Trump diz que Biden será “pior pesadelo” dos americanos

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

A poucas horas do discurso de Biden no último dia da convenção democrata, Trump criticou o seu adversário, traçando um cenário de crime e violência perante a hipótese de não ser reeleito.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, considerou que o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, será o “pior pesadelo” dos americanos caso venha a ser eleito.

A poucas horas do discurso de Biden no último dia da convenção democrata, Trump criticou o seu adversário, traçando um cenário de crime e violência perante a hipótese de não ser reeleito.

Se querem imaginar a vida sob a presidência de Biden, imaginem as ruínas fumegantes de Minneapolis, a violenta ilegalidade de Portland e as calçadas ensanguentadas de Chicago em todas as cidades da América”, acrescentou o Presidente dos EUA, citado pela Agência France Presse (AFP).

Para Donald Trump, em causa está “a sobrevivência” dos EUA.

Os democratas confirmaram na terça-feira a nomeação de Joe Biden como candidato contra Donald Trump nas presidenciais dos Estados Unidos, em 03 de novembro.

O antigo vice-presidente aceitará hoje a nomeação para as eleições, no encerramento da Convenção Nacional Democrata, a decorrer de forma virtual, devido à pandemia de covid-19.

Como vice-presidente foi nomeada Kamala Harris, a primeira mulher de ascendência negra e indiana a aceitar esta indicação por um grande partido.

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Apple, Amazon e Microsoft dão novo recorde ao Nasdaq

Apple, a Amazon e a Microsoft registaram subidas entre 1% e 2,5% e colocaram o índice tecnológico Nasdaq num novo máximo histórico.

Os ganhos do setor tecnológico ajudaram deram palco ao Nasdaq, com este índice de Wall Street a fechar a sessão em novo recorde. Também as outras praças americanas foram à boleia, invertendo para terreno positivo, depois de um arranque penalizado por indicadores económicos que vieram confirmar os receios sinalizados na véspera pela Reserva Federal norte-americana.

O destaque do dia vai para o Nasdaq, que somou 1,06% para 11.264,95 pontos, o ponto mais alto de sempre. A alimentar esta escalada esteve o bom desempenho das tecnológicas Apple, a Amazon e a Microsoft, que apresentaram subidas entre 1% e 2,5%. Foi o suficiente para ajudar a esquecer as más notícias que vieram da frente macroeconómica.

Também o S&P 500 somou 0,32% para 3.385,51 pontos, após ligeira correção em baixa desta quarta-feira na sequência do recorde estabelecido na sessão anterior. Em relação ao Dow Jones, o índice industrial somou 0,17%.

Esta quinta-feira, o Departamento do Trabalho revelou que o número de americanos que pediram subsídio de desemprego subiu para 1,106 milhões na semana que terminou a 15 de agosto, uma subida inesperada que não estava no “radar” dos investidores e que veio confirmar as dificuldades que a Fed sublinhava nas atas divulgadas esta quinta-feira.

Segundo o banco central americano, “a atual crise de saúde pública vai ter um forte peso na atividade económica, emprego e inflação de curto prazo e representa um risco considerável para o outlook económico de médio prazo”.

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Marcelo diz que “grande notícia” do Reino Unido vai acelerar recuperação da economia

O Presidente da República considera que inclusão de Portugal nos corredores aéreos britânicos é uma "grande notícia" que abre caminho para o Algarve e outras regiões acelerarem recuperação.

O Presidente da República considera que a decisão conhecida esta quinta-feira de o Reino Unido passar a incluir Portugal nos corredores aéreos é uma “grande notícia” que deixa “aberto o caminho” para que o Algarve e outras regiões acelerem a recuperação da economia, nomeadamente nos setores da hotelaria e restauração.

“É uma grande notícia”, começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações em Portimão, transmitidas pela Sic Notícias.

“Espero que também se passe com a Irlanda, mas o passar-se com o Reino Unido é tão importante, faz tanta diferença, nem imaginam”, acrescentou ainda. Se para regiões como Lisboa, Porto e Madeira, a decisão conhecida esta quinta-feira é importante, “aqui no Algarve faz uma diferença brutal”, sublinhou o Presidente.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “isto significa um caminho aberto (…) para a hotelaria, a restauração e, em geral, toda a sociedade algarvia acelerar o caminho iniciado lentamente de recuperação”.

Em reação à decisão, o Ministério dos Negócios Estrangeiros usou o Twitter para classificar a novidade de uma “boa notícia”. “A partir do próximo sábado os viajantes provenientes de Portugal que cheguem ao Reino Unido deixam de estar sujeitos a quarentena”, escreve o Ministério liderado por Augusto Santos Silva, assinalando que “as autoridades britânicas consideram também seguras todas as deslocações a qualquer parte do território português”.

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Gasolineira Prio comprada pelo grupo espanhol DISA

  • ECO
  • 20 Agosto 2020

O quarto maior operador de combustíveis em Espanha venceu a corrida à compra da Prio, detida pela Oxy Capital. Negócio depende das autorizações dos reguladores e deverá ficar concluído este ano.

A DISA venceu a corrida pela compra da gasolineira portuguesa Prio, detida pela Oxy Capital, liderada por Pedro Morais Leitão. Empresa espanhola passa a deter rede de 247 estações de serviço, garantindo os cerca de 700 postos de trabalho diretos da Prio.

Segundo o Jornal Económico (acesso livre), o acordo entre as partes foi assinado esta quarta-feira à noite, tendo sido confirmado oficialmente por ambas as empresas esta sexta-feira, 21 de agosto.

A concretização do negócio está dependente da aprovação das autoridades competentes, nomeadamente da Concorrência. É expectável, ainda assim, que a transação seja concluída até final do ano.

“A extensão dos negócios da DISA em Portugal insere-se na estratégia de expansão geográfica que teve início há três anos. O grupo energético propôs-se levar além das fronteiras de Espanha a experiência e conhecimento acumulados ao longo de 86 anos de atividade no setor energético, sempre com critérios de sustentabilidade e com grande capacidade de adaptação às necessidades e exigências da sociedade e da economia”, diz em comunicado.

Com esta aquisição, o quarto maior operador de combustíveis em Espanha expande-se para Portugal, onde passará a deter uma rede de 247 estações de serviço, o terminal de armazenamento e a fábrica de biodiesel, localizados em Aveiro.

“A integração da Prio no Grupo DISA garante a continuidade de todas as atividades que a empresa portuguesa desenvolveu até à data, uma vez que a empresa espanhola assume os compromissos contratuais vigentes com todos os seus clientes e fornecedores”, refere o grupo espanhol em comunicado, salientando a manutenção do emprego na empresa. A Prio emprega diretamente mais de 700 pessoas.

(Notícia atualizada às 9h46 de 21 de agosto com a confirmação do negócio e informações adicionais)

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Inclusão de Portugal nos corredores de viagem britânicos “peca por tardia”

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

A inclusão de Portugal nos corredores aéreos britânicos, anunciada esta quinta-feira, “é muito positiva”, mas “peca por tardia”, referiu a Confederação do Turismo de Portugal.

A inclusão de Portugal nos corredores aéreos britânicos, anunciada esta quinta-feira, “é muito positiva”, mas “peca por tardia”, referiu a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), em comunicado.

“É obviamente uma boa notícia para o turismo, na medida em que o Reino Unido é o nosso principal destino emissor. Só peca por tardia, porque infelizmente os efeitos fizeram-se sentir com grande intensidade”, afirmou o presidente da CTP, Francisco Calheiros, citado na mesma nota.

A CTP destacou que “Portugal tem demonstrado capacidade para lidar com a pandemia desde o seu início e tem vindo a descer em vários indicadores – menos internamentos, menos óbitos diários, menos casos ativos desde o início da pandemia – com uma boa resposta dos serviços de saúde”.

No que diz respeito ao setor do turismo, o líder do organismo recordou o lançamento do “selo Clean & Safe, que identifica estabelecimentos turísticos que cumprem com várias condições sanitárias decretadas pelas autoridades de saúde, projeto pioneiro na Europa que visa garantir a confiança de todos os visitantes”.

"É obviamente uma boa notícia para o turismo, na medida em que o Reino Unido é o nosso principal destino emissor. Só peca por tardia, porque infelizmente os efeitos fizeram-se sentir com grande intensidade.”

Francisco Calheiros

Confederação do Turismo de Portugal

“E fomos o primeiro país na Europa a ser distinguido com o selo de TravelSafe por parte do WTTC (World Travel & Tourism Council)”, rematou Francisco Calheiros.

O Governo britânico incluiu hoje Portugal na lista dos países com “corredores de viagem” para Inglaterra cujos passageiros ficam isentos de cumprir uma quarentena de duas semanas imposta devido à pandemia covid-19.

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Supervisor quer que lojas de seguros voltem a abrir

  • ECO Seguros
  • 20 Agosto 2020

Lojas reabertas, fim da flexibilização de prazos para dar respostas à ASF e auditorias retomadas em setembro, são algumas indicações que o supervisor deu agora a mediadores e corretores de seguros.

A ASF, entidade supervisora do setor dos seguros e fundos de pensões, enviou uma carta circular aos distribuidores de seguros em que afirma que “deve voltar a ser cumprido o dever de abertura dos estabelecimentos registados junto da ASF, salvo situações em que se verifique que esse espaço poderá ser um foco de contágio ou por outros motivos de saúde pública devidamente atendíveis”.

A carta circular agora emitida visa atualizar as medidas extraordinárias tomadas no início da crise pandémica. Afirma o supervisor que “face ao tempo decorrido e à eficácia das medidas adotadas, quer pela ASF quer pelos próprios distribuidores, as quais, em conjunto com a estabilização dos mercados financeiros, permitiram que fossem ultrapassados os principais constrangimentos verificados no curto prazo, a ASF entende adequado efetuar uma atualização de determinadas medidas extraordinárias”.

A ASF considera igualmente que “o progressivo regresso da atividade económica após o período de confinamento, com a normalização das operações por parte dos operadores supervisionados, justifica a exigência, nesta fase, de uma capacidade de resposta similar à exigível antes do início da pandemia relativamente aos procedimentos normais de supervisão.

Assim, o Supervisor avisa:

  • Que “o progressivo regresso da atividade económica após o período de confinamento, com a normalização das operações por parte dos operadores supervisionados, justifica, no entendimento da ASF, a exigência, nesta fase, de uma capacidade de resposta similar à exigível antes do início da pandemia relativamente aos procedimentos normais de supervisão”;
  • Que a partir do mês de setembro, a ASF irá retomar as ações de supervisão on-site, calendarizadas para o último trimestre de 2020. Para o efeito e sempre que possível, será evitado o contacto presencial, privilegiando-se o desenvolvimento dos trabalhos à distância, assim como a minimização do esforço operacional exigido aos distribuidores de seguros objeto de ação de supervisão;
  • Que apesar da manutenção do regime de teletrabalho em determinadas situações, considera a ASF que a capacidade de resposta dos operadores nesta fase já é compatível com os prazos normais de resposta a interpelações da ASF dirigidas aos distribuidores, motivo pelo qual cessa a flexibilização dos prazos que havia sido conferida a esse respeito;
  • Que no que respeita aos estabelecimentos dos distribuidores, tendo deixado de se verificar o enquadramento legal existente durante a pandemia e se possa privilegiar o recurso a meios tecnológicos, nomeadamente por via telefónica ou através da Internet, “deve voltar a ser cumprido o dever de abertura dos estabelecimentos registados junto da ASF, salvo situações em que se verifique que esse espaço poderá ser um foco de contágio ou por outros motivos de saúde pública devidamente atendíveis, no estrito cumprimento da legislação e regulamentação aplicáveis no âmbito da pandemia da doença COVID-19”;
  • Que se mantém a necessidade de os distribuidores de seguros “continuarem a ser ativamente agentes de saúde pública, adotando as medidas de higiene e segurança bem como de ocupação e permanência em estabelecimentos, que decorram das regras legais aplicáveis e das recomendações emitidas pelas autoridades competentes, bem como adaptar a sua conduta à situação de pandemia que ainda vivemos”;
  • Que devem continuar a ser observados os prazos de reporte relacionados com prestações de contas;
  • E que se mantêm em vigor “todas as medidas e recomendações divulgadas pela ASF na Carta-Circular n.º 3/2020, de 1 de abril, que não contendam com o disposto na presente Carta-Circular”.

A carta circular da ASF pode ser vista aqui .

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Comércio de Lisboa pode retomar horário de funcionamento mas cafés têm de fechar às 21h00

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

A Câmara de Lisboa adianta que os postos de combustíveis podem também retomar o horário de funcionamento anterior à pandemia, embora continue a ser proibida a venda de bebidas alcoólicas.

O comércio na cidade de Lisboa, incluindo os centros comerciais, pode retomar a partir de sexta-feira os horários de funcionamento praticados antes da pandemia de covid-19, mas os cafés terão que encerrar às 21h00, foi hoje anunciado.

De acordo com uma nota da Câmara Municipal de Lisboa, “são restabelecidos os horários de funcionamento praticados antes da pandemia para todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, incluindo os que se encontrem em centros comerciais”.

Os estabelecimentos de restauração e similares, incluindo os que dispõem de entrega ao domicílio ou ‘take-away’, continuam a funcionar com as regras em vigor, ou seja, podem admitir clientes até à meia-noite, tendo de encerrar à 01h00.

Os “cafés e similares”, incluindo os que se encontrem em centros comerciais, bem como as lojas de conveniência, podem, “sempre que o respetivo horário de funcionamento o permita”, encerrar às 21h00.

A Câmara de Lisboa adianta que os postos de combustíveis podem também retomar o horário de funcionamento anterior à pandemia, embora continue a ser proibida a venda de bebidas alcoólicas.

“O eventual incumprimento destas regras por algum estabelecimento conduzirá à revogação do restabelecimento do horário de funcionamento”, lê-se na nota da autarquia, referindo-se que, “como até aqui”, a polícia municipal continuará a fiscalizar diariamente o cumprimento dos horários e das regras decretadas pela Direção-Geral da Saúde.

Na semana passada, o Conselho de Ministros decidiu atribuir aos presidentes de Câmara dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML), que se mantém em estado de contingência devido à pandemia de covid-19, a permissão de alteração dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, competência que tinha sido retirada aos municípios no âmbito da pandemia de covid-19.

A decisão do Conselho de Ministros permite às autarquias fazer alterações nos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, de acordo com parecer das forças de segurança e da autoridade local de saúde, deixando de vigorar a obrigatoriedade de abrirem às 10h00 e encerrarem às 20h00.

Na nota, a Câmara de Lisboa justifica a alteração de horários dos estabelecimentos comerciais com a melhoria da situação epidemiológica no concelho, salientando que se regista “um menor número de novos casos diários e que a generalidade dos agentes económicos adaptou o seu funcionamento às regras definidas pela Direção-Geral da Saúde”.

Assim, é referido, a Câmara de Lisboa considera estarem reunidas “as condições para o alargamento faseado do período de funcionamento das atividades económicas da cidade”.

A autarquia adianta igualmente que decidiu este alargamento depois de ter sido obtido parecer favorável das autoridades locais de saúde e das forças de segurança.

Contudo, é acrescentado, “foi sinalizada a importância da manutenção da contenção de ajuntamentos e de convívio social que contribuam para um maior risco de contágio do vírus covid-19, bem como o alargamento do período de funcionamento diferenciado em algumas atividades económicas”.

Até agora apenas os supermercados podiam permanecer abertos até às 22h00 (mas sem vender bebidas alcoólicas depois das 20h00), enquanto os restaurantes podiam admitir clientes até à meia-noite, tendo de encerrar à 01h00.

Os 18 municípios que integram a AML são Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

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Moneris junta-se à EY e vai avaliar Efacec para estimar valor da indemnização

A Moneris junta-se à EY para avaliar a Efacec. Será com base nestas avaliações que se estimará o valor de uma eventual indemnização a pagar pela nacionalização.

A Moneris é a segunda entidade escolhida para avaliar a Efacec, ao lado da consultora EY, apurou o ECO junto de fonte próxima do processo. Será com base nas avaliações destas duas entidades independentes, tal como diz a lei das nacionalizações, que será definido o valor de uma eventual indemnização a pagar pelo Estado por causa da nacionalização parcial da empresa anunciada em julho.

Fundada em 2007, a Moneris é uma empresa de consultoria que presta serviços em várias áreas, desde contabilidade e reporting e assessoria fiscal até corporate finance. É liderada Rui Almeida. Contactada pelo ECO, a Parpública confirmou a escolha: “A Moneris foi a entidade que, da consulta efetuada ao mercado, apresentou a proposta considerada mais equilibrada e vantajosa relativamente aos critérios estabelecidos”. A Moneris beneficiou também, neste concurso, da existência de conflitos de interesse de outros concorrentes em relação à Efacec ou da assessoria que fazem a potenciais compradores.

Além da EY e da Moneris, foram ainda contratados para o processo de reprivatização da empresa nortenha Haitong Bank (para assessor financeiro) e a firma de advogados SRS (para assessor jurídico). Mas antes de processo avançar, o Executivo ainda vai ter de publicar, em Diário da República, as condições de reprivatização, não havendo ainda uma data prevista.

"A Moneris foi a entidade que, da consulta efetuada ao mercado, apresentou a proposta considerada mais equilibrada e vantajosa relativamente aos critérios estabelecidos.”

Parpública

Fonte oficial

Aquando da nacionalização dos 71,73% do capital social da Efacec que estavam nas mãos da Isabel dos Santos, o ministro da Economia Siza Vieira referiu que o Estado deveria pagar uma indemnização, mas ainda sem saber a quem. Isto porque as ações detidas pela empresária angolana na Efacec, através da sociedade Winterfell2, foram dadas em penhor aos bancos credores, não se sabendo ainda quem será indemnizado.

“O Governo pagará o valor que for determinado por esta avaliação no momento em que seja determinado quem é o credor desse valor”, referiu o ministro da Economia na altura da nacionalização, há mês e meio.

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É “boa notícia” fim de quarentena à chegada ao Reino Unido, dizem hotéis do Algarve

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve diz que inclusão de Portugal nas pontes aéreas do Reino Unido são "boas notícias", mas lamenta ter acontecido tarde.

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) classificou como “boas notícias” o levantamento pelo Reino Unido da quarentena imposta a viajantes procedentes de Portugal devido à pandemia de covid-19 e lamentou só ter acontecido tarde.

“São boas notícias, penso que a medida peca apenas por tardia e lamentamos que a situação do levantamento destas restrições não tenha sido efetuada no início do mês de junho de modo a evitar um impacto tão negativo como tivemos nos meses de julho e agosto, que são os meses por excelência do turismo no Algarve”, afirmou à agência Lusa o presidente da AHETA, Elidérico Viegas.

O dirigente da associação empresarial algarvia reagiu assim à decisão anunciada esta quinta-feira pelo governo britânico e que incluiu Portugal na lista dos países com “corredores de viagem” para Inglaterra cujos passageiros ficam isentos de cumprir uma quarentena de duas semanas imposta devido à pandemia covid-19 e salientou que a decisão, na segunda quinzena de agosto, pode ter é maior reflexo na época de golfe na região, que começa em setembro.

“O mercado britânico representa em julho e agosto mais de um terço da procura total, não apenas nas ocupações e dormidas, mas ainda mais nas receitas, porque os britânicos fazem gasto per capita mais elevado. E a medida agora tomada vai contribuir sobretudo para que a estação de golfe, que se inicia no mês de setembro possa ter alguma perspetivas, esperando nós que os operadores turísticos ligados à atividade possam retomar as operações com normalidade”, acrescentou.

Elidérico Vigas disse também ter “alguma curiosidade para saber como o turista britânico vai reagir a este levantamento de restrições”, porque em outubro começa a “época baixa, quando a gestão é deficitária”, e as restrições de entrada no Reino Unido devido à covid-19 começam a afetar “países concorrentes que estão neste momento a enfrentar segundas vagas e saíram da lista de destinos seguros”.

O Governo britânico incluiu esta quinta-feira Portugal na lista dos países com “corredores de viagem” para Inglaterra cujos passageiros ficam isentos de cumprir uma quarentena de duas semanas imposta devido à pandemia covid-19.

“Os dados também mostram que agora podemos adicionar Portugal aos países INCLUÍDOS nos corredores de viagens”, disse o ministro dos Transportes, Grant Shapps, através da rede social Twitter.

Pelo contrário, Croácia, Áustria e a ilha de Trinidad e Tobago, nas Caraíbas, vão ser retiradas da lista devido ao crescente número de infeções, tal como tinha acontecido na semana passada com França, Países Baixos, Mónaco, Malta, as ilhas Turcas e Caicos e Aruba, e anteriormente com Bélgica, Andorra, Bahamas, Espanha e Luxemburgo.

O ministro dos Transportes britânico explicou na semana passada que os países com mais de 20 casos por 100.000 habitantes numa média móvel ao longo de sete dias passam a ser considerado de risco, mas que abaixo deste valor são considerados seguros.

De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, Portugal tem vindo a registar um decréscimo no número de infeções, tendo registado 27,8 casos por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.

O Reino Unido introduziu a necessidade de auto-isolamento por 14 dias a todas as pessoas que cheguem do estrangeiro ao Reino Unido em 08 de junho para evitar a importação de infeções, mas um mês depois isentou cerca de 70 países e territórios, considerados de baixo risco.

A isenção de quarentena é acompanhada com a mudança do conselho do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) contra as viagens não essenciais para aqueles destinos, importante para efeitos de seguro de viagem.

Região de Turismo do Algarve diz que decisão era esperada “há muito tempo”

A Região de Turismo do Algarve disse esta quinta-feira que a isenção de quarentena à chegada ao Reino Unido para viajantes de Portugal era esperada “há muito tempo” e faz “justiça” ao esforço do país para conter a pandemia de covid-19.

“É, antes de mais, uma boa notícia, pela qual já esperávamos há algum tempo, e é finalmente uma justiça que se faz a um destino que tem primado pela segurança e pela implementação de protocolos sanitários, pela capacidade de conter a pandemia”, afirmou o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), João Fernandes, à agência Lusa.

O responsável máximo do Turismo do Algarve considerou que a medida anunciada pelo Reino Unido de incluir Portugal no corredor aéreo que isenta os viajantes de quarentena à chegada ao seu território “fazia todo o sentido para o país, e o Algarve em concreto, que é o principal destino dos britânicos em Portugal”, e agora é conseguido “finalmente esse reconhecimento”.

“Vem também acompanhar a possibilidade de companhias aéreas, operadores turísticos e agências de viagem online reforçarem as suas operações, como canais de distribuição que nos fazem chegar os turistas, e é também a altura em que temos a decorrer várias campanha com estes parceiros, mas também como Cannel 5, uma cadeia de televisão britânica com grande expressão no Reino Unido, com um programa dedicado à visita ao Algarve, e portanto vem com ‘timing’ perfeito”, acrescentou João Fernandes.

A mesma fonte espera agora que estas ações de promoção e a decisão tomada pelo Reino Unido “produza também os resultados” e possa ajudar ao crescimento da “procura” no “principal mercado emissor” de turistas para Portugal.

Questionado sobre se a medida pode já só ter efeitos a partir do início da época alta de golfe, em setembro, João Fernandes respondeu que nos meses de setembro e outubro “o Algarve ainda tem possibilidade com o clima que tem de prolongar a época balnear” e atrair alguns turistas pelo sol e praia.

João Fernandes destacou, no entanto, que a região do Algarve acolhe a competição da modalidade Portugal Masters, que será seguida “no mês seguinte pela Fórmula 1 e no mês de novembro pela Morto GP”, as duas principais competições de velocidade em automobilismo e motociclismo, respetivamente.

Este “grandes eventos” são, segundo o presidente da RTA, “argumentos adicionais” e “com grande expressão internacional” que também podem ajudar a “reforçar a procura”, a par de outras atividades igualmente apontadas como atrativos para a captação de turistas em época baixa no Algarve, como as caminhadas, a observação de aves ou o turismo de natureza.

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Iniciativa Liberal acusa Governo de não prestar contas sobre a TAP

Terminou o prazo regimental de 30 dias para o Ministério das Finanças enviar o plano de liquidez da companhia aérea pedido pelo partido, que acusa o governo de "tentar escapar".

O Iniciativa Liberal acusa o Governo de tentar fugir às responsabilidades no que diz respeito à TAP. O partido pediu para ter acesso ao plano de liquidez da TAP, mas o Governo não o entregou dentro do prazo regimental, o que está a motivar as acusações.

A 15 de julho, o Iniciativa Liberal entregou um requerimento junto da Comissão de Orçamento e Finanças em que pedia ao Ministério das Finanças o envio do plano de liquidez da TAP, tendo já sido ultrapassado o prazo regimental de 30 dias. O presidente João Cotrim Figueiredo diz ser “inaceitável que o Governo se tente escapar do seu dever de prestar contas ao Parlamento e aos portugueses”.

Também no mês passado, o Governo aprovou a concessão de um empréstimo à TAP, no montante máximo de 1,2 mil milhões de euros motivado pela impacto da pandemia nas contas da empresa. No âmbito dessa ajuda pública, o Estado comprou 22,5% do capital da TAP por 55 milhões de euros, passando a ter uma posição de 72,5%.

É de evidente interesse público que os portugueses conheçam este plano de liquidez e é com preocupação que vemos o Governo incumprir o prazo em que o deveria entregar. Até porque, por altura da discussão do Orçamento Suplementar, o próprio Ministro das Finanças garantiu na Comissão que o Governo colocaria todos os documentos solicitados à disposição dos parlamentares”, refere Cotrim Figueiredo.

“As condições deste plano de liquidez não são conhecidas, apesar de serem essenciais para perspetivar o futuro da empresa, agora detida pelo Estado em 72,5%, e a viabilidade do apoio concedido vir a ser, mesmo que em parte, recuperado. É, portanto, urgente que o Governo cumpra o seu dever e envie o mais rapidamente possível ao Parlamento este Plano de Liquidez. A Iniciativa Liberal não deixará cair este caso que porá em risco milhares de milhões de euros dos contribuintes”, acrescenta.

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Vendas de Seguros dão sinais de retoma

  • ECO Seguros
  • 20 Agosto 2020

Os ramos Não Vida começam a voltar aos níveis pré-pandemia segundo os resultados da produção de seguros do mês de julho. No ramo Vida a quebra mantém-se, mas menos acentuada.

A produção da indústria seguradora em valor de prémios emitidos, reduziu em julho o declínio verificado durante o segundo trimestre do ano, revelam os dados mensais compilados pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores. O ramo Vida registou a menor quebra mensal do ano quando comparado em igual mês de 2019 e os ramos Não Vida reforçaram a subida já verificada no passado mês de junho com um valor 4% superior ao registado em julho do ano passado. No total as vendas de seguros nos 7 primeiros meses de 2020 sofreram uma descida de 25% relativamente a igual período do ano passado, mas comparando julho de 2020 e 2019 a quebra foi de 6%.

FONTE: APS; TRATAMENTO DADOS: ECOseguros

No ramo Vida, as vendas e contribuições para PPR sofreram uma quebra inferior à que se verifica desde finais do ano passado (-42%) e no último mês já há indicações positivas quer nos produtos de capitalização (+3%), quer nos de risco (+1%), levando, ainda assim, a uma baixa de 17% no total do ramo.

Os ramos automóvel (4%) e acidentes de trabalho (3,5%) voltaram em julho a taxas de crescimento semelhantes às verificadas no início do ano, antes da reação à situação pandémica. Em geral os ramos Não Vida aumentaram 5% nos 7 primeiros meses, comparando com o ano passado, e no mês de julho essa variação foi de 4%.

Sempre em relação a igual mês de julho, mas de 2019, os seguros da doença/saúde registaram uma subida 6,2% (8,8% nos primeiros sete meses), os transportes subiram finalmente 6,8% (-2,9%) e os seguros de responsabilidade civil cresceram 22%.

Os dados mais relevantes da produção do mês de julho e sua comparação com igual período de 2019 são como segue:

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“Portugal não tem condições de fechar outra vez as portas”, alerta Rui Rio

Líder do PSD alerta que "Portugal não tem condições de fechar outra vez as portas" e que devem ser "criadas condições para a economia não parar como parou".

Tanto o primeiro-ministro como o líder da oposição concordam que Portugal não aguenta uma nova paragem como a que aconteceu em abril. O presidente do PSD, Rui Rio, considerou que o país “não tem condições de fechar outra vez as portas”, tal como António Costa tinha dito esta manhã.

“Se Portugal tiver um problema de Covid-19 mais sério do que aquele que teve no início, a economia portuguesa não tem condições de fazer o que foi feito em março: encerrar e mandar toda a gente para casa. Portugal não aguenta e não tem condições de fechar outra vez as portas. É evidente que temos que criar condições para que a economia não pare como parou. Devemos utilizar os conhecimentos adquiridos da saúde pública para conseguir uma resposta à pandemia mais eficaz”, alerta o líder do PSD, Rui Rio, em declarações transmitidas pelas televisões.

António Costa já tinha avisado esta quinta-feira que não vai ser possível repetir a “capacidade de resposta” que houve em março. Ou seja, “o ano letivo não pode decorrer com as escolas totalmente encerradas” e “não podemos voltar a encerrar empresas porque isso significa milhares de postos de trabalho em risco, concretizou. Contudo, deixou uma mensagem positiva: “Estamos mais preparados do que em março”.

O líder do PSD refere ainda que ainda que deve existir um programa de recuperação económica assente no investimento e na exportação. “Temos que ter um programa sustentado de recuperação económico muito assente no investimento e na exportação ou então na substituição de importações (…) as pessoas só vão ser verdadeiramente ajudadas de a económica começar a recuperar, não há outra forma”, conclui Rui Rio.

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