Dividas de Angola às empresas de construção agravam-se
A dívida chega aos 500 milhões de euros e alguma da que foi paga foi convertida em obrigações do Tesouro de um Estado que enfrenta uma grave crise cambial.
As dívidas de Angola às empresas de construção nacionais agravaram-se, apesar dos compromissos estabelecidos com vista à sua redução. São já cerca de 500 milhões de euros que são devidos às empresas nacionais, avança o Público (acesso condicionado) neste domingo.
Os 500 milhões de créditos das empresas portuguesas resultam de dívidas tanto do governo de Luanda como dos governos provinciais, sendo que nem toda esta dívida está certificada.
Segundo o Público, cerca de 10% desse montante tem sido objeto de discussão entre autoridades angolanas e portuguesas que, há uma semana, se sentaram à mesma mesa para debater estes e outros problemas relacionados com a exposição das empresas portuguesas à grave crise que afeta a economia angolana. Só nos últimos três anos, a moeda angolana desvalorizou 90% face ao dólar, a divisa em que são celebrados muitos dos contratos.
O rol de dívidas é muito diverso, indo desde gráficas a empresas de consultoria em engenharia, mas mais de 90% da exposição portuguesa será relativa a construtoras.
Questionado pelo jornal diário acerca do andamento deste plano de pagamento de dívidas, e acerca dos montantes que ainda falta liquidar, o presidente da Confederação da Construção explicou que essa dívida está a ser resolvida individualmente por cada uma das empresas e que a confederação não consegue acompanhar essa situação.
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