Quer investir nas obrigações da SIC? Acaba hoje o prazo para subscrever
Os resultados da emissão de obrigações para o retalho da estação de televisão (e quantas obrigações foram atribuídas a cada investidor) serão conhecidos esta sexta-feira.
Se quer investir nas obrigações da SIC já tem pouco tempo. O prazo de subscrições dos títulos, que têm três anos de maturidade e oferecem uma taxa de juro de 4,50%, termina esta quinta-feira. No total, serão 51 milhões de euros emitidos pela estação de televisão detida pelo grupo Impresa para se financiar junto de investidores de retalho.
Esta é uma oferta pública de distribuição de obrigações e destina-se ao público em geral, “tendo especificamente como destinatários pessoas singulares ou coletivas residentes ou com estabelecimento em Portugal”, como explica o prospeto da operação. Cada obrigação custa 30 euros, mas o investimento mínimo é de 50 obrigações, ou seja, 1.500 euros.
A partir dos 1.500 euros, o montante das ordens deve ser expresso em múltiplos de 30 euros (uma obrigação). Em contrapartida, o investidor receberá um juro bruto anual de 4,5%, pagos semestralmente a 10 de janeiro e a 10 de julho de cada ano, exceto o último pagamento de juros, que terá lugar na data de reembolso, ou seja, a 11 de julho de 2022. Mas os ganhos não são garantidos já que estão associadas ainda despesas com impostos e comissões.
Quem colocar ordens ainda esta quinta-feira poderá, no entanto, já não conseguir comprar a totalidade das obrigações que pretende. Quando aumentou o valor da oferta (do objetivo inicial de 30 milhões de euros para os atuais 51 milhões de euros), há duas semanas, a SIC anunciou que a razão para o fazer era a forte procura. Na altura, já tinha ultrapassado os 86 milhões de euros.
Assim, é quase certo que a procura supere a oferta pelo que as obrigações irão ser atribuídas de acordo com três critérios de rateio. O primeiro é a atribuição de 3.000 euros (ou menos, se o investidor colocar uma ordem inferior). Se o total não chegar para todos os pedidos, irão receber os investidores que tiverem colocado as ordens primeiro.
O segundo critério de rateio é atribuição do montante restante de acordo com a data de colocação e o terceiro é a atribuição sucessiva de mais 30 euros por investidor até ser atingida a totalidade. Se, pelo contrário, a oferta não atingir o montante máximo, a SIC emite o valor das ordens pedidas, mas não cancela a operação. Tendo em conta os dados provisórios da procura, este cenário é muito improvável.
Os resultados — e quantas obrigações foram atribuídas a cada investidor — serão conhecidos esta sexta-feira, com uma sessão especial de bolsa que terá lugar no edifício da Impresa em Paço de Arcos. O pagamento das obrigações que forem atribuídas será feito a 10 de julho, data em que também terá lugar a liquidação e a admissão à negociação na bolsa de Lisboa dos novos títulos.
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