Taxas no crédito à habitação voltam a cair. Juro implícito cada vez mais perto de 1%
A taxa de juro implícita no crédito à habitação voltou a recuar. Caiu, em novembro, pelo quarto mês consecutivo, atingindo os 1,017%.
A taxa de juro implícita no crédito à habitação voltou a cair. Desceu, em novembro, pelo quarto mês consecutivo, recuando para 1,017%, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta evolução acontece depois de os juros terem atingido máximos de três anos em agosto.
Este indicador passou de 1,038% em outubro para 1,017% em novembro, o equivalente a uma descida de 2,1 pontos base (p.b.). “Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 1,040% (-2,1 p.b. face a outubro). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento diminuiu 5,8 p.b. no mês em análise, passando de 1,120% para 1,062%”, refere o INE.
Mas enquanto a taxa implícita caiu, o valor médio da prestação vencida na totalidade dos contratos manteve-se nos 246 euros. Deste montante, 45 euros (18%) correspondem a pagamento de juros e 201 euros (82%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 24 euros para 336 euros.
O contexto de juros baixos, que mantém as Euribor em terreno negativo, mas também a redução dos spreads cobrados pela banca no crédito à habitação coloca pressão na taxa implícita dos créditos para a compra de casa, isto ao mesmo tempo que acaba por incentivar à aquisição de imóveis com recurso a financiamento.
Assim, de acordo com o INE, em novembro, “o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 195 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 53.426 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em 102.130 euros, menos 1.078 euros do que em outubro”.
(Notícia atualizada às 11h30 com mais informação)
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