PSI-20 fecha com perdas em dia de maré vermelha na Europa
O índice de referência da Bolsa de Lisboa fechou com perdas, com 16 das 18 cotadas a encerrar com perdas. Sonae perdeu mais de 2%. Na Europa, só a Bolsa de Milão fechou em valores positivos.
A Bolsa de Lisboa encerrou esta quarta-feira em queda, com quase todas as cotadas no principal índice da praça lisboeta a terminarem o dia com perdas. Destaque para a Sonae, que encerrou as negociações a perder mais de 2%, e o peso pesado BCP, cujas ações fecharam o dia a desvalorizar 1,21%. Só a Corticeira Amorim e a EDP Renováveis escaparam às perdas. Na Europa, só a Bolsa de Milão fechou com ganhos, com os investidores receosos sobre a incapacidade de Estados Unidos e China de chegarem a um acordo que coloque um ponto final à guerra comercial.
O PSI-20, índice de referência da Bolsa de Lisboa, fechou o dia a desvalorizar 0,77%, para os 5.219,58 pontos. Das 18 empresas atualmente cotadas no PSI-20, 16 fecharam com perdas. Entre estas 16, estão pesos pesados como a EDP, que desvalorizou 0,32%, a Galp, que perdeu 0,85%, e o BCP, que desvalorizou 1,21%.
Destaque ainda para a Sonae. O grupo liderado por Cláudia Azevedo foi o que pior desempenho teve na sessão desta quarta-feira, desvalorizando 2,04%.
Na Europa, também houve uma maré de vermelho. O principal índice da Bolsa de Londres caiu 0,84%, Frankfurt caiu 0,48%, Paris 0,25% e Madrid 0,37%. O índice Stoxx600, composto por 600 empresas de várias dimensões e de vários países europeus, apresentou uma desvalorização de 0,41%.
Entre as principais praças europeias, só Itália escapou à maré de vermelho. O principal índice da Bolsa de Milão, o FTSE MIB, fechou a valorizar 0,10%.
Os investidores voltaram a demonstrar receio quanto à incapacidade dos responsáveis norte-americanos e chineses chegarem a um acordo que coloque um ponto final à guerra comercial que colocou frente a frente as duas maiores economias do mundo, e que está a pesar sobre os fluxos de comércio mundial.
Apesar de algumas aproximações noticiadas recentemente, os responsáveis chineses e norte-americanos continuam a não conseguir fechar o acordo de princípio que deveria, pelo menos, estabilizar as relações entre as duas economias, para depois se negociar um acordo comercial abrangente.
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