Burnout já é considerado doença pela Organização Mundial de Saúde
O burnout ou síndrome do esgotamento profissional consta, desde sábado, da lista de doenças aprovada pela Organização Mundial de Saúde.
O síndrome de esgotamento profissional, ou burnout, foi considerado uma doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A entrada oficial deste síndrome para a lista de Classificação Internacional de Doenças (CID) aconteceu no passado sábado, 25 de maio, e constitui a 11.ª revisão do documento.
O burnout está incluído nos “problemas associados com o emprego e o desemprego” e tem o código QD85, que descreve um síndrome que surge como “resultado de stress crónico no trabalho e que não foi gerido de forma bem sucedida”. De acordo com a OMS, o burnout é caracterizado em três dimensões: sentimentos de exaustão, aumento da distância mental em relação ao trabalho ou sentimentos de negatividade face ao mesmo e redução da eficácia profissional.
“A CID-11 foi atualizada para o século XXI e reflete os avanços críticos na ciência e na medicina”, refere o comunicado da OMS, adiantando ainda que esta versão é totalmente digital e pode ser integrada em aplicações de saúde e sistemas de informação, de maneira a torná-la “muito mais acessível”.
“Esta é a primeira vez”, disse Tarik Kasarevic, porta-voz da OMS, citado pela agência de notícias France Press, a respeito da introdução do síndrome na lista, que também inclui os distúrbios com videojogos e o comportamento compulsivo como doença mental.
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