Boeing afunda 7% e arrasta Wall Street
As principais praças norte-americanas fecharam a última sessão da semana no vermelho, mas o S&P 500 e o Nasdaq conseguiram registar ganhos no acumulado da semana.
A última sessão bolsista da semana foi vermelha para Wall Street. Penalizada por notícias empresariais negativas para as gigantes Johnson & Johnson e Boeing, bem como por dados económicos fracos vindos da China, as três principais praças fecharam com perdas.
O índice industrial Dow Jones perdeu 0,94% para 26.770,81 pontos, tendo registado perdas no acumulado da semana. Já o financeiro S&P 500 recuou 0,39% para 2.986,12 pontos e o tecnológico Nasdaq cedeu 0,83% para 8.089,54 pontos. Ambos conseguiram, ainda assim, fechar a semana no verde.
A penalizar as bolsas estiveram a Boeing e a Johnson & Johnson. A empresa de aviação afundou 6,8% para 344 dólares por ação, após a Reuters ter divulgado uma troca de mensagens entre dois funcionários que sugere que a Boeing terá enganado a Federal Aviation Administration no que diz respeito a regras de segurança.
Já a Johnson & Johnson, que se viu obrigada a retirar do mercado um produto para bebés onde foi encontrado amianto, desvalorizou 6,2% para 127,70 dólares.
O sentimento dos investidores nos EUA foi ainda castigado pela desaceleração do crescimento económico na China, conhecida esta sexta-feira. O PIB chinês cresceu 6% entre julho e setembro, o que representa o crescimento mais fraco desde 1992. A expansão compara com os 6,2% registados no trimestre anterior e com a estimativa de 6,1% dos analistas consultados pela Refinitiv. A desaceleração do crescimento económico reflete a guerra comercial que dura há 15 meses entre Beijing e Washington.
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