número registado em março deste ano é o mais elevado desde que o INE compila estes dados, março de 2015.
Por setor de atividade, são os trabalhadores da eletricidade, gás, vapor, água quente e ar frio a receber remunerações mais robustas. Em média, recebem 2.490 euros. Seguem-se os trabalhadores das atividades financeiras e seguros (2.048 euros mensais brutos) e os das atividades dos organismos internacionais e outras instituições extra-territoriais (1.682 euros mensais brutos).
No outro lado do espetro, estão os trabalhadores das atividades administrativas e dos serviços de apoio (650 euros mensais brutos), da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (666 euros mensais brutos) e do alojamento, restauração e similares (686 euros mensais brutos).
No que diz respeito à dimensão humana das empresas, são as companhias com 500 a 999 trabalhadores a pagar melhor. Em média, esses portugueses recebem 1.137 euros brutos, todos os meses, valor que compara com os 744 euros auferidos pelos trabalhadores das empresas com 1 a 9 colaboradores.
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