Crédito para a casa pelo terceiro mês perto dos mil milhões
Até setembro, os bancos concederam um 7,8 mil mihões de euros em empréstimos para compra de casa. Trata-se de um novo máximo desde 2010.
Apesar de uma ligeira travagem em setembro, o total do crédito para a compra de casa disponibilizado pelos bancos renovou máximos no acumulado do ano, estando há três meses seguidos perto da fasquia dos mil milhões.
Dados divulgados pelo Banco de Portugal nesta terça-feira, indicam que em setembro, a banca nacional concedeu 915 milhões de euros. Trata-se de uma quebra face aos 975 milhões de euros que tinham sido disponibilizados em agosto e que correspondia a um máximo desde a entrada em vigor do travão do Banco de Portugal, no início de julho do ano passado.
O montante de setembro eleva para 7.788 milhões de euros, o total dos novos empréstimos para a compra de casa disponibilizados no acumulado do ano. Ou seja, um aumento de 6,8% face ao mesmo período do ano passado e para o valor mais elevado desde o mesmo período de 2010.
Também nos empréstimos para consumo se assistiu a um incremento das quantias que os portugueses foram buscar à banca. Os 462 milhões de euros concedidos em setembro, comparam com os 466 milhões registados em agosto, e permitem elevar até máximos de 15 anos o valor acumulado no ano.
Entre o início de janeiro e o final de setembro, os bancos nacionais concederam 3.752 milhões de euros em empréstimos para consumo. Ou seja, mais 7,7% face ao mesmo período do ano passado, e a quantia mais alta desde o mesmo período de 2004.
Já no que respeita ao empréstimos com outros fins, em setembro a concessão foi de 284 milhões de euros, acima dos 186 milhões verificados em agosto. Este montante leva que no acumulado do ano as quantias disponibilizadas pelos bancos com este fim tenha totalizado 1.652 milhões, o valor mais elevado desde o mesmo período de 2014.
Juntando as diferentes finalidades de crédito às famílias, o valor acumulado no ano já ultrapassa os 13 mil milhões de euros. Entre o início de janeiro e o final de setembro, a quantia disponibilizada pelos bancos foi de 13.192 milhões de euros, a mais elevada desde 2010, no início da crise financeira em Portugal.
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