Sapo lança serviço de conteúdos pagos sem subscrição obrigatória
O Sapo lançou o Sapo Prime que permite aos utilizadores adquirirem artigos jornalísticos premium peça a peça, e o ECO é um dos parceiros. O pagamento pode ser feito na fatura da Meo ou por MB Way.
O Sapo lançou oficialmente, esta segunda-feira, um novo serviço de subscrição de conteúdos online premium, que permite a compra de artigos peça a peça, em modelo de micropagamento, a partir dos 0,21 euros. O serviço está disponível apenas no portal do Sapo, o pagamento poderá ser feito através da fatura Meo ou de MB Way e o ECO é um dos meios de comunicação social fundadores.
“O Sapo Prime é um serviço agregador de conteúdos pagos que disponibilizamos na homepage do Sapo e que foi desenvolvido em estreita colaboração com a Altice Portugal, especificamente na componente de pagamento”, explicou a diretora do Sapo, Filipa Martins, na apresentação à imprensa do produto que já está disponível há algumas semanas.
Este novo serviço permite a cada leitor ler notícias, reportagens, entrevistas ou conteúdos exclusivos e de profundidade de diferentes fontes de informação através de um valor mínimo de 0,21 euros e sem qualquer pré-pagamento ou subscrição obrigatória. Para comprar uma notícia, basta apenas escolher o artigo que pretende ler, inserir o número de telefone para obter um código de acesso, confirmá-lo e, por fim escolher o método de pagamento, isto é, entre o valor ser debitado na fatura da Meo ou pagar por MB WAY. A partir daí o leitor fica com o artigo numa “carteira” digital para ler quando quiser. Por exemplo, o ECO publicou no Sapo Prime um artigo exclusivo sobre o que vai ser o próximo Web Summit.
Segundo a diretora do Sapo, entre os fatores diferenciadores do Sapo Prime está a “qualidade do conteúdo que reside na plataforma”, uma vez que será essa característica que justificará que a disponibilidade dos leitores pagarem pelo artigo, mas também o sistema de micropagamento, ou seja, o “facto de o conteúdo ser pago à peça e sem necessidade de pré-pagamentos ou subscrições anuais, mensais ou semanais”.
Já o presidente executivo da Altice Portugal, destaca a proximidade deste serviço, que permite “de forma rápida, simples, fiável e prática consumir informação e entretenimento”. Alexandre Fonseca refere também que este é um exemplo de uma “nova postura e de um novo posicionamento” do Sapo. O responsável tem a expectativa de que com estas alterações “o consumidor comece a compreender a mais-valia de consumir estes conteúdos” e se habitue a “ter uma transação associada ao consumo”.
O Sapo acredita que este novo serviço “surge numa lógica de valorização e apoio ao jornalismo de qualidade e conteúdos premium criando uma nova fonte de rendimento para os media”, alterando “por completo a forma” como a informação é consumida, lê-se no comunicado.
Além do ECO, esta novo serviço conta com a participação de várias publicações, como é os grupos Multipublicações, National Geographic, Pplware, Newsplex e Trust In News, que tem a Visão.
Para António Costa, diretor do ECO (um dos dois meios convidados a apresentarem a sua visão sobre o projeto), o Sapo Prime tem a virtude de complementar, através do modelo de micropagamentos, os modelos de subscrição que já existem e que são promovidos pelos próprios meios. “O Sapo Prime permite ajudar a criar um mercado de compra de notícias, o que é um contributo relevante para a afirmação e sustentabilidade dos meios”, assinalou. Mas não deixou de referir que o sucesso deste projeto depende também da exigência que os próprios meios vão pôr nos artigos que forem vendidos no Sapo Prime. “Têm de ser artigos que justifiquem o micropagamento, sob pena de pôr em causa o próprio modelo, por frustrar as expectativas dos leitores”.
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