Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 15 Novembro 2019

A Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

A Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

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Crédito ao consumo acima dos 600 milhões pelo terceiro mês. Supera os cinco mil milhões no ano

O crédito ao consumo encolheu ligeiramente em setembro, face ao mês anterior, à custa do setor automóvel. Cifrou-se, ainda assim, em mais de 600 milhões de euros pelo terceiro mês consecutivo.

O crédito ao consumo travou em setembro. Foram concedidos 634 milhões de euros em novos empréstimos, uma quebra face a agosto que é explicada pelo travão no financiamento automóvel. Foi, ainda assim, o terceiro mês consecutivo com créditos acima dos 600 milhões de euros, elevando o saldo do ano para mais de 5,5 mil milhões de euros.

Estatísticas divulgadas pelo Banco de Portugal, nesta terça-feira, mostram que os bancos e as financeiras concederam 634 milhões em setembro, aquém dos 637 milhões registados em agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano passado verificou-se um aumento de 13% nos novos financiamentos.

A quebra em cadeia nestes financiamentos em setembro é explicada, tal como nos meses recentes, pelo travão nos empréstimos para a compra de automóvel, numa altura em que as vendas estão a encolher. Foram concedidos 242 milhões de euros neste setor, menos 20 milhões que no mês anterior. A quebra foi transversal. Ou seja, verificou-se tanto no ALD como no crédito com reserva de propriedade, em novos, mas especialmente nos usados.

As vendas de automóveis novos em Portugal recuperaram ligeiramente em setembro, com mais de 18 mil carros matriculados. No entanto, no acumulado do ano verifica-se uma quebra, em relação a 2018, de 4,7% no caso dos ligeiros de passageiros, segundo revelam os dados da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).

Mais créditos pessoais no último mês do verão

Nos restantes segmentos do crédito ao consumo houve um aumento dos financiamentos em setembro, o último mês do verão. De acordo com o Banco de Portugal, os créditos pessoais para fins vários, entre eles viagens, registaram um aumento de 4,1% para 282 milhões de euros, acima dos 271 milhões registados em agosto. Na comparação homóloga houve um disparo de 19%.

No crédito pessoal com finalidade de educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, os valores concedidos totalizaram 11,9 milhões de euros, 17% acima dos montantes registados em agosto. Estes créditos tendem a acelerar nesta altura do ano com a proximidade do regresso às aulas.

Através de cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, foram concedidos aos portugueses 97,4 milhões de euros, em setembro. Ou seja, 3,6% acima do valor verificado em agosto e 15% superior ao financiamento concedido em setembro do ano passado.

(Notícia atualizada às 12h28 com mais informação)

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Proteção de dados condena Deco. Associação recorre de multa de 107 mil euros

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

A CNPD condenou a Deco Proteste a uma coima de 107 mil euros por ter enviado emails publicitários sem permissão. A associação rejeita a acusação e impugnou a deliberação.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) aplicou à Deco Proteste Editores, Lda uma coima de 107 mil euros por envio de e-mails não solicitados de marketing direto e publicidade.

Na origem desta deliberação, a que a Lusa teve acesso, está a queixa de um particular que, entre 11 de outubro de 2011 e 5 de junho de 2013 recebeu no e-mail pessoal dezenas de comunicações eletrónicas com conteúdo publicitário. A condenação decidida pela CNPD, que consta de uma deliberação de 6 de maio de 2019, já foi judicialmente impugnada pela Deco, pelo que ainda pode ser alvo de alterações.

De acordo com o texto da deliberação, as comunicações foram provenientes dos endereços eletrónicos [email protected], [email protected], [email protected], afirmando o queixoso nunca ter sido cliente da arguida, nunca lhe ter solicitado o envio das comunicações eletrónicas e nunca ter manifestado o seu consentimento prévio para que esta lhe enviasse e-mails não solicitados para fins de marketing direto.

O valor da coima que a CNPD deliberou aplicar à Deco Proteste Editores, Lda teve em conta a “gravidade da contraordenação”, “o grau de culpa do arguido”, bem como a sua situação económica e o benefício económico que retirou.

Os 107 mil euros resultam, assim, da aplicação de uma coima única de 7 mil euros pela prática de 46 contraordenações à luz do articulando da lei que impõe o prévio consentimento do trabalhador como “fundamento de legitimidade para o tratamento de dados pessoais consistente no envio de comunicações não solicitadas para fins de marketing direto”. A isto somam-se 40 coimas de 2.500 euros cada pela prática de igual número de contraordenação por não observação do disposto na lei que determina que o consentimento é o único fundamento de legitimidade para este tipo de tratamento de dados.

Na sequência da queixa que lhe foi apresentada, a CNPD notificou a Deco Proteste Editores, Lda, que alegou a inexistência de prova sobre os factos que lhe são imputados, uma vez “que não se infere qual o concreto tratamento de dados pessoais”, e a inexistência de prova documental.

Entre os argumentos que remeteu para a CNPD, a arguida alega ainda que os endereços eletrónicos a partir dos quais foram enviadas as comunicações eletrónicas constantes da queixa “não lhe pertencem, como também entende serem as entidades exploradoras dos referidos sítios as entidades responsáveis pelo tratamento dos dados pessoais”.

Na sua apreciação, a CNPD recusa o argumento de falta de provas, referindo que “dos elementos disponíveis resulta evidente que está em causa o envio de comunicações não solicitadas”. A CNPD refere ainda ser “bastante comum atualmente as empresas recorrerem a entidades externas para o desenvolvimento de campanhas de marketing. No entanto, isso não lhes retira a qualificação de responsável pelo tratamento”.

“Com efeito, foi a arguida Deco Proteste, Editores, Lda, que decidiu realizar as ações de marketing para angariar novos clientes, definindo assim a finalidade do tratamento dos dados pessoais – campanha de marketing dirigida a potenciais clientes – e estabeleceu para o efeito os maios para a sua realização”, observa a CNPD.

A deliberação adianta, por isso, que “o facto de a arguida não ter na sua posse a base de dados em causa não significa que não seja responsável pelo tratamento de dados” e indica ainda que “a arguida deveria, na escolha do subcontratante, ter garantido que as ações de marketing realizadas pela Evolutionland cumpriam todas as obrigações legais em matéria de proteção de dados e, concomitantemente, verificar na prática esse cumprimento, o que, obviamente não aconteceu”.

Deco contesta a condenação em tribunal

A Deco Proteste afirmou, na quinta-feira, que “não há nenhum fundamento” para que seja aplicada uma coima por envio de e-mails com conteúdo publicitário, adiantando que já impugnou judicialmente da decisão da CNPD.

Em resposta à agência Lusa, a Deco Proteste afirmou que “há uma decisão da CNPD que a Deco Proteste já impugnou judicialmente, por não aceitar as acusações que lhe foram feitas”. Acrescentou também que aguarda pela decisão dos tribunais e que está “convicta” da validade dos argumentos expostos no processo.

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Comprar casa no Chiado ou na Avenida da Liberdade já custa 7.500 euros o metro quadrado

Já há oito bairros na capital onde o custo do metro quadrado ultrapassa largamente os 5.000 euros. Mas no Chiado e na Avenida da Liberdade, as casas são vendidas por muito mais do que isso.

É cada vez mais caro comprar casa, principalmente para quem quer viver na capital. Em Lisboa, o valor médio do metro quadrado já está acima dos 3.000 euros, mas há oito bairros onde as casas vendidas já estão acima dos 5.000 euros o metro quadrado. Contudo, no Chiado e na Avenida da Liberdade, comprar casa já custa 7.500 euros o metro quadrado.

No segundo trimestre, o preço médio de venda das casas em oito bairros de Lisboa superou os 5.000 euros, mostram os dados da Confidencial Imobiliário. No mesmo trimestre do ano passado, eram apenas três os bairros nesse patamar.

As zonas da Glória, Picoas, Bairro Alto e o eixo S.Paulo/Boavista/Conde Barão estão no fim dessa lista cujo metro quadrado varia entre os 5.250 e os 5.725 euros. Subindo na tabela aparece a Baixa, com uma média de 6.155 euros o metro quadrado e o Bairro Barata Salgueiro Maia com um preço médio de 6.690 euros por metro quadrado.

No top estão dois bairros, cujos valores do metro quadrado estão bastante acima destes valores. No segundo trimestre, as casas vendidas no Chiado custaram, em média, 7.418 euros o metro quadrado, e na Avenida da Liberdade 7.560 euros o metro quadrado.

De acordo com a Confidencial Imobiliário, no ano passado, o bairro mais caro da capital não ia muito além dos 6.000 euros. Nesse período, era o Bairro Barata Salgueiro, junto à Avenida da Liberdade, que ocupava o topo da tabela com um metro quadrado a custar, em média, 6.010 euros. O Chiado e a Baixa apareciam imediatamente a seguir, com preços médios de 5.856 e 5.127 euros o metro quadrado.

No segundo trimestre, o preço médio de venda das casas ficou nos 3.870 euros o metro quadrado, um valor que compara com os 3.346 euros observador no mesmo período do ano passado.

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Portugal fez progressos mas “ainda há muito por fazer”, alerta Trichet

Em Lisboa, o antigo presidente do BCE elogiou o progresso da economia portuguesa e até falou do crescimento acima da média do euro, mas alerta que ainda há muito por fazer, e que o trabalho é difícil.

O antigo presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, defendeu esta sexta-feira que Portugal fez progressos “encorajadores” em circunstâncias muito difíceis, mas alerta que “ainda há muito por fazer”, e parte desse trabalho é difícil. O principal desafio da economia portuguesa é aumentar a produtividade e o potencial de crescimento.

“Portugal é uma das histórias de sucesso de que podemos falar. Portugal foi muito afetado durante a crise”, disse o francês, à margem de uma conferência promovida pelo Banco de Portugal em Lisboa, e disse que apesar das “circunstâncias muito difíceis” conseguiu progressos encorajadores.

“Os progressos que foram alcançados são encorajadores. Os últimos dados do crescimento trimestral são razoavelmente mais altos que a média da zona euro. Mas ainda há muito trabalho difícil por fazer, claro”, disse.

Questionado sobre quais devem ser as prioridades para a economia portuguesa, o antigo responsável do BCE, antecessor de Mario Draghi, defendeu que “o maior desafio de Portugal é aumentar o crescimento da produtividade”, e, em consequência, aumentar o potencial de crescimento da economia portuguesa.

Jean-Claude Trichet reforçou, no entanto, o alerta que já tinha feito: “Ainda há muito por fazer”.

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CMVM alerta para obrigações legais dos contratos de derivados

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Comissão do Mercado de Valores Mobiliários alerta para obrigações de contratos de derivados, incluindo as regras de transparência e de estabilidade nos mercados para evitar novas crises financeiras.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou esta sexta-feira para as obrigações de contratos de derivados, incluindo as regras de transparência e de estabilidade nos mercados para evitar novas crises financeiras.

O Regulamento Europeu de Infraestruturas do Mercado, vulgarmente designado por EMIR (acrónimo da designação inglesa European Market Infrastructure Regulation) introduz deveres legais às entidades envolvidas na transação de contratos de derivados, em particular dos negociados fora de mercado, ao balcão ou mercado de balcão (over the counter), refere a CMVM numa nota explicativa publicada esta sexta-feira.

Este regulamento, de aplicação direta e obrigatória em todos os Estados Membros, em vigor desde 2012, surgiu na sequência da crise financeira de 2007/2008, em resultado de recomendações das reuniões do G20 em Londres e Pittsburg, em 2009, com o objetivo de reforçar a supervisão, aumentar a transparência e reduzir os riscos inerentes aos contratos de derivados, sobretudo daqueles que são negociados fora de mercado.

A CMVM, na nota publicada, alerta as empresas acerca dos procedimentos necessários antes de celebrar um contrato de derivados, para a garantir que, após a contratação, reúne as condições para cumprir as obrigações legais no âmbito do EMIR.

“Assim, antes de celebrar um contrato desta natureza, uma empresa deve”, alerta a CMVM, enumerando os cuidados a ter, entre os quais verificar se o contrato de derivados a celebrar corresponde a um instrumento financeiro sujeito aos deveres impostos pelo EMIR.

Os derivados são instrumentos financeiros cujo valor e evolução futura deriva do valor de um determinado ativo subjacente, como uma ação, um índice, uma mercadoria ou uma taxa de juro.

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Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 15 Novembro 2019

A Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

A Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

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Faculdade de Economia da Universidade do Porto selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 15 Novembro 2019

A Faculdade de Economia da Universidade do Porto é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

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Francisco Ramos denuncia “campanha organizada” sobre alegada falta de acesso a medicamentos

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Francisco Ramos acusa empresas farmacêuticas de se envolverem numa campanha para “montar alarmismo” sobre a alegada falta de acesso de portugueses a medicamentos inovadores para o cancro.

O ex-secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, acusou esta sexta-feira empresas farmacêuticas e responsáveis de organizações médicas de se envolverem numa campanha para “montar alarmismo” sobre a alegada falta de acesso de portugueses a medicamentos inovadores para o cancro.

Na abertura do Fórum do Medicamento, que decorre esta sexta-feira em Lisboa, Francisco Ramos disse que nas vésperas das eleições legislativas de 06 de outubro se assistiu a uma “campanha organizada com a colaboração de empresas e responsáveis de organizações médicas” com o intuito de “montar algum modelo de alarmismo”, dando a entender que os portugueses não estavam a ter o melhor acesso aos medicamentos inovadores.

O ex-secretário de Estado da Saúde, que deixou o anterior Governo há cerca de um mês, referia-se a notícias divulgadas antes das eleições em que médicos denunciavam dificuldades no acesso a fármacos inovadores na área oncológica, apontando barreiras à Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).

Para Francisco Ramos, o estudo que será divulgado esta sexta-feira no Fórum do Medicamento sobre acesso aos medicamentos hospitalares vem “aparentemente desmentir as dificuldades no acesso”.

Em declarações à agência Lusa, Francisco Ramos insistiu na visão de que o estudo sobre acesso a medicamentos apresentado esta sexta-feira vem “desmentir as notícias alarmistas de dificuldades” de acesso à inovação.

“Não só os casos não aprovados [pela Autoridade do Medicamento] são residuais como o tempo entre o pedido (de utilização excecional de um medicamento) e a compra é relativamente curto”, afirmou.

Segundo o Índex Nacional de Acesso ao Medicamento Hospitalar, no que respeita a medicamentos inovadores, mais de 80% dos pedidos de autorização excecional de fármacos feitos pelos hospitais foram aprovados pelo Infarmed no ano passado.

Assim, a maioria dos hospitais utiliza medicamentos inovadores ainda sem autorização de introdução do mercado ou já com autorização, mas sem a decisão de financiamento.

O estudo aponta para uma taxa de aprovação pela Autoridade do Medicamento – Infarmed entre os 80% e os 89%.

No ano passado, o Infarmed aprovou 89% dos pedidos de autorização de uso excecional de medicamentos inovadores que ainda não tinham autorização de introdução no mercado (foram aprovados 238 dos 279 pedidos iniciados pelo médico). A título de exemplo, o caso do medicamento para a bebé Matilde, com atrofia muscular espinhal, insere-se nestes pedidos de excecionais antes da autorização de introdução no mercado.

Mais pedidos de autorização excecional surgem da parte dos hospitais na fase em que o medicamento já está aprovado no mercado, mas ainda não tem decisão de financiamento pelo SNS.

De 1778 pedidos feitos por médicos no ano passado, foram submetidos ao Infarmed 1.739 e aprovados 1.494, tendo sido indeferidos 236.

O estudo que é apresentado esta sexta-feira conclui ainda que a complexidade dos processos, a falta de recursos humanos e a lentidão dos processos e de cabimentação são os maiores desafios à introdução de novos medicamentos.

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Huawei começa a vender smartphone dobrável sem tecnologia norte-americana

  • Lusa
  • 15 Novembro 2019

Huawei começou a vender o seu telemóvel inteligente dobrável sem aplicações do Google ou chips fabricados nos Estados Unidos. O MateX está à venda na loja online da empresa na China.

O grupo chinês de telecomunicações Huawei começou esta sexta-feira a vender o seu telemóvel inteligente dobrável sem aplicações do Google ou chips fabricados nos Estados Unidos, após Washington banir o fornecimento de tecnologia-chave para a empresa.

O MateX foi colocado à venda na loja online da Huawei na China e concorre com o Galaxy Fold, lançado em setembro pela sul-coreana Samsung.

A Huawei, a primeira marca chinesa global, está a lutar para preservar o seu negócio após, em maio passado, o Governo norte-americano ter emitido uma ordem executiva que exige às empresas do país que obtenham licença para vender tecnologia crítica à empresa.

Washington acusa a Huawei de cooperar com o Governo chinês e os seus serviços de inteligência e de representar um risco para a segurança nacional dos EUA.

O MateX teve que recorrer aos chipsets Kirin 980 e Balong 5000, de fabrico próprio, e alternativas chinesas para aplicações de música, mapas e outros serviços oferecidos pela Google.

O novo smartphone usa o sistema operacional EMUI 9 da Huawei, que é baseado no sistema Android da Google. As autoridades norte-americanas dizem que as empresas poderão vender alguns produtos para a Huawei, mas ainda estão dependentes de licenças emitidas pelo Departamento de Comércio norte-americano.

A Huawei ainda não anunciou planos de vendas fora da China para o MateX.

Em setembro passado, a empresa lançou um sistema operacional próprio, o HarmonyOS, que disse poder substituir o Android, caso seja necessário.

O grupo chinês informou que, nos primeiros nove meses do ano, as vendas aumentaram 24,4%, para o equivalente a 78 mil milhões de euros. O presidente do grupo, Liang Hua, alertou em julho, no entanto, para que a empresa “enfrentaria dificuldades” no segundo semestre.

Esta semana, a Huawei anunciou que vai pagar um bónus total equivalente a 258 milhões de euros, a ser distribuído por 90.000 funcionários que trabalham no desenvolvimento de ‘chips’ e em outras unidades da empresa, como recompensa, por ajudarem a superar as sanções impostas pelos EUA.

A força de trabalho completa de 180.000 funcionários da Huawei também receberá um mês extra de salário, informou a empresa.

Washington tem pressionado vários países, incluindo Portugal, a excluírem a Huawei na construção de infraestruturas para redes de quinta geração (5G), a Internet do futuro. Austrália, Nova Zelândia e Japão aderiram já aos apelos de Washington e restringiram a participação do grupo.

A empresa nega as acusações dos EUA de que está sujeita a cooperar com a espionagem chinesa.

A empresa é o segundo maior fabricante de telemóveis inteligentes do mundo, atrás da Samsung Electronics Ltd., e a maior fabricante de equipamentos de rede para operadoras de telecomunicações.

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Católica Lisbon School of Business & Economics selecionada

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ARC Ratings melhora perspetiva de Portugal para “positiva”

  • ECO
  • 15 Novembro 2019

A agência de notação financeira reafirmou o rating de Portugal, mas justifica a subida do outlook com a melhoria da economia e com as expectativas de que a consolidação orçamental vai continuar.

A agência de notação financeira ARC Ratings melhorou o outlook (perspetivas de evolução) de Portugal para “positivo”, justificando a decisão com a melhoria da economia e com o facto de esperar que o Governo mantenha os esforços de consolidação orçamental nos próximos anos.

“A ARC mudou o outlook do rating de Portugal de estável para positivo baseado na melhoria contínua dos principais indicadores no contexto do crescimento económico, com o aumento da contribuição da componente Investimento do PIB, e com os esforços contínuos de consolidação orçamental, que a ARC assume que vão ser mantidos no curto e médio prazo”, indica a agência de rating numa nota distribuída esta sexta-feira.

Acrescenta ainda que o aumento da resiliência da economia portuguesa face ao exterior e que as melhorias no setor financeiro “também são positivas” para o risco de Portugal.

Ao mesmo tempo que melhorou a perspetiva, o que abre a porta a uma subida da notação da dívida nos próximos meses, a ARC também reiterou o rating de ‘BBB’ de Portugal.

http://videos.sapo.pt/7oZRouHPE6B9rdYV0eCU

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