Sonae lucra menos, mas aumenta dividendo. Cláudia Azevedo aplaude trabalhadores em plena pandemia

Empresa liderada por Cláudia Azevedo lucrou menos no ano passado com a ausência de extraordinários. Mas o negócio cresceu, levando a Sonae a propor um dividendo de 4,63 cêntimos.

A Sonae lucrou menos em 2019. A empresa liderada por Cláudia Azevedo fechou o ano passado com um resultado líquido de 165 milhões de euros, uma quebra explicada pela ausência de efeitos extraordinários que puxaram pelas contas do ano anterior. O negócio cresceu, com o volume de negócios a aumentar quase a dois dígitos.

O resultado líquido “fixou-se em 165 milhões de euros, [20%] abaixo do valor registado no ano passado apenas devido aos itens não recorrentes verificados no exercício anterior, nomeadamente as mais-valias registadas na transação da Outsystems pela Sonae IM, na venda de ativos pela Sonae Sierra e nas operações de sale & leaseback executadas pela Sonae MC”, diz a Sonae. Estes tiveram um efeito positivo de 104 milhões em 2018.

“Excluindo estes efeitos, o resultado líquido teria registado um crescimento expressivo”, nota a empresa que, neste sentido, decidiu avançar com um aumento da remuneração a entregar aos acionistas. Propõe um dividendo bruto de “0,0463 euros por ação, 5% acima do dividendo distribuído no ano anterior”, correspondendo a 43% dos lucros.

Receitas crescem quase 10%

O “crescimento expressivo” nos resultados é suportado nos restantes indicadores apresentados pela Sonae. O EBITDA subjacente aumentou 22,2%, para 599 milhões de euros, “com melhorias de rentabilidade em todos os principais negócios do portefólio e também pela consolidação dos valores estatutários da Sonae Sierra”. O EBITDA subiu 7,5% para 695 milhões.

As receitas ainda aumentaram mais. De acordo com a informação enviada pela empresa liderada por Cláudia Azevedo, o “volume de negócios da Sonae atingiu 6.435 milhões de euros em 2019, aumentando 9,2% em termos homólogos, beneficiando maioritariamente do desempenho da Sonae MC e da consolidação anual de vendas em termos estatutários da Sonae Sierra”.

Covid-19. Trabalhadores são “heróis”

Este crescimento do negócio não teria sido possível sem os colaboradores da empresa, que até aumentaram com a criação de mais de 1.100 postos de trabalho em 2019, sobretudo no retalho. E é a esses que Cláudia Azevedo agradece na sua “primeira carta enquanto CEO da Sonae”. “O nosso sucesso sustentado não seria possível sem o entusiasmo, o compromisso e a qualidade das nossas equipas”, diz Cláudia Azevedo.

"A Sonae desempenha um papel crítico em assegurar o acesso da população a vários produtos e serviços essenciais. As nossas equipas sabem disso e têm demonstrado um espírito e compromisso fantásticos nestes últimos dias.”

Cláudia Azevedo

CEO da Sonae SGPS

E, numa altura em que o mundo está a enfrentar a propagação de uma pandemia” com impactos “provavelmente profundos, generalizados e duradouros”, a CEO diz, com orgulho, que “os nossos colaboradores estão a ser verdadeiros heróis”.

“A Sonae desempenha um papel crítico em assegurar o acesso da população a vários produtos e serviços essenciais. As nossas equipas sabem disso e têm demonstrado um espírito e compromisso fantásticos nestes últimos dias. Continuaremos a fazer tudo o que pudermos para proteger os nossos colaboradores, enquanto damos resposta às necessidades das comunidades que servimos”, remata.

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Governo lança site para responder às dúvidas dos portugueses sobre o vírus

  • ECO
  • 18 Março 2020

Site terá informação sobre o vírus, procurando ser um guia prático para as famílias e empresas. Tem uma secção que dará resposta às questões colocadas nas redes sociais.

O Governo lançou um portal para reunir informação sobre o coronavírus. O site covid19estamoson.gov.pt tem como objetivo apresentar numa plataforma única todas as informações relevantes sobre as medidas de prevenção e contenção do novo coronavírus.

“Este site pretende ser um guia prático para apoiar cidadãos, famílias e empresas no combate aos efeitos causados pelo Covid-19, dando-lhes a conhecer todos os apoios disponibilizados, bem como a documentação necessária – nomeadamente os formulários que devem preencher – para a efetivação dos seus direitos”, diz o Executivo.

Neste site, que mais tarde terá uma versão para smartphone, através de uma app, serão “também providenciado um conjunto de tutoriais de boas práticas para a sua utilização. Assim, cidadãos, escolas, serviços públicos e empresas poderão ter os instrumentos necessários para prosseguir as suas atividades da forma mais eficiente possível tendo em conta a excecionalidade do momento que atravessamos”, diz o comunicado.

Além disso, apresenta também as “medidas excecionais adotadas pelo Governo em cada área governativa e responde, de uma forma clara, simples e direta, às dúvidas que as mesmas possam suscitar”.

Perguntas nas redes têm resposta no site

Além de todas estas ferramentas, mas também de “uma lista completa, consolidada e fidedigna dos contactos de emergência e de apoio criados pelos diversos serviços públicos no âmbito do combate a esta pandemia”, o site terá também uma secção de perguntas e respostas, FAQ na sigla inglesa.

As FAQ, que serão atualizadas de forma periódica, com “perguntas recolhidas pelos voluntários da VOST Portugal nas redes sociais e respondidas pelas autoridades de Saúde competentes, nomeadamente DGS, SPMS, INEM, INSA e INFARMED”.

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Swiss Re e Microsoft assinam parceria estratégica

  • ECO Seguros
  • 18 Março 2020

A tecnológica apoiará a resseguradora na estratégia 'go-to-market' otimizando funções de previsão e gestão de risco e produtos de seguros que combinem 'data insight' com conhecimento em seguros.

A Swiss Re e a Microsoft pretendem “acelerar a inovação em seguros e estender a proteção financeira a mais pessoas em todo o mundo”, realça um comunicado conjunto. Para concretizar esta ideia, a tecnológica e a resseguradora assinaram um protocolo tendo como peça central a criação de um novo Digital Market Center para servir a companhia sediada em Zurique.

Citado no comunicado, Thierry Léger, CEO da Swiss Re Life Capital, afirma: “A aliança da Swiss Re com a Microsoft vai ajudar a acelerar a transformação digital da indústria seguradora, beneficiando todas as linhas de negócio. Ao construir mercados digitais e não apenas produtos isolados, o nosso objetivo é transformar a forma como as empresas abordam os riscos que enfrentam”.

O novo centro de competências vai correr a próxima geração de tecnologias em nuvem ‘Azure’ da Microsoft, sendo potenciada pela internet das coisas (IoT) e capacidades de inteligência artificial (AI).

O objetivo operacional é criar ferramentas de última geração em larga escala para ajudar a indústria seguradora na antecipação e gestão de riscos, mas também a forma como o setor cria produtos e soluções mais adequados ao mercado.

As áreas imediatas de implementação da parceria apontam para o ecossistema da mobilidade e veículos conectados, a indústria de quarta geração e a resiliência a catástrofes naturais. Suportado também no vasto conhecimento em seguros acumulado pela companhia de Zurique, o novo centro digital da Swiss Re será capaz de criar plataformas cibernéticas inovadoras para aferir riscos empresariais em ambiente digital, e oferecer uma nova classe de soluções dedicadas ao risco.

Concretamente, a Swiss Re irá transformar a sua plataforma operacional interna, modernizando-a e transferindo-a para a cloud Azure. A mudança aumentará eficiência e eficácia de processos internos, aproveitando capacidades mais avançadas de processamento de dados e de IA em escala.

Com as novas capacidades, a Swiss Re irá além da criação de novos produtos, passando a dispor e a fornecer uma visão mais ampla do risco em sistemas complexos e interligados.

Por exemplo, os gestores de risco poderão perceber como a perda de carga de um navio pode ter impacto nas cadeias de fornecimento, ou como as catástrofes naturais irão impactar os principais investimentos em infraestrutura de um governo.

Com base nesse tipo de conhecimento de dados, as seguradoras podem desenvolver soluções que atenuem proativamente as perdas antes que elas ocorram.

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Coface traça metas do novo plano estratégico

  • ECO Seguros
  • 18 Março 2020

O ‘Build to Lead’ baseia-se em "crenças fortes": o seguro de crédito é um negócio apelativo, com fortes barreiras à entrada e ao potencial de crescimento. A Coface aprofundará as suas qualificações,

O novo plano estratégico tem horizonte até 2013 e, de acordo com um comunicado do grupo segurador controlado pelo Natixis, permitirá:

  • Continuar o fortalecimento da gestão de risco e a disciplina de subscrição;
  • Melhorar os serviços e a eficiência operacional;
  • Investir seletivamente em iniciativas de crescimento em seguros de crédito e linhas de negócio especializadas;
  • Manter a solidez de balanço.

No plano financeiro, o ‘Build to Lead’ da Coface sobe a fasquia para “um rácio combinado ao longo do ciclo de cerca de 80% e um retorno médio dos capitais próprios tangíveis de 9,5%, apesar da diminuição esperada do retorno da carteira de investimentos devido às baixas taxas de juro. Por último, planeamos devolver pelo menos 80% do nosso lucro líquido médio aos nossos acionistas”, explica Xavier Durand, diretor-geral da Coface.

O plano estratégico anterior (Fit to Win) “cumpriu ou excedeu todas as suas metas”, nota a seguradora francesa explicando que “fortaleceu a infraestrutura de risco, seja na prevenção ou na gestão, recuperou a sua rentabilidade técnica num ambiente económico que se tornou, progressivamente, menos favorável. O plano de poupança de custos ultrapassou significativamente a meta de 30 milhões de euros para 2018, atingindo uma poupança anual de 48 milhões de euros em 2019, quase 10% da base de custos inicial. O rácio combinado atingiu 77,7% em 2019, bem abaixo dos 83% visados ao longo do ciclo”, detalha a o comunicado.

No âmbito do ‘Build to Lead’ a entidade implementará dois tipos de iniciativas para impulsionar o negócio: a primeira para o “core” do negócio de seguro de crédito e a segunda para as empresas especializadas, que podem alavancar suas capacidades e know how.

Estas ações supõem três caminhos estratégicos:

  • Simplificar e digitalizar o modelo operacional: um modelo operacional mais simples é a chave para alcançar uma melhor qualidade dos serviços, reduzindo custos e riscos de erros;
  • Diferenciar-se através da especialização no risco e na informação: A Coface continuará a aumentar a sua subscrição de risco, as suas capacidades de informação e gestão de sinistros;
  • Criar valor através do crescimento seletivo: A Coface vai continuar a investir em mercados selecionados, favorecendo o crescimento diferenciado.

Assim, o ‘Build to Lead’ também terá como objetivo “desenvolver os negócios especializados (factoring, single risk e Caução e serviços de informação) que beneficiam da infraestrutura global da Coface e podem gerar oportunidades de crescimento rentável”, refere ainda a companhia.

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Covid-19 já matou mais pessoas na Europa que na China. Há mais de 200 mil infetados no mundo

  • Lusa
  • 18 Março 2020

Covid-19 já provocou 8.784 mortos em mais de 209.000 casos de infeção registados em 150 países, Europa superou já o número de mortes da China.

A pandemia de Covid-19 já provocou 8.784 mortos em mais de 209.000 casos de infeção registados em 150 países e territórios desde o início da epidemia, indicam números compilados hoje pela agência AFP com base em fontes oficiais.

A maioria das mortes foi registada na Europa (4.112) e na Ásia (3.384), segundo os dados recolhidos até às 18:30 de hoje.

A China, onde o surto do novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, eclodiu em dezembro de 2019, tem um total de 80.894 casos, incluindo 3.237 mortes e 69.601 curas.

Os países mais afetados depois da China são Itália, com 2.978 mortes em 35.713 casos, o Irão, com 1.135 mortes (17.161 casos), a Espanha, com 598 mortes (13.716 casos) e a França, com 264 mortes (9.134 casos).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou hoje o novo coronavírus como “um inimigo da humanidade”.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.

Dos casos confirmados, 553 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinala 5.067 casos suspeitos até hoje, dos quais 351 aguardavam resultado laboratorial.

Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

De acordo com o boletim, há 6.852 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o Estado de Emergência.

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Covid-19: EIOPA alivia exigências a supervisores e seguradoras

  • ECO Seguros
  • 18 Março 2020

Maior flexibilidade para os supervisores, menos pedidos de informação às seguradoras e adiamento da análise de Solvência II, são decisões europeias que pede atenção à distribuição de dividendos.

“É provável que as seguradoras venham a enfrentar condições progressivamente difíceis no futuro imediato, tanto em termos de navegação em condições de mercado desafiadoras como na manutenção das operações, ao mesmo tempo que tomam medidas para proteger empregados e clientes”, antecipa a EIOPA.

A Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA), em estreita comunicação e cooperação com as outras Autoridades Europeias de Supervisão e o Conselho Europeu do Risco Sistémico, “tem vindo a monitorizar de muito perto a situação do Coronavírus/COVID-19, uma vez que o surto continua a causar perturbações nos agregados familiares e nas empresas“, introduz o comunicado da autoridade europeia presidida por Gabriel Bernardino.

Neste contexto, “é cada vez mais evidente que o surto está a ter consequências significativas para a economia global, incluindo os serviços financeiros”, prossegue a entidade europeia que competente para emitir orientações para situações adversas excecionais equiparáveis ao cenário da pandemia.

O comunicado da EIOPA versa sobre dois temas chave. Por um lado, a continuidade de negócio e, por outro, níveis de solvência e posição de capital das companhias que integram a indústria seguradora.

Sobre continuidade de negócio

É particularmente importante que as seguradoras sejam capazes de manter os serviços aos seus clientes. Neste sentido, as seguradoras devem estar prontas para implementar as medidas necessárias para assegurar a continuidade do negócio.

  • Para oferecer alívio operacional em reação ao coronavírus, as autoridades nacionais competentes (ANCs) devem ser flexíveis no que diz respeito ao cronograma de relatórios de supervisão e divulgação pública em relação ao final de 2019. A EIOPA irá coordenar as especificidades da abordagem.
  • Além disso, a curto prazo, a EIOPA limitará os seus pedidos de informação e as consultas à indústria aos elementos essenciais necessários para avaliar e monitorar o impacto da situação atual no mercado.
  • O prazo da Avaliação do Impacto Holístico para a Revisão da Solvência II de 2020 é prorrogado por dois meses, até 1 de junho de 2020. Em breve, a EIOPA comunicará detalhes sobre o adiamento de relatórios adicionais e requisitos de informação.

Na vertente dos requisitos de solvência e capitais próprios:

Ao abrigo do Solvência II, as companhias de seguros da UE são obrigadas a deter permanentemente fundos próprios elegíveis suficientes para cobrir o seu requisito de capital de solvência.
“O requisito de capital de solvência baseado no risco permite às empresas de seguros absorver perdas significativas e dar confiança aos segurados e beneficiários de que os pagamentos serão efetuados à medida que se vencerem”, assegura a autoridade europeia de seguros e pensões de reforma.

  • O quadro Solvência II inclui uma escala de intervenção de supervisão entre o requisito de capital de solvência e o requisito de capital mínimo, que é o nível mínimo de segurança abaixo do qual os recursos financeiros de uma empresa não devem descer. “Isto permite flexibilidade nos casos de situações extremas, incluindo medidas para prolongar o período de recuperação das seguradoras afetadas, por exemplo, tal como previsto no artigo 138º da Directiva Solvência II”, nota o comunicado da EIOPA.
  • Além disso, testes de esforço recentes demonstraram que o setor está bem capitalizado e é capaz de reter choques graves, mas plausíveis, no sistema.
  • O quadro Solvência II também inclui uma série de ferramentas que podem ser utilizadas para mitigar os riscos e impactos para o setor. A EIOPA e as entidades de supervisão nacionais [incluíndo a portuguesa ASF] estão prontas para implementar estas ferramentas, se e quando necessário, de forma coordenada, para assegurar que os segurados continuem protegidos e que a estabilidade financeira seja salvaguardada.

No entanto, ressalva a mesma fonte, “as seguradoras devem tomar medidas para preservar a sua posição de capital em equilíbrio com a proteção dos segurados, seguindo políticas prudentes de dividendos e outras políticas de distribuição, incluindo a remuneração variável”.

  • Apesar dos instrumentos e poderes existentes, e em conjunto com as autoridades nacionais e as outras internacionais, a EIOPA continuará a acompanhar a situação e tomará ou proporá às instituições da UE qualquer medida necessária para mitigar o impacto da volatilidade do mercado na estabilidade do setor segurador na Europa e salvaguardar a proteção dos tomadores de seguros.

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Imaginem que não tínhamos levado a evolução digital a sério? Steven Braekeveldt, CEO do grupo Ageas explica

O grupo Ageas melhorou coberturas dos seguros de Vida e Assistência dos profissionais de saúde e em três dias dispersou um call center pelas casas dos operadores. O CEO Steven Braekeveldt explica.

O grupo Ageas, que detém a Ageas Seguros, Ageas Pensões, Médis, Ocidental e Seguro Directo, é a segundo maior grupo do setor em Portugal e Steven Braekeveldt, o seu CEO. Este belga, nascido em 1960, ainda lembra as memórias familiares das dificuldades durante a segunda guerra e dos duros tempos de reconstrução que ouviu em casa na infância.

Enfrentando o estado de emergência, Steven desabafa: “Imaginem que não tínhamos levado a evolução digital a sério? Como é que agora comunicaríamos com os nossos Clientes? O contexto que vivemos hoje, será útil para aumentarmos o nível de conhecimento digital de todos”. Acrescenta a responsabilidade social de Ageas como empresa: “Com um papel ativo na sociedade, temos de estar também atentos para não criarmos um fosso digital na sociedade deixando para trás uma parte da população mais vulnerável e carenciada”.

Steven Braekeveldt, CEO do grupo Ageas, está em casa.

Sobre as relações, neste tempo, com Clientes, Fornecedores e Parceiros o CEO afirma: “continuamos a prestar os nossos serviços através de meios alternativos, procurando na medida do possível a minimização de impactos nos níveis de serviço e resposta das diversas áreas”.

Aponta o exemplo da Seguro Directo que conseguiu passar todo o seu centro de atendimento ao cliente para trabalho remoto em tempo recorde, a adaptação exclusiva do seguro de vida da Ageas Seguros para profissionais de saúde e da proximidade da Ageas Seguros aos seus clientes das ordens profissionais, em particular, os profissionais de saúde, adaptando o seu seguro de vida e coberturas de assistência para ajudar a minimizar impactos negativos.

Deste esforço retira que “temos toda uma organização dedicada e mobilizada e é incrível ver o nível de solidariedade e de cooperação entre todas as equipas nestes tempos difíceis”.

No Grupo Ageas Portugal as pessoas estão a trabalhar a partir de casa e com recurso à tecnologia. “Gerir uma empresa neste contexto é, acima de tudo, e em primeiro lugar gerir a segurança das nossas pessoas”, diz Steven, “é aí que está o nosso foco, em garantir a segurança dos nossos mediadores e colaboradores e guiá-los naquilo que acreditamos ser a melhor forma de agir neste momento”, conclui.

Um dos nossos focos tem sido a Médis, que está na linha da frente da crise a fomentar a literacia e a apoiar os seus Clientes através da Linha de Enfermeiros disponível 24 horas por dia”, refere o CEO, mas “assumimos também o dever de informar e promover o conhecimento responsável daquilo que os nossos Clientes podem esperar do Grupo Ageas Portugal e das suas marcas”.

Facto relevante da ação do grupo tem sido o facto de toda a oferta de seguros da Ageas Seguros, Ageas Pensões, Médis, Ocidental e Seguro Directo continuar em comercialização. Foi visível nas últimas semanas, as grandes seguradoras internacionais começarem a reduzir coberturas em novas apólices nos mercados mais ameaçados pelo coronavirus.

Para a empresa e para o setor “o impacto não será apenas financeiro, ainda que este já se reflita no preço das ações, no imobiliário, e na propagação do risco que aumenta e com a qual toda a economia terá de lidar”, garante Steven Braekeveldt, acrescentando que “teremos também de lidar com o impacto da falta de contacto social – nas pessoas que se viam e interagiam todos os dias. Temos o desafio e o dever de refletir sobre a cultura da empresa e como alimentá-la neste contexto de trabalho remoto”.

Tentando ver um lado bom: “Sim, os sinistros podem reduzir mas, por outro lado, os custos de saúde vão aumentar e sendo esta uma situação desconhecida para todos (independentemente do setor) estamos a tentar tomar as melhores decisões”, conclui Steven Braekeveldt.

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IATA considera insuficientes medidas europeias para proteger companhias aéreas

  • Lusa
  • 18 Março 2020

Face às fortes restrições no espaço aéreo mundial e aos cancelamentos de voos, as novas guias da CE, publicadas na terça-feira, são "dececionantes e de pouca ajuda" para a associação.

As novas recomendações da Comissão Europeia (CE) sobre os direitos dos passageiros, no contexto da pandemia de Covid-19, são insuficientes, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA), que aponta para as compensações aos passageiros pelo cancelamento de voos.

Face às fortes restrições no espaço aéreo mundial e aos cancelamentos de voos, as novas guias da CE, publicadas na terça-feira, são “dececionantes e de pouca ajuda”, assinalou a IATA, que representa cerca de 300 transportadoras aéreas de todo o mundo, num comunicado conjunto com a plataforma Airlines for Europe (A4E).

Ainda assim, a IATA e a A4E manifestaram a sua esperança em que, de acordo com as novas linhas traçadas pela CE, muitas compensações não tenham que ser pagas, já que os cancelamentos por proibição de voos ou por procura extremamente baixa, são consideradas “circunstâncias extraordinárias” em que não se aplicaria o direito de o passageiro ser indemnizado.

As companhias aéreas tinham também pedido a Bruxelas a suspensão de outras obrigações para com os passageiros em caso de cancelamento de voos por causa da Covid-19, e para poderem usar com mais flexibilidade o reagendamento de voos ou os cupões de oferta (‘vouchers’) como forma de pagamento aos clientes.

Mas, segundo as entidades que representam as transportadoras aéreas, tais pretensões foram ignoradas pela CE.

Não se deu flexibilidade, nem se limitaram as obrigações num período de crise para a indústria da aviação, o que significa que as linhas aéreas são potencialmente responsáveis pelos passageiros que tenham ficado fechados por decisões estatais de encerrar as fronteiras”, lamentam as entidades.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença. O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou esta quarta-feira o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.

Esta noite, o Presidente da República decretou o estado de emergência em Portugal, por 15 dias, devido à pandemia de Covid-19. O anúncio foi feito por Marcelo Rebelo de Sousa numa comunicação ao país, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, depois de ouvido o Conselho de Estado, ter obtido o parecer positivo do Governo e a aprovação do decreto pela Assembleia da República, em Lisboa.

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AHRESP considera medidas de apoio positivas, mas insuficientes

  • Lusa
  • 18 Março 2020

A Associação de Hotelaria e Restauração considera que as novas medidas aprovadas pelo Governo para combater os efeitos do Covid-19 “são positivas”, mas entende que é necessário ir mais além.

A Associação de Hotelaria e Restauração considera que as novas medidas aprovadas pelo Governo para combater os efeitos do Covid-19 “são positivas”, mas entende que é necessário ir mais além, sobretudo no apoio direto à tesouraria das empresas.

Em comunicado, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) assinala a relevância das novas medidas de apoio à economia apresentadas esta quarta-feira pelos ministros das Finanças e da Economia, destacando o reforço das linhas de crédito ou os pagamentos fracionados do IVA e da entrega das retenções na fonte, mas considera que “não são suficientes”, sendo necessário um apoio direto “rápido e simplificado “à tesouraria das empresas”.

Garantir segurança de tesouraria e injetar liquidez nas empresas de forma imediata e eficaz é a prioridade para a manutenção dos negócios e dos milhares de postos de trabalho dos nossos setores de atividade”, refere a AHRESP, acrescentando que aguarda “com muita expectativa, no âmbito das novas linhas de crédito anunciadas, quais as entidades interlocutoras e os respetivos mecanismos de acesso pelas nossas empresas”.

Neste contexto, alerta ser “da maior relevância assegurar uma plena intervenção das Sociedades de Garantia Mútua, que serão entidades fulcrais na disponibilização destas novas linhas de crédito”.

A associação indica ser “igualmente urgente que a linha de microcrédito com a dotação de 60 milhões de euros seja urgentemente disponibilizada a todas as empresas da atividade turística, designadamente restauração, empreendimentos turísticos, e em particular hotelaria independente”.

No âmbito do calendário dos compromissos das empresas com os bancos, a associação insiste que este deve “efetivamente ser suspenso” e salienta que a moratória, anunciada esta quarta-feira, “tem urgentemente de ser colocada em prática”.

O âmbito de algumas das medidas hoje anunciadas pelo Governo foi analisado, na terça-feira, durante uma reunião dos responsáveis da AHRESP no Ministério da Economia e na qual esta associação deixou várias propostas, nomeadamente o lançamento de uma linha de apoio à tesouraria de 1.000 euros por mês por trabalhador ou o ajustamento do processo de ‘lay-off’.

Nesse encontro, a associação propôs igualmente que os estabelecimentos de alojamento e restauração possam funcionar, se necessário e sob a orientação das autoridades competentes, para acolher e alimentar doentes, profissionais de saúde e todo o sistema de proteção civil, apoiando os que estão na primeira linha de combate à Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou esta quarta-feira o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois. Dos casos confirmados, 553 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

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Parlamento aprova suspensão de despejos

  • Lusa
  • 18 Março 2020

O Parlamento aprovou uma proposta do BE para suspender ações de despejo devido à pandemia da Covid-19 e uma do PCP para impedir denúncias de contratos de arrendamento de casas.

O Parlamento aprovou esta quarta-feira uma proposta do Bloco de Esquerda para suspender ações de despejo devido à pandemia da Covid-19 e uma do PCP para impedir denúncias de contratos de arrendamento de casas.

A Assembleia da República aprovou, em votação final global, a proposta de lei do Governo que determina medidas excecionais e temporárias de resposta à Covid-19, com a abstenção do PCP, PEV e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.

Entre as várias propostas de alteração apresentadas pelos partidos, foi ainda aprovada, por iniciativa do BE, a suspensão de ações de despejo, procedimentos especiais de despejo e os processos para entrega de imóveis arrendados “se o arrendatário, por força da decisão judicial final a proferir, possa ser colocado em situação de fragilidade por falta de habitação própria”.

Esta proposta teve luz verde graças ao voto a favor de todas as bancadas, com exceção do CDS-PP e do Chega.

Foi também aprovada, por proposta do PCP, a suspensão dos “efeitos das denúncias de contratos de arrendamento habitacional e não habitacional efetuadas pelo senhorio” e da “execução de hipoteca sobre imóvel que constitua habitação própria e permanente do executado”.

A proposta dos comunistas foi viabilizada com a abstenção do CDS-PP e Iniciativa Liberal e os votos a favor das restantes bancadas e deputados. Estas duas alterações foram introduzidas no artigo da proposta de lei que se reporta às férias judiciais durante a crise do novo coronavírus.

O Parlamento aprovou ainda um requerimento do PS para dispensa do prazo de reclamação de todas as iniciativas legislativas aprovadas para que as medidas possam entrar já em vigor.

Durante as votações, as propostas do BE e PCP para evitar a suspensão do fornecimento às famílias de gás, luz, água e comunicações foram inicialmente aprovadas, mas, devido à alteração do sentido de voto do PSD, acabaram por ser chumbadas.

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Markit prevê contração de 1,5% da economia do euro em 2020

  • Lusa
  • 18 Março 2020

Consultora diz que a pandemia da Covid-19 vai provocar "graves danos, através do comércio, das viagens e do turismo, dos mercados financeiros e do sentimento [de receio da população]".

A consultora britânica IHS Markit antecipou esta quarta-feira uma recessão na zona euro, devido ao impacto do novo coronavírus, prevendo uma contração de 1,5% em 2020, mas recuperando com um crescimento de 1% em 2021 e de 1,4% em 2022.

Segundo a entidade, a pandemia da Covid-19 vai provocar à economia da zona euro “graves danos, através do comércio, das viagens e do turismo, dos mercados financeiros e do sentimento [de receio da população]”.

A IHS Markit aponta para uma vulnerabilidade especial da Itália, dado o atual estado fragilizado da sua economia, aliado à alta incidência da Covid-19 e às restrições resultantes na atividade económica. Já a Alemanha deve ser fortemente afetada pela queda das exportações da China, especialmente pela significativa redução das vendas de veículos ligeiros.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou esta quarta-feira o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.

Esta noite, o Presidente da República decretou o estado de emergência em Portugal, por 15 dias, devido à pandemia de Covid-19. O anúncio foi feito por Marcelo Rebelo de Sousa numa comunicação ao país, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, depois de ouvido o Conselho de Estado, ter obtido o parecer positivo do Governo e a aprovação do decreto pela Assembleia da República, em Lisboa.

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Metro de Lisboa abre canais de validação de bilhetes

  • Lusa
  • 18 Março 2020

Empresa pretende criar “as condições necessárias para garantir o aumento da facilidade de deslocação” dos passageiros e minimizar a necessidade de interação com os equipamentos.

O Metropolitano de Lisboa abriu os canais de validação em toda a rede para aumentar a facilidade de deslocação e uma menor necessidade de intervenção dos trabalhadores, com “o consequente distanciamento social pretendido”, devido ao surto de Covid-19.

Em comunicado, o Metropolitano de Lisboa refere que, com a abertura dos canais de validação, pretende-se criar “as condições necessárias para garantir o aumento da facilidade de deslocação” dos passageiros, “evitando o contacto de títulos e de passes nos validadores que, apesar das medidas já implementadas de reforço de limpeza, poderão sempre ser pontos de contágio e potenciais transmissores da Covid-19”.

Por outro lado, lê-se na nota, a abertura dos canais permitirá igualmente minimizar a necessidade de interação com os equipamentos, por parte dos colaboradores do Metropolitano de Lisboa, diminuindo o risco de contágio e “mantendo uma maior reserva de trabalhadores fisicamente aptos, garantindo-lhes algum período profilático”.

Haverá, também, a redução de um conjunto de tarefas que se encontram, atualmente, asseguradas por prestadores de serviços na área da vigilância, da limpeza e da recolha de dinheiro.

O Metropolitano de Lisboa, que está agora na “quarta fase de implementação do Plano de Contingência” da empresa, indica que reavaliará os efeitos de implementação da medida até ao fim do mês e continuará a acompanhar a evolução a situação, “em função dos níveis de procura e de disponibilidade dos seus colaboradores”, adotando as medidas que, a cada momento, se considerarem necessárias para garantir as melhores condições de saúde e de segurança.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou esta quarta-feira o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.

Esta noite, o Presidente da República decretou o estado de emergência em Portugal, por 15 dias, devido à pandemia de Covid-19. O anúncio foi feito por Marcelo Rebelo de Sousa numa comunicação ao país, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, depois de ouvido o Conselho de Estado, ter obtido o parecer positivo do Governo e a aprovação do decreto pela Assembleia da República, em Lisboa.

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