Microsoft dispara mais de 5%. Wall Street em alta

Donald Trump deu aprovação informal à compra do TikTok pela Microsoft, o que animou os investidores, na primeira sessão de agosto.

As bolsas dos Estados Unidos encerraram em alta na primeira sessão de agosto, com os investidores animados face à possibilidade de a Microsoft vir mesmo a comprar a operação norte-americana da rede social chinesa Tik Tok.

O índice de referência, o S&P 500, valorizou 0,77% para 3.296,22 pontos. Também em “terreno positivo” ficou o tecnológico Nasdaq, que subiu 1,47% para 10.903,55 pontos e fechou em recorde. O industrial Dow Jones somou 0,94% para 26.676,32 pontos.

Na sessão desta segunda-feira, destaque para os títulos da Microsoft, que dispararam 5,62% para 216,54 dólares. A gigante está em negociações para comprar a filial norte-americana do Tik Tok, o que está a dar alento aos investidores.

Esta tarde, Donald Trump anunciou que esta rede social terá de encerrar as suas operações a 15 de setembro a não ser que a chinesa ByteDance venda a plataforma. O presidente norte-americano não mostrou, de resto, qualquer oposição à eventual compra pela Microsoft, dando a sua aprovação informal à aquisição em causa.

Outro negócio que animou os mercados esta segunda-feira foi a eventual compra pela Google de uma fatia de cerca de 7% da ADT, empresa de segurança de domicílios, por 450 milhões de dólares. As ações da ADT subiram, por isso, 56,56% para 13,48 dólares.

“Os mercados estão a viver em torno da possibilidade de novas fusões e aquisições. Tal significa que os diretores executivos estão mais confiantes sobre o futuro“, explica o analista Jake Dollarhide, citado pela Reuters. Na tecnologia, destaque ainda para os títulos da Apple, que somaram 2,52% para 435,75 dólares, face aos bons resultados registados no último trimestre.

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Mercado abastecedor de Évora melhorou resultados no segundo trimestre

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

Apensar da Pandemia, o Mercado Abastecedor da Região de Évora (MARÉ) melhorou as contas no segundo trimestre.

O Mercado Abastecedor da Região de Évora (MARÉ) melhorou o resultado líquido, o EBITDA, o EBIT e as margens operacionais no segundo trimestre deste ano, face ao período homólogo de 2019, divulgou hoje a empresa.

Segundo o MARÉ, o resultado líquido do exercício ascendeu a 159,4 mil euros, superior ao do segundo trimestre de 2019 em 33,9 mil euros (+27%).

A empresa indicou que apresentou margens operacionais positivas e crescentes, fixando-se em 63% ao nível do EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) e de 43% do EBIT (resultado líquido de exploração), um aumento de quatro pontos percentuais e de 5,8 acima do período homólogo de 2019.

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PME dizem que novas medidas do Governo “são de bradar aos céus”

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

“A permissão para os bares noturnos e as discotecas poderem abrir das 08h00 às 20h00, em serviço de pastelaria, só pode ser uma brincadeira de mau gosto”, considera CPPME.

A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) considerou, esta segunda-feira, que as recentes medidas anunciadas pelo Governo para combater o impacto da pandemia de Covid-19 “são de bradar aos céus”.

“As últimas medidas anunciadas pelo Governo para as Micro, Pequenas e Médias Empresas são de bradar aos céus”, afirma em comunicado a CPPME, acrescentando que “a permissão para os bares noturnos e as discotecas poderem abrir das 08h00 às 20h00, em serviço de pastelaria, só pode ser uma brincadeira de mau gosto”.

Por sua vez, para a confederação, “as três novas modalidades de lay-off, não só vêm complicar ainda mais o que foi o lay-off simplificado, como parecem estar desenhadas para que só muito poucas empresas possam ter acesso, com inevitáveis reduções no poder de compra e acentuada quebra do mercado interno”.

A CPPME lamenta ainda a “demora” do Governo “em colocar em prática a medida compensatória para os sócios gerentes com carreira contributiva para a Segurança Social, aprovada no Orçamento Suplementar”, o que por sua vez considera ser “uma medida de justiça”, mas “reiteradamente adiada”.

Além disso, o Governo “teima em não criar um fundo de tesouraria para as Micro e Pequenas Empresas (ágil, rápido, eficaz e sem burocracias excessivas), com juros zero e período de carência alargado”, sublinha a confederação. “O reiterado anúncio de mil milhões de euros para as microempresas e pequenas, que a banca continua a gerir à sua maneira, não responde ao real problema” destas empresas, defende ainda a CPPME.

A confederação refere que, após uma concentração em 22 de julho com outras estruturas empresariais, junto à escadaria da Assembleia da República, em Lisboa, entregou um conjunto de propostas ao presidente da Assembleia da República, aos grupos parlamentares, ao primeiro-ministro e ao ministro da Economia que considera “justas” e que acredita que “mais tarde ou mais cedo” o Governo terá de lhes dar atenção.

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Agente de seguros condenado a 9 anos de prisão nos EUA

  • ECO Seguros
  • 3 Agosto 2020

Autorizado desde 1989 a distribuir seguros Vida e produtos de poupança, um ex-agente foi julgado por delito criminal. Além da sentença de prisão terá de restituir 990 mil dólares aos clientes.

Gregory Oliver, de 61 anos, agora ex-agente de seguros em Milford, no estado de Ohio (EUA), licenciou atividade e iniciou negócio no final da década de oitenta, à frente da sua empresa (Oliver Financial Services). Defraudou a confiança de clientes e roubou-lhes dinheiro. Foi descoberto, teve licença revogada e levado à justiça.

Uma investigação das autoridades provou que, entre 2011 e 2018, Gregory reteve, apropriou-se de forma intencional e desviou para a sua conta pessoal, 1,1 milhão de dólares de, pelo menos 17 clientes, na maioria pessoas com mais de 65 anos, conta a edição eletrónica do jornal Cincinnati Enquirer.

Em dezembro de 2019, trinta anos depois de montar escritório, consolidar relações com diversas seguradoras e gerir as aplicações financeiras de muitos clientes, Oliver teve as licenças de agente profissional de seguros e a da atividade de mediação revogadas pela autoridade local de seguros (Ohio Insurance Department).

Além de desviar dinheiro dos prémios dos seguros dos clientes, depositando-o numa conta bancária pessoal, também forjou documentos falsos que submeteu às seguradoras para se tornar o beneficiário designado das apólices e das anuidades que lhe eram confiadas pelos aforradores.

Acusado de fraude, abuso de confiança e coerção, Gregory foi julgado e considerado culpado de seis crimes, roubo e outros delitos criminais, segundo veredicto ouvido em tribunal do condado de Clermont. Sentenciado e encarcerado na penitenciária local, enfrenta agora pena de nove anos em prisão.

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Swiss Re reporta prejuízo de 1,1 mil milhões até junho prevenindo já fatura Covid-19

  • ECO Seguros
  • 3 Agosto 2020

As perdas anunciadas supõem 2,5 mil milhões de dólares que a companhia assume já como perdas finais em resultado da pandemia. A divisão P&C sinaliza, em julho, acréscimo de 6% em resseguros.

A Swiss Re, líder mundial no resseguro, confirmou os números preliminares adiantados uma semana antes, reportando prejuízo líquido de 1,13 mil milhões de dólares (cerca de 930 milhões de euros) no primeiro semestre de 2020, refletindo provisões e reservas associadas à pandemia (Covid-19) por um montante total de 2,5 mil milhões de dólares (cerca de 2,1 mil milhões de euros), em grande parte correspondendo a reservas por perdas reconhecidas, mas não reportadas (IBNR na sigla internacional).

Excluindo este montante que totaliza os custos que a instituição suíça espera suportar por conta da Covid-19, a companhia indica que o lucro líquido ascendeu a 865 milhões de dólares, a refletir o forte desempenho no conjunto da operação corrente do grupo. No entanto, mesmo expurgando o efeito da pandemia, o lucro alcançado foi inferior aos 935 milhões apurados na primeira metade de 2019.

A Swiss Re considera que o pior ficou para trás, não antecipa uma segunda vaga na crise sanitária e reconhece níveis de incerteza no horizonte, mas espera que as reservas e provisões inscritas nas contas do semestre de 2020 “cubram grande parte das perdas totais” relacionadas com a pandemia, afirma Christian Mumenthaler, CEO do grupo, citado no comunicado.

De acordo com os números consolidados, o grupo terminou o semestre com 19 329 milhões de dólares de prémios líquidos (incluindo comissões), um incremento superior a 6%. A área de propriedade e danos (P&C), divisão que mais receita gera na Swiss Re, registou 9,6 mil milhões de dólares em prémios, em progressão de 10% face aos 8,72 mil milhões um ano antes.

Mas, por causa da Covid (fecho de empresas e perdas de exploração, eventos cancelados, etc), P&C apresentou um resultado negativo de 519 milhões, enquanto o rácio combinado passou de 100,5%, em junho de 2019, para 115,8%. Este indicador de eficiência na indústria de seguros e resseguros é considerado negativo sempre que se situe acima dos 100%. De resto, a rentabilidade do negócio medida pelo RoE (retorno sobre capitais próprios) passou de 15,9%, em junho de 2019, para -12,8% no final do semestre agora reportado.

Dos 2,5 mil milhões em provisões e reservas destinados à fatura total da Covid-19, cerca de 1,5 mil milhões pertencem à divisão P&C, refere o comunicado. No entanto, ainda na área P&C, a resseguradora realça que o volume de renovação contratual cresceu 6% já em julho, beneficiando da dinâmica do mercado e de subida significativa de preços no resseguro de catástrofes naturais.

Nas restantes divisões, o negócio de gestão de ativos fechou o semestre com ganhos de carteiras (sobretudo em rendimento fixo) gerando rentabilidade de 3,2%, Life & Health (L&H Re) alcançou 74 milhões de lucro (excluindo impacto Covid, o lucro foi de 516 milhões), enquanto o negócio Coporate Solutions apontou prejuízo de 301 milhões de dólares. A unidade Life Capital, que será desagregada da estrutura legal de consolidação do grupo no final do ano, perdeu 217 milhões em grande parte a refletir a desvalorização bolsista da Phoenix.

Por fim, a companhia confirmou que, em 22 de julho, obteve as aprovações regulamentares para a conclusão da venda da filial bitânica ReAssure à Phoenix Holdings. Em resultado da operação, a Swiss Re (através da divisão Life Capital) passou a deter uma participação de 13,3% na Phoenix e encaixa 1,2 mil milhões de libras esterlinas destinadas a reforçar a posição de capital do grupo.

Incluindo o impacto desta transação e as perdas reportadas no balanço de janeiro a junho, a Swiss Re assume um rácio de solvência (SST- Swiss Solvency Test) em nível superior ao alvo de 220%.

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Partner Re reporta prejuízos semestrais e nomeia novo CEO

  • ECO Seguros
  • 3 Agosto 2020

Após semestre com perdas superiores a 200 milhões, a companhia já tem nova liderança executiva. Jacques Bonneau acumula 40 anos de experiência no setor e assume de imediato funções de CEO e presidente

O novo Chief Executive Officer (CEO) da Partner Re era, até julho, membro do Comité de Auditoria do grupo e presidente do Comité de Risco e Subscrição, e também membro do conselho de administração do grupo desde fevereiro de 2019.

Antes de chegar à Partner Re, Jacques Bonneau desempenhou funções na Chubb (1999-2017), de onde saiu quando exercia cargo de Chief Underwriting Officer, detalha a Partner Re em comunicado.

Nomeado chairman e presidente executivo do grupo, Bonneau sucede a Emmanuel Clarke, que cessa funções na Partner RE “por mútuo acordo”, para prosseguir outros desafios fora do grupo, abrevia o comunicado da companhia.

Sendo ainda controlada pela holding da família Agnelli, a resseguradora sediada em Pembroke (Bermudas) também reportou resultados financeiros.

De janeiro a junho, e embora com números positivos no segundo trimestre (em termos de lucro), a companhia contabilizou 204 milhões de dólares de prejuízo líquido no primeiro semestre, refletindo perdas de 211 milhões, por ganhos não realizados em investimentos devido à volatilidade nos mercados e variações cambiais, entre outros fatores.

Em relação com a pandemia (covid-19) incorreu em perdas adicionais de 338 milhões de dólares (antes de impostos), em grande parte contabilizadas como reservas (perdas já reconhecidas, mas não reportadas). Desse montante, 159 milhões (líquidos de retrocessão e revaliação de prémios) foram perdas na carteira P&C (propriedade e danos), ao que somam outros 164 milhões no segmento Vida e 15 milhões de dólares em Saúde.

De acordo com o comunicado, as perdas atribuem-se a coberturas de sinistros por interrupção de negócio, cancelamento de eventos, e exposição a eventos de crédito, vida e saúde.

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Prévoir entra nos seguros de saúde aliada à Victoria

  • ECO Seguros
  • 3 Agosto 2020

A seguradora francesa que explora em Portugal seguros vida, previdência, reforma e crédito habitação, entra na área da Saúde com quatro produtos em co-seguro com a Victoria.

A Prévoir acaba de a introduzir seguros de saúde no seu portfólio em resultado de “sentir uma forte procura por uma solução complementar ao Serviço Nacional de Saúde”. Luiz Ferraz, Mandatário Geral da Prévoir em Portugal, afirma que serão um novo player da área de saúde em Portugal, “estamos a fechar o círculo das preocupações familiares e a permitir responder aos consumidores com uma oferta distinta e abrangente”, afirma o líder da companhia.

Os seguros de saúde complementam as ofertas nos ramos vida, previdência, reforma e crédito habitação já comercializadas pela Prévoir em Portugal e é uma aposta concretizada em parceria de co-seguro com a Victoria Seguros, que desenvolve soluções de saúde em Portugal desde 1987. Para Paulo Silva, director de Desenvolvimento Comercial da Prévoir, “esta relação profissional entre as duas entidades assume-se como um sólido compromisso na criação e fortalecimento de soluções de saúde adaptadas às necessidades dos portugueses”, concluindo que “o conhecimento distinto entre as duas companhias vai beneficiar claramente os consumidores”.

As primeiras soluções propostas pela companhia são a Prévoir Saúde XS Dental, Prévoir Saúde XS Internamento, Prévoir Saúde XS Consultas e Prévoir Saúde Essencial e foram desenhadas, segundo a companhia, “a pensar nas maiores necessidades dos consumidores nesta área, tais como o acompanhamento em ambulatório e o internamento”. A companhia vai apresentar “soluções à medida da dimensão económica de cada família flexíveis e modulares e para toda a vida”, diz em comunicado.

A distribuição será realizada através da rede Prévoir com mais de 750 mediadores e 16 escritórios centrais, e o serviço terá o suporte de mais de 20 mil prestadores na área da Saúde, através do acesso à rede convencionada gerida pela Future HealthCare.

Pelo lado da Victoria, “esta parceria com a Prévoir, com a qual estamos fortemente comprometidos, incorpora igualmente a validação da Victoria como uma referência no setor da saúde e nos seguros de saúde, algo que muito nos orgulha.”, refere Francisco Campilho, Diretor Geral Adjunto da Victoria Seguros.

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Saraiva “desiludido” com TSU no novo lay-off. CIP vai confrontar o Governo

Afinal, as empresas que adiram ao "novo lay-off" vão ter de pagar a 100% as contribuições sociais relativas à remuneração devida pelas horas trabalhadas.

Afinal, as empresas que adiram ao apoio à retoma progressiva vão pagar a 100% as contribuições sociais relativas às remunerações devidas pelas horas trabalhadas, estando previsto um desconto apenas no que diz respeito à retribuição assegurada pelas horas não trabalhadas. Na proposta que tinha sido enviada aos parceiros sociais, estava determinado que a dispensa abrangeria a totalidade do ordenado pago aos trabalhadores. Em declarações ao ECO, o líder da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) diz-se “desiludido” e acrescenta: “Tenho de interrogar o Governo do porquê desta alteração”.

“Só posso reagir mal. Tenho de, em sede própria, interrogar o Governo do porquê desta alteração. Há sempre uma lógica para tomadas de posição. Tenho de me mostrar desiludido”, afirma António Saraiva, que se mostra, de resto, contra o novo apoio à retoma progressiva. O líder da CIP preferia ver prolongado o lay-off simplificado, uma vez que esse processo já “está amadurecido”, evitando-se assim um acréscimo de burocracia.

António Saraiva lembra, por outro lado, os problemas e atrasos na implementação do lay-off simplificado, que demorou “um tempo fatal” a chegar com eficácia ao terreno, diz. O patrão dos patrões adianta, também, que há empresas que continuam sem resposta aos pedidos de adesão a este regime, que foi lançado em meados de março.

Sobre o novo apoio à retoma progressiva — desenhado para suceder ao lay-off simplificado –, o líder da CIP garante que o Governo ainda não lhe indicou em que data estará disponível o formulário de acesso, apesar de a medida estar em vigor há alguns dias. E salienta que, “por vezes, o Governo parece ter alguma dose de irrealismo”, nomeadamente nas perspetivas de retoma económica que estão por detrás do desenho deste novo regime.

O lay-off simplificado foi lançado em março e permitia às empresas em crise suspender os contratos de trabalho ou reduzir os horários dos trabalhadores. A partir de agosto, esse regime ficará disponível apenas para os empregadores encerrados por imposição legal.

Os demais poderão aderir ao apoio à retoma progressiva, que permitirá reduzir os horários em função da quebra de faturação. Neste novo regime, a empresa paga a 100% o ordenado correspondente às horas trabalhadas e as contribuições sociais relativas a esse montante. No lay-off simplificado, os empregadores tinham isenção total dos descontos para a Segurança Social.

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Trump abre a porta à compra do TikTok pela Microsoft

O presidente dos EUA não mostrou oposição à venda do TikTok pela ByteDance à Microsoft. Empresa chinesa tem até 15 de setembro para se desfazer da aplicação.

O presidente dos EUA deu aprovação informal à compra do TikTok pela Microsoft. Numa declaração a partir da Casa Branca, Donald Trump não mostrou oposição ao potencial negócio, dizendo apenas que o TikTok terá de encerrar as operações nos EUA a 15 de setembro, a não ser que a empresa chinesa ByteDance decida, até lá, vender a aplicação à Microsoft ou a outra empresa, segundo o The New York Times (acesso pago).

O TikTok tem estado sob escrutínio nos EUA por ter já largos milhões de utilizadores no país. As autoridades temem que o facto de a empresa ter sede em Pequim a torna permeável aos interesses do Partido Comunista Chinês, tendo em conta a lei em vigor que permite às autoridades chinesas obrigarem empresas privadas a cederem informação sobre os seus utilizadores. Na sequência disto, Trump disse ainda que pretende que o Tesouro dos EUA receba uma boa parte do valor da venda, mas não especificou de que forma tal poderá acontecer.

Por causa disto, este ano, a dona do TikTok tem vindo a tentar distanciar-se da China. Inclusivamente, contratou para CEO um antigo alto responsável da Disney, Kevin Mayer. No entanto, tal não terá sido suficiente para apaziguar os receios da Casa Branca, com a imprensa norte-americana a revelar na sexta-feira que Trump se preparava para assinar uma ordem executiva a forçar a venda da subsidiária norte-americana do TikTok.

Logo na sexta-feira, a Microsoft surgiu como a potencial compradora da aplicação e tudo indica que continua na corrida. A aplicação TikTok permite criar e partilhar vídeos e a aplicação fez furor entre as camadas mais jovens por ter um potente algoritmo que faz curadoria dos conteúdos com base nos interesses dos utilizadores. A empresa ainda não gera receitas, por não ter publicidade, mas o interesse dos anunciantes na aplicação põe a descoberto a potencial alta rentabilidade da aplicação.

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SEF realiza buscas em escritórios na Grande Lisboa

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras realizou buscas em escritórios na Grande Lisboa. Em causa está uma investigação a "crimes de auxilio à imigração ilegal" e "angariação de mão-de-obra ilegal".

Uma operação realizada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) na sexta-feira, que incluiu 13 mandados de busca na Área Metropolitana de Lisboa, resultou na constituição de um arguido, informou esta segunda-feira o serviço de segurança e na apreensão de documentos.

O SEF avançou em comunicado que a operação Busão incluiu nove mandados de busca e apreensão domiciliárias e a quatro em escritórios comerciais, no âmbito de “um inquérito que investiga crimes de auxílio à imigração ilegal, angariação de mão-de-obra ilegal, utilização de atividade de cidadão estrangeiro em situação ilegal, falsificação de documentos, fraude Fiscal e branqueamento de capitais”.

As buscas resultaram na constituição um arguido por “suspeita da prática dos crimes referidos”, tendo sido “apreendida diversa documentação que corrobora os indícios da prática dos crimes investigados”, lê-se no comunicado.

Coordenadas pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), as buscas envolveram “diversas empresas” de construção civil, trabalho temporário, contabilidade e alojamento virtual de empresas, nos concelhos de Lisboa, Setúbal, Cascais, Oeiras, Sintra e Carregado.

A operação contou com 38 inspetores do SEF, um magistrado do Ministério Público e dois técnicos informáticos do DCIAP, órgão que vai prosseguir com a investigação deste caso.

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Mapfre lança produto para render 2,55% por ano

  • ECO Seguros
  • 3 Agosto 2020

A seguradora espanhola lança em Portugal um produto com rendimento ligado ao desempenho de um índice de ações de 30 grandes empresas europeias, garantindo sempre o capital.

A seguradora MAPFRE acaba de lançar em Portugal um produto de investimento a médio prazo, com garantia de capital e expectativa de rentabilidade anual de 2,55%. Designado MAPFRE Rendimento Ativo tem uma entrega mínima de 3.000 euros e vencimento em setembro de 2026, com possibilidade de receber anualmente, segundo a companhia “um rendimento de 2,55% do capital investido”.

Garantindo apenas o capital, a rentabilidade está vinculada à evolução do índice EUROSTOXX Select Dividend 30, que engloba 30 grandes empresas europeias, “com uma carteira de ações muito diversificadas e com alto rendimento por dividendo”, afirma a Mapfre.

Luis Anula, CEO da Mapfre Portugal, comenta que o lançamento “vem na altura certa, uma vez que pretende ir ao encontro desta crescente preocupação dos portugueses em investir em produtos que permitam maior estabilidade financeira no futuro”, acrescentando que “a Mapfre é uma das seguradoras mais solventes do mercado português, capaz de suportar os mais exigentes stresses que possam surgir por alterações do enquadramento económico e social”.

A companhia adianta que “apresenta um dos melhores rácios de solvência do mercado (Mapfre Seguros de Vida com 307% e Mapfre Seguros Gerais com 289%), sendo que o rácio de solvência médio do mercado é de 162%”.

O novo produto financeiro da Mapfre está disponível em Portugal através de todas as 100 lojas e por agentes da seguradora em Portugal, onde está diretamente presente desde 1986.

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Consumo de energia elétrica atinge mínimos de 2005

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

O consumo de energia elétrica caiu 4,3% até julho ou 5% com a correção de temperatura e dias úteis, atingindo o valor mais baixo desde 2005, segundo dados da REN.

O consumo de energia elétrica caiu 4,3% até julho ou 5% com a correção de temperatura e dias úteis, atingindo o valor mais baixo desde 2005, segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, divulgados esta segunda-feira.

“O acumulado do ano regista agora uma variação negativa de 4,3% ou 5% com correção de temperatura e dias úteis, tratando-se, para este período, do consumo mais baixo desde 2005”, indicou, em comunicado, a REN.

Em julho, o consumo de energia elétrica registou uma recuperação “face ao que se tem verificado nos últimos meses, ficando em linha com o registado no mesmo mês do ano anterior, com uma variação nula”.

Porém, considerando a correção dos efeitos de dias úteis e temperatura, acima dos valores normais, a variação foi negativa em 3,5%, embora inferior às totalizadas desde abril.

No mês de referência, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 0,65 (média histórica igual a 1), enquanto o índice de produtibilidade eólica registou 0,86 (média histórica igual a 1). Por sua vez, a produção renovável foi responsável pelo abastecimento de 35% do consumo nacional e a não renovável por 48%, sendo os restantes 17% abastecidos com energia importada. Nos primeiros sete meses do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,94 e o de produtibilidade eólica em 0,86.

Também de janeiro a julho, a produção renovável abasteceu 60% do consumo, dividida pela hidrelétrica (28%), eólica (23%), biomassa (7%) e fotovoltaica (2,6%). “A produção não renovável abasteceu 32% do consumo, praticamente apenas com gás natural, mantendo-se o carvão com produção reduzida, representando menos de 1% do consumo. O saldo de trocas com o estrangeiro é equivalente a cerca de 8% do consumo nacional”, apontou a empresa liderada por Rodrigo Costa.

Já no mercado de gás natural verificou-se uma recuperação face aos últimos meses, embora tenha totalizado uma quebra homóloga de 2%, “resultado de uma variação negativa de 6,2% no segmento convencional e positiva de 2,9% no segmento de produção de energia elétrica”. O consumo acumulado do ano verificou uma contração de 4,8%, sendo que o segmento convencional apresentou um retrocesso de 9%, enquanto o de produção de energia elétrica avançou 4,4%.

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