Restauração e hotelaria pedem mais tempo para aderirem ao Livro de Reclamações Eletrónico
AHRESP queixa-se de dificuldades de acesso aos meios que permitem o registo no Livro de Reclamações Eletrónico. Domingo é o último dia para evitar coimas que podem chegar aos 15 mil euros.
As empresas portuguesas de restauração e hotelaria pediram este domingo mais tempo para aderirem ao Livro de Reclamações Eletrónico alegando dificuldades no acesso ao registo, revelou a associação AHRESP, que representa o setor.
A partir de segunda-feira, 01 de julho, todas as empresas de hotelaria, restauração, cafetaria e catering estão obrigadas a disponibilizarem aos clientes o Livro de Reclamações em formato físico e eletrónico.
30 de junho é o último dia que as empresas têm para aderir e a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal alertou que “têm havido muitas dificuldades no acesso ao site e à linha telefónica”.
A associação pediu um alargamento do prazo de adesão, tendo em conta as dificuldades de quem teve conhecimento, uma vez que “as coimas para quem não aderir ao Livro de Reclamações Eletrónico podem chegar aos 15 mil euros”.
A AHRESP aconselha as empresas “a persistirem na tentativa de registo e a comprovar a tentativa, por exemplo, através de ‘print screens’ do momento”.
O livro de reclamações eletrónico faz parte do pacote de medidas do programa SIMPLEX + 2016 e envolve a Direção-Geral do Consumidor e as entidades reguladoras.
Através do portal do livro de reclamações, o consumidor pode apresentar queixas e solicitar informações sobre os serviços públicos essenciais, como água e luz, bem como perguntas relativas a outros setores da atividade económica.
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