Coronavírus tira confiança dos portugueses no mercado de trabalho

A pandemia abalou a confiança dos portugueses no mercado de trabalho, apesar de ser superior à dos espanhóis ou italianos. Quem procura um emprego quer desenvolver competências, revela estudo.

A confiança dos profissionais em Portugal no mercado de trabalho caiu no segundo trimestre de 2020, período que ficou marcado pelo início da pandemia da Covid-19. Apesar deste sentimento, a maioria dos portugueses acredita que conseguirá encontrar um emprego em menos de três meses, sendo que o desenvolvimento de competências continua a ser o principal motivo para procurar um novo desafio profissional.

Estas são algumas das conclusões do Índice de Confiança Global, da Michael Page, que reuniu 452 respostas em Portugal, que analisou a perceção de pessoas que procuram emprego sobre oportunidades profissionais em vários países.

A confiança dos trabalhadores em Portugal no mercado laboral é inferior à media europeia, 44% contra 47%, mas supera países como Espanha ou Itália, cujo índice de confiança se situava nos 39% e 40%, entre janeiro e março.

Relativamente ao mesmo período do ano passado, a confiança no futuro do mercado de trabalho e na evolução económica também é menor, com um decréscimo de 42,6% e 41,6%, respetivamente. Apesar destes dados, a maioria (55,8%) acredita que poderá conseguir emprego em menos de três meses, valor que se situa acima da média europeia, fixada nos 49,8%.

A crise laboral imposta pela pandemia fez baixar as expectativas em relação ao presente e futuro do mercado de trabalho, não apenas em Portugal, mas de uma forma transversal em toda a Europa. Contudo, os profissionais portugueses continuam a valorizar a aquisição de competências e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, situação acelerada pelo confinamento e pela tendência emergente do trabalho remoto.

Álvaro Fernández

diretor-geral da Michael Page Portugal

Em linha com estes valores, quando inquiridos sobre há quanto tempo procuram trabalho, 39,2% dos portugueses indicaram menos de um mês e 36,1% entre um a três meses a um mês. Para quem procura emprego, o setor da indústria, finanças e negócios são os mais requisitados, observando-se ainda dinamismo nas áreas da tecnologia e saúde, revela a Michael Page.

Portugueses querem oportunidade de crescer

O desenvolvimento de novas competências continua a ser a principal motivação para 48,1% dos portugueses quererem mudar de trabalho, um valor acima da média europeia fixada nos 44,2%.

A falta de perspetivas de crescimento profissional, a necessidade de procurar um salário mais alto ou um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional também são razões que justificam a mudança de emprego. Mesmo tendo em conta as baixas expectativas, os portugueses acreditam que será possível alcançar estas mudanças num horizonte de 12 meses, à exceção da progressão de carreira, cujo valor para Portugal é ligeiramente inferior à média dos restantes países, refere a Michael Page.

“A crise laboral imposta pela pandemia fez baixar as expectativas em relação ao presente e futuro do mercado de trabalho, não apenas em Portugal, mas de uma forma transversal em toda a Europa. Contudo, os profissionais portugueses continuam a valorizar a aquisição de competências e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, situação acelerada pelo confinamento e pela tendência emergente do trabalho remoto”, refere Álvaro Fernández, diretor-geral da Michael Page Portugal, citado em comunicado.

A Michael Page destaca ainda que a maioria dos portugueses que responderam ao questionário se encontram numa situação de desemprego (47,6%), uma percentagem mais elevada que países como Itália (38,2%), Suécia (44%), Turquia (46,4%) ou Bélgica (46,5%). Entre abril e junho, é Luxemburgo que lidera o índice de confiança, seguido pela Alemanha.

O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) desceu, pela primeira vez, desde o início da pandemia de coronavírus, de acordo com os dados divulgados, esta segunda-feira. Apesar do recuo mensal de 0,6%, o número de inscritos nos centros de emprego subiu 36,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, um número que ascende aos 406 mil.

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Bola de Ouro cancelada devido à atípica época marcada pela covid-19

  • Lusa
  • 20 Julho 2020

A France Football, justifica a não atribuiçãodo prémio com o facto de a pandemia de covid-19 ter interrompido e interferido com a temporada de futebol.

O galardão Bola de Ouro não será atribuído este ano, pelo facto de a pandemia de covid-19 ter interrompido e interferido com a temporada de futebol, anunciou esta segunda-feira a revista francesa responsável pelo prémio, France Football.

“Não foi uma decisão tomada de ânimo leve, mas tivemos que aceitar que não poderia haver um vencedor de Bola de Ouro normal ou típico, e o que realmente nos preocupava era que não seria premiado de maneira justa”, disse o editor da France Football Pascal Ferre.

O argentino Lionel Messi, do FC Barcelona, com seis troféus – mais um do que o português Cristiano Ronaldo, da Juventus – é o jogador que mais vezes recebeu o galardão Bola de Ouro, destinado a distinguir anualmente o melhor futebolista do mundo.

“É um ano tão estranho que não conseguimos tratá-lo como um ano comum. Começamos a conversar sobre [tomar esta decisão] há pelo menos dois meses”, disse Pascal Ferre numa entrevista por telefone à Associated Press.

Pascal Ferre justificou a ausência do troféu pela alteração de várias regras que aconteceram durante a época de 2019/20, nomeadamente os jogos sem público, as cinco substituições durante os jogos e a fase final da Liga dos Campeões.

“Em janeiro e fevereiro, o futebol foi disputado com as bancadas cheias. Depois, de maio e junho, foi com bancadas vazias”, disse Pascal Ferre, apontando ainda a alteração de três para cinco substituições durante os jogos, após o confinamento.

O editor da France Football recorda que os quartos de final e meias-finais da Liga dos Campeões vão ser disputados de forma concentrada e a eliminar, e não com o tradicional sistema de duas mãos, e recordou o adiamento do Euro2020 e da Copa América.

“Circunstâncias excecionais levaram a uma decisão excecional”, disse ainda Pascal Ferre, que confirmou também os cancelamentos do troféu Kopa, destinado a premiar o melhor jogador com menos de 21 anos, e o prémio Lev Yashin, para o melhor guarda-redes.

Messi, Ronaldo, que pode vencer a liga italiana e a Liga dos Campeões pela Juventus, o polaco Robert Lewandowski, do Bayern de Munique, o francês Kylian Mbappe e o brasileiro e Neymar, ambos do Paris Saint-Germain, eram alguns dos principais candidatos ao troféu.

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“Caso BES é um dos principais elementos na base da má imagem da banca”, diz Faria de Oliveira

Faria de Oliveira ficou "admiradíssimo" com a magnitude do caso BES. Considera que este processo é um dos principais elementos na base da má imagem dos bancos e dos ataques de que são alvo.

Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), diz que ficou “admiradíssimo” com a magnitude do caso BES e não tem dúvidas de que este processo é “um dos principais elementos na base da má imagem da banca” e dos ataques de que o setor é alvo.

Chocado com a magnitude do caso BES? “Fiquei, antes de mais nada, admiradíssimo. Se o sistema bancário sofre neste momento de um conjunto de ataques muito significativos, sem dúvida que este processo é um dos principais elementos que estão na base da má imagem da banca“, disse Faria de Oliveira à margem da cerimónia de tomada de posse do novo governador do Banco de Portugal, Mário Centeno.

O presidente da associação que representa o setor da banca lamenta, porém, que se esqueça a “evolução notável” que o resto do sistema bancário teve nos últimos anos, sobretudo depois das duas medidas de resolução aplicadas ao BES (2014) e Banif (2015).

A banca teve uma evolução notável e isso não é reconhecido. Falamos sempre no passado e quando falamos no passado naturalmente as atenções são focadas nos casos dramáticos que aconteceram. Falta, de facto, haver um reconhecimento do trabalho que foi desenvolvido pelos outros bancos, do robustecimento efetivo do sistema bancário português durante estes tempos“, referiu Faria de Oliveira, notando o facto de, por exemplo, o setor ter neste momento uma almofada de capital de cerca de 12 mil milhões de euros para enfrentar esta crise “que no passado não existiam”.

Fiquei, antes de mais nada, admiradíssimo. Se o sistema bancário sofre neste momento de um conjunto de ataques muito significativos, sem dúvida que este processo é um dos principais elementos que estão na base da má imagem da banca.

Faria de Oliveira

Presidente da APB

Centeno fragilizado? “Tem de ter caráter muito forte”

Relativamente à nomeação de Mário Centeno para o cargo de governador do Banco de Portugal, se parte fragilizado para estas funções devido ao facto de ter sido protagonista no passado em decisões sobre a vida de bancos, Faria de Oliveira refere que o ex-ministro das Finanças “tem de demonstrar um caráter muito forte para confirmar a independência” que todos esperam que venha a ter.

Ainda assim, o presidente da APB diz que Centeno é “uma boa escolha em termos da sua indiscutível capacidade para enfrentar desafios muito difíceis que revelou em funções anteriores e no momento particularmente muito complicado para toda a comunidade internacional e naturalmente para o nosso país”.

“Enfrentamos desafios de monta extraordinária, o sistema bancário é essencial para uma recuperação da nossa economia. Precisamos de um sistema bancário o mais robusto possível, temos que adotar um conjunto de medidas e soluções que contribuam para este robustecimento e evitem o mais possível medidas inconsistentes que o enfraquecem. Neste momento, deve ser esta a prioridade das prioridades”, afirmou.

Mário Centeno tomou posse esta segunda-feira como governador do Banco de Portugal, sucedendo a Carlos Costa no cargo ao fim de dez anos.

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Lagarde faz “votos de sucesso ao amigo” Centeno no BdP e BCE

Christine Lagarde deu os parabéns a Mário Centeno através do Twitter. Deseja-lhe sucesso tanto à frente do Banco de Portugal como no conselho de governadores do Banco Central Europeu.

O Banco de Portugal tem um novo governador. Mário Centeno já assumiu o cargo, recebendo votos de felicidade das mais variadas figuras, entre elas Christine Lagarde. A presidente do Banco Central Europeu (BCE) recorreu ao Twitter para desejar ao antigo ministro das Finanças sucesso nas novas funções tanto cá como no conselho de governadores da autoridade monetária da Zona Euro.

Votos de sucesso ao meu amigo Mário Centeno no seu novo cargo de governador do Banco de Portugal e também como membro do Conselho do BCE“, escreveu a líder do BCE, acompanhando o tweet com uma foto de ambos.

Ao assumir o cargo de governador do banco central português, substituindo Carlos Costa que o ocupou durante 10 anos, Centeno passa a ter lugar também no conselho de governadores do BCE.

Centeno, que mostrou na tomada de posse que pretende um Banco de Portugal diferente do que tem sido até agora, salientando que este “não se deve fechar em si mesmo” porque “isso não assegura a independência”, mas antes “a irrelevância”, terá também uma palavra a dizer nas decisões de política monetária do euro.

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Camisola de Ronaldo rende 3.520 euros na luta contra a pandemia

  • Lusa
  • 20 Julho 2020

Uma camisola da Juventus autografada pelo futebolista português rendeu 3520 euros na luta contra a pandemia da Covid-19. O valor facilitará o acesso a medicamentos, produtos e serviços de saúde.

Um leilão solidário de uma camisola da Juventus autografada pelo futebolista português Cristiano Ronaldo rendeu 3520 euros na luta contra a pandemia da covid-19, anunciaram esta segunda-feira os organizadores do evento.

O leilão, promovido pelo Fundo Emergência abem: COVID-19, um movimento solidário criado pela Associação Dignitude, terminou a 6 de julho e, após ter recebido “dezenas de limitações” durante duas semanas, o valor mais alto alcançado foi o de 3520 euros.

Esse valor foi incorporado no fundo, que tem como objetivo dar acesso a medicamentos, produtos e serviços de saúde aos cidadãos que ficaram economicamente mais vulneráveis em consequência da atual pandemia.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 601 mil mortos e infetou mais de 14,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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Em Portugal, o novo coronavírus já infetou 48.771 pessoas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Novas infeções tocam mínimo de maio. 8 em 10 são em Lisboa

As autoridades de saúde identificaram 135 novos casos de Covid-19 em Portugal, um mínimo desde maio que o Governo explica com o abrandamento na testagem durante o fim de semana.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) identificou 135 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 48.771 o número total de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida de 0,28% face ao dia anterior. Nas últimas 24 horas morreram mais duas pessoas com a doença, de acordo com a última atualização das autoridades de saúde.

Este é o registo mais baixo de novas infeções a nível nacional, desde 11 de maio. Na conferência de imprensa transmitidas pelas televisões, apesar de sublinhar que estes números são “bastante encorajadores”, a ministra da Saúde alertas que “os números às segundas-feiras, como é sabido, são mais baixos do que noutros dias da semana”.

O número total de vítimas mortais sobe para 1.691, segundo o último balanço das autoridades de saúde, ou seja, há registo mais dois óbitos face a domingo. Quanto ao número de pessoas dadas como recuperadas, são agora 33.547, mais 178 desde a última atualização.

No seguimento do que se tem vindo a observar desde meados de maio, a maioria das novas infeções foram na região de Lisboa e Vale do Tejo. Foram identificados 108 novos casos nesta região, o que representa 80% do total.

Boletim epidemiológico de 20 de julho:

Lisboa é, assim, a região com mais casos registados até ao momento (24.369 casos de infeção e 564 mortes), à frente do Norte (18.356 casos e 827 mortes), do Centro (4.361 casos e 251 mortes), do Algarve (790 casos e 15 mortes) e do Alentejo (635 casos e 19 mortes). Nas regiões autónomas, os Açores registam 158 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 102 pessoas infetadas.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados recupera em casa, sendo que 454 estão internadas (mais 15 do que ontem), das quais 61 em unidades de cuidados intensivos. Há 1.560 pessoas a aguardar resultados laboratoriais, enquanto mais de 33 mil estão sob vigilância das autoridades de saúde.

Portugal tem mais de 13 mil casos ativos de Covid-19

Portugal tem, neste momento, “13.533 casos ativos” de Covid-19, sendo que “cerca de 56% deles estão concentrados na região de Lisboa, afirmou a ministra da Saúde no briefing diário.

“São cerca de dois mil casos no Norte, cerca de 900 casos no Centro, cerca de 288 casos no Alentejo, e um pouco mais de 300 casos no Algarve”, precisou a governante acrescentando que as autoridades de saúde estão a ponderar “uma revisão do layout da apresentação do formato do relatório” de situação epidemiológica, para “comportar mais dados úteis”.

Além disso, a governante confirmou ainda a existência de 206 surtos ativos a nível nacional. “São 41 na região Norte, 11 na região do Centro, 131 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 10 no Alentejo e 13 na região do Algarve”, precisou.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h43)

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Sofisticação dos modelos do pricing em seguros

  • ECOseguros + EY
  • 20 Julho 2020

A sofisticação dos modelos de pricing é um dos grandes desafios que o setor segurador está a enfrentar neste momento. Mariana Santos, Experienced Senior Consultant, EY, explica porquê.

A transformação digital, o aumento da competitividade no setor segurador e a alteração das necessidades dos clientes têm vindo a obrigar as seguradoras a repensar a sua oferta, tanto a nível dos clientes particulares como do setor empresarial. Para conseguir aumentar a competitividade e manter a rentabilidade, é crucial mensurar corretamente os riscos através de modelos de pricing adequados que reflitam o comportamento dos clientes e avaliem corretamente o custo expectável de cada contrato de seguro.

As novas regras de mensuração das responsabilidades dos contratos de seguro que resultam da norma contabilística IFRS17, bem como os requisitos de capital exigidos ao nível de Solvência II vêm trazer um desafio acrescido ao desenvolvimento dos modelos pricing. Os objetivos subjacentes à definição das tarifas deixam de ser apenas a rentabilidade esperada dos contratos, mas terão que passar a ter em conta outros fatores como as cargas de capital subjacentes aos preços aplicados.

"Passado o primeiro impacto da crise pandémica, é imprescindível que o mercado segurador comece a avaliar o futuro e a definir estratégias que lhe permita dar resposta à perda esperada de negócio e às necessidades de capital exigidas pelo Solvência II.”

Mariana Santos

Experienced Senior Consultant, EY

A crise gerada pela Covid-19 veio reforçar ainda mais esses desafios ao mercado segurador e trazer novos. Numa primeira fase as seguradoras acionaram os seus planos de continuidade de negócio, assegurando o funcionamento da sua atividade. Apesar de a maioria dos contratos de seguro de saúde, por exemplo, excluir pandemias, as seguradoras procuraram estar próximas dos seus clientes adaptando rapidamente alguns produtos e procedimentos demonstrando, assim, o seu compromisso social neste tempo de incerteza. O setor foi bem-sucedido nesta primeira fase, mostrando resiliência e um grande sentido de responsabilidade para com os seus clientes.

Passado o primeiro impacto da crise pandémica, é imprescindível que o mercado segurador comece a avaliar o futuro e a definir estratégias que lhe permita dar resposta à perda esperada de negócio e às necessidades de capital exigidas pelo Solvência II.

Conforme foi referido na publicação da EY “COVID-19: Insurance impact and response”, as seguradoras estão neste momento a enfrentar uma nova realidade. Existe um conjunto de questões que se impõem neste momento às quais o setor segurador terá de dar resposta redefinindo as suas estratégias: Como poderão as seguradoras retirar aprendizagens desta crise e fortalecer o seu modelo de negócio? Que novos produtos poderão ser desenvolvidos para dar resposta às necessidades dos clientes? Com o digital alavancado pela Covid-19, deverão as seguradoras investir neste canal? A nova realidade resultante desta pandemia traz uma pressão acrescida ao pricing que estará necessariamente no centro da estratégia, seja no desenho de novos produtos seja na redefinição dos modelos de pricing dos produtos atuais, por forma a maximizar a sua rentabilidade.

Torna-se imprescindível que todas as seguradoras, independentemente da sua quota de mercado, tenham a sofisticação do pricing no seu plano estratégico para os próximos anos. No entanto, definir essa estratégia não é simples. Em Portugal o maior canal de distribuição continua a ser os agentes, que desempenham um papel central na comercialização e distribuição dos produtos desenvolvidos e, portanto, é essencial que haja uma confiança por parte da rede comercial nos modelos de pricing implementados. Não obstante o importante papel que os agentes têm no setor segurador, é necessário desenvolver ofertas digitais que vão ao encontro das necessidades dos clientes, que valorizam cada vez mais este tipo de canais.

" A estratégia para desenvolver e alavancar a sofisticação dos modelos de pricing deverá ser única para cada seguradora e desenhada tendo em conta as suas características. ”

Mariana Santos

Experienced Senior Consultant, EY

O equilíbrio entre a sofisticação e a compreensão dos modelos de pricing é um dos maiores desafios. Se por um lado é inevitável a necessidade de aumentar a complexidade dos modelos atuais, por outro é fundamental que todos os intervenientes compreendam e tenham confiança nos modelos implementados.

A era digital permite o acesso a um conjunto de novas fontes de informação, internas e externas, e as capacidades informáticas existentes permitem a recolha, tratamento e análise de grandes volumes dados. Um dos grandes desafios será avaliar qual a informação disponível, como recolher e tratá-la, qual a qualidade dessa informação e como poderá ser utilizada na construção de novos modelos pricing e aperfeiçoamento dos atuais. Bases de dados fiáveis são o maior ativo de uma seguradora, devendo ser o ponto de partida para a otimização dos modelos de pricing. A implementação de um novo modelo de pricing, ou sofisticação dos modelos atuais, deve ter por base objetivos claros e mensuráveis e ser monitorizada através de indicadores relevantes ao negócio. A utilização de objetivos e indicadores percetíveis pelo negócio darão confiança à rede comercial e capacidade à gestão para acompanhar possíveis desvios e corrigi-los de forma proativa, evitando impactos indesejáveis nos seus resultados.

A estratégia de sofisticação dos modelos pricing deve ter por base objetivos tangíveis. Atualmente, o estágio de maturidade das seguradoras portuguesas no desenvolvimento de competências de pricing não é igual. No mercado existem players com equipas especializadas nesta área e players que ainda não estão tão avançados no desenvolvimento destas competências.

Na perspetiva da EY, a estratégia para desenvolver e alavancar a sofisticação dos modelos de pricing deverá ser única para cada seguradora e desenhada tendo em conta as suas características. O desenvolvimento de uma equipa especializada em pricing deve ser um processo evolutivo com diversas etapas intermédias que permitam à seguradora fortalecer as suas competências de forma sustentável e tornar-se um Gold Standard do mercado.

Se tem interesse em receber comunicação da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc), por favor clique aqui.

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Merkel, Macron e Von der Leyen otimistas sobre possível acordo hoje

  • Lusa e ECO
  • 20 Julho 2020

Líderes das maiores economias do euro estão otimistas quanto a um acordo sobre o Fundo de Recuperação, ainda esta segunda-feira. David Sassoli está preocupado com a falta de solidariedade europeia.

A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mostraram-se esta segunda-feira otimistas à chegada ao Conselho Europeu, afirmando existirem “passos na direção certa”, com um “enquadramento para um possível acordo” esta tarde. Ao mesmo tempo, o presidente do Parlamento Europeu diz estar preocupado com a falta de solidariedade europeia e a erosão do método comunitário.

“Ontem [domingo] à noite, após longas negociações, elaborámos um enquadramento para um possível acordo. Isto é um passo em frente e dá-nos esperança de que um acordo possa ser alcançado hoje [segunda-feira], ou pelo menos que um acordo seja possível”, afirmou Angela Merkel, em declarações prestadas à entrada para ser retomada a cimeira extraordinária de líderes europeus, em Bruxelas, dedicada à resposta comunitária à crise gerada pela Covid-19.

Depois de mais de 20 horas de negociações no domingo, mais à margem do que em plenário, e de os trabalhos formais terem sido interrompidos já de madrugada, os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) voltam a sentar-se à mesa esta tarde, com Angela Merkel a mostrar-se otimista sobre a base negocial agora em cima da mesa, que prevê a atribuição de 390 mil milhões de euros aos países em subsídios a fundo perdido.

Lembrando a proposta franco-alemã, que propunha um montante de 500 mil milhões de euros em subvenções, a chanceler considerou que este documento “deu o impulso para um pacote realmente substancial nesta situação excecional”. E, a seu ver, “foi por isso que foi possível chegar a acordo para uma proporção considerável de subvenções”, argumentou Angela Merkel.

Considerando ser “evidente que haveria negociações incrivelmente duras” neste Conselho Europeu, que irão prosseguir esta tarde, a responsável disse ainda esperar que “o fosso que resta possa ainda ser colmatado”, embora admitindo que tal “não será fácil”.

Também o presidente francês manifestou confiança num acordo sobre o plano de relançamento europeu, afirmando que sente um “espírito de compromisso” entre os 27 após “momentos muito tensos” durante as negociações. Macron observou que foi possível durante a última madrugada “avançar bastante a nível das regras de funcionamento do Fundo de Recuperação”, assim como do “montante global do fundo e a parte das subvenções, que foi o assunto mais sensível, sem dúvida, dos últimos dias, das últimas horas”.

Ao mesmo tempo, também a a presidente da Comissão Europeia se manifestou otimista, indicando que apesar de os 27 “ainda não terem lá chegado”, a um acordo, “as coisas estão a avançar na direção certa”. “Após três dias e três noites de maratona de negociações, estamos agora a entrar na fase crucial”, frisou a também alemã.

Ursula von der Leyen afirmou, ainda, ter a “impressão de que os líderes europeus querem realmente um acordo”. “Eles mostraram a vontade clara de encontrar uma solução e nós precisamos de uma solução […]. Estou positiva em relação ao dia de hoje”, concluiu Ursula von der Leyen.

Sassoli segue com preocupação maratona negocial

Também esta segunda-feira, o presidente do Parlamento Europeu disse estar preocupado com a falta de solidariedade europeia e a erosão do método comunitário, advertindo o Conselho Europeu que os cidadãos esperam um acordo ambicioso no final da maratona negocial em curso.

“Após dias de discussões, os cidadãos europeus aguardam um acordo que esteja à altura deste momento histórico. Estamos preocupados com um futuro em que a solidariedade europeia e o método comunitário se percam”, declarou David Sassoli, num momento em que permanece o impasse nas negociações entre os líderes dos 27, no Conselho Europeu iniciado na sexta-feira em Bruxelas, consagrado ao plano de relançamento europeu para superar a crise da covid-19.

Na declaração divulgada em Bruxelas, Sassoli reitera que “o Parlamento Europeu fixou as suas prioridades e espera que as mesmas sejam cumpridas”, apontando designadamente que o compromisso a que os líderes chegarem tem de prever um orçamento plurianual que também dê resposta aos desafios que a Europa enfrente no médio prazo, como o Pacto Ecológico, a digitalização, a resiliência da economia e o combate às desigualdades.

“São necessários imediatamente novos recursos próprios e também necessitamos de medidas que assegurem a efetiva defesa do Estado de direito. Além disso, o Parlamento também já apelou por diversas vezes ao fim dos ‘rebates’”, apontou, referindo-se aos descontos de que os grandes contribuintes líquidos beneficiam, e que é uma das questões em discussão na cimeira.

Reunidos desde sexta-feira de manhã, os líderes europeus não lograram ainda chegar a um acordo sobre o próximo quadro orçamental para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação, os pilares do plano de relançamento da economia europeia para superar a crise da covid-19.

Sánchez quer acordo “nas próximas horas”

O chefe de Governo espanhol, Pedro Sánchez, “encorajou” os seus homólogos, reunidos em Conselho Europeu, a chegarem a acordo sobre o pacote europeu para superar a crise da covid-19, justificando o impasse com a dimensão da ajuda.

“Encorajo os líderes do Conselho Europeu para que possamos chegar, durante o dia de hoje, a um acordo, o que será, sem dúvida, muito bom para os cidadãos, para as empresas e para os mercados financeiros”, declarou Pedro Sánchez, falando à entrada para a cimeira extraordinária, em Bruxelas.

Num momento em que permanece o impasse nas negociações entre os líderes dos 27, no Conselho Europeu iniciado na sexta-feira em Bruxelas, consagrado ao plano de relançamento europeu após a crise gerada pela pandemia, Pedro Sánchez argumentou que a cimeira vai no quarto dia – quando tinha apenas dois previstos – porque “este é um passo muito importante que a União Europeia vai dar para dar uma resposta forte, à altura do desafio gigante que existe pela frente nos próximos anos, tanto enquanto sociedade, como projeto comum”.

Frisando que, “durante estes dias, Espanha manteve uma posição construtiva”, visando um compromisso entre os 27 chefes de Governo e de Estado da UE, Pedro Sánchez apelou a que tal acordo seja conseguido “nas próximas horas”. “Todos devemos estar conscientes de que existe um público europeu preocupado com a evolução da pandemia e uma crise que não foi completamente resolvida” e ao qual deve ser dada uma resposta que proporcione “certeza, paz de espírito, tranquilidade, serenidade às empresas, aos trabalhadores e ao público em geral, para que possamos enfrentar esta pandemia com todas as garantias”, adiantou.

(Notícia atualizada às 15h18 com declarações de Pedro Sánchez)

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Governo britânico garante 90 milhões de doses de vacinas alemãs e francesas

  • Lusa
  • 20 Julho 2020

O Governo britânico anunciou a compra de 90 milhões de doses de vacinas em desenvolvimento na Alemanha e França contra a covid-19, que junta aos 100 milhões de unidades de um projeto concorrente.

O Governo britânico anunciou esta segunda-feira a compra de 90 milhões de doses de vacinas em desenvolvimento na Alemanha e França contra a covid-19, que junta aos 100 milhões de unidades de um projeto concorrente da Universidade de Oxford.

Num comunicado, os ministérios da Economia e da Saúde indicaram a assinatura de um “acordo vinculativo” com o consórcio da alemã BioNTech e a farmacêutica norte-americana Pfizer para a aquisição de 30 milhões de doses da vacina BNT162 contra o novo coronavírus.

Com a francesa Valneva, foi alcançado um acordo de princípio para 60 milhões de doses e se a vacina VLA2001 der provas que é segura e eficaz, o Governo britânico tem a opção de comprar mais 40 milhões de dores.

A Valneva tem uma unidade de produção na Escócia que poderá beneficiar de fundos públicos para aumentar a capacidade, para além de beneficiar de apoios para efetuar testes clínicos no Reino unido.

Os dois negócios, adiantou o executivo de Boris Johnson, fazem “parte da estratégia para criar um portfólio de vacinas novas e promissoras para proteger o Reino Unido”, pois têm abordagens científicas diferentes.

O Governo britânico já tinha anunciado antes a compra de 100 milhões de doses de uma vacina em desenvolvimento pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford, projeto no qual investiu dezenas de milhões de libras, bem como num projeto que já entrou na fase de testes clínicos da universidade Imperial College London.

Esta segunda-feira, revelou que também vai ter acesso a tratamentos elaborados pela AstraZeneca de anticorpos que neutralizam o SARS-CoV-2 para proteger pessoas que não podem ser vacinadas, como pessoas que sofram de cancro ou com problemas no sistema imunitário.

Paralelamente, o Governo britânico confirmou ter investido no desenvolvimento de 10 linhas de produção de máscaras no Reino Unido, tendo duas delas, no País de Gales e Inglaterra, já arrancado, e uma outra na Escócia prestes a iniciar o funcionamento.

O ministro do Conselho de Ministros, Michael Gove, afirmou que “este é um passo importante para garantir que o país pode responder a qualquer aumento na procura por proteções faciais” e que estas linhas de produção serão capazes de produzir milhões de máscaras para a população “sem colocar pressão adicional nas cadeias de abastecimento” dos serviços de saúde públicos.

A partir de sexta-feira, o uso de máscaras dentro de lojas e supermercados vai passar a ser obrigatório em Inglaterra, tal como já acontece nos transportes públicos. O uso de máscara nas lojas já é obrigatório nos transportes públicos e lojas na Escócia, enquanto que o País de Gales anunciou que as máscaras vão ser obrigatórias nos transportes públicos a partir de 27 de julho, mas não estendeu a medida aos restantes espaços fechados.

O Reino Unido registou até domingo 45.300 mortes por covid-19 em mais de mais de 294 mil casos de contágio, de acordo com o ministério da Saúde britânico, mas estatísticas oficiais indicam que, incluindo casos que não foram confirmados por teste mas têm covid-19 na certidão de óbito, o balanço total ronda as 55.700 mortes.

A publicação dos números de mortes diárias em todo o Reino Unido está suspenso desde sexta-feira enquanto é feita uma investigação ordenada pelo ministro da Saúde devido a potenciais “falhas estatísticas” na forma como estavam a ser calculados.

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“Centeno é a pessoa certa para o Banco de Portugal neste momento exigente”, diz ministro das Finanças

João Leão diz que o ex-ministro tem "experiência, prestígio e conhecimentos extraordinários" para assumir cargo de governador do Banco de Portugal no momento de crise.

O ministro das Finanças considera que Mário Centeno é a “pessoa certa para liderar o Banco de Portugal neste momento exigente” e que “contribuirá para que o país esteja representado ao mais alto nível”.

Na cerimónia de tomada de posse do novo governador do Banco de Portugal, João Leão disse que o seu antecessor na pasta das Finanças possui um curriculum extenso e tem “experiência, prestígio e conhecimentos extraordinários ao nível nacional e internacional” para assumir a liderança do supervisor bancário, isto “num quadro extremamente exigente para a economia nacional e mundial causado pela pandemia”.

“Esta crise enfrenta um choque extremo e simétrico, ao contrário das anteriores, devido à pandemia”, disse o governante, destacando os progressos alcançados pelo setor bancário nos últimos cinco anos. “Os bancos ajustaram e reforçaram os seus balanços”, disse, apontando para a necessidade de continuar “a convergir com os padrões europeus ao nível dos fundos próprios e sobretudo ao nível do crédito malparado”.

Na cerimónia de tomada de posse do novo governador marcaram ainda presença os presidentes dos principais bancos nacionais: Paulo Macedo (CGD), Miguel Maya (BCP), Pedro Castro e Almeida (Santander), António Ramalho (Novo Banco), João Oliveira e Costa (BPI), Pedro Leitão (Montepio). E também o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Faria de Oliveira.

As presidentes dos outros dois reguladores financeiros, Gabriela Figueiredo Dias (CMVM) e Margarida Corrêa de Aguiar (ASF), também estiveram presentes.

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Sonae Tech Hub resulta de investimento de 11 milhões e foi distinguido como “mais sustentável”

  • Lusa
  • 20 Julho 2020

O Sonae Tech Hub, o mais recente edifício de escritórios do Sonae Campus, foi distinguido como o "edifício mais sustentável em Portugal", anunciou a empresa. Investimento ronda os 11 milhões de euros.

O Sonae Tech Hub, espaço de inovação que acolhe as aéreas tecnológicas da Sonae, resulta de um investimento de 11 milhões de euros e foi distinguido como o “edifício mais sustentável em Portugal”, divulgou esta segunda-feira o grupo.

“O Sonae Tech Hub, o mais recente edifício de escritórios do Sonae Campus, na Maia, foi distinguido com a certificação LEED – Leadership in Energy & Environmental Design pelo United States Green Building Council, uma das mais reconhecidas entidades mundiais de certificação de projetos imobiliários sustentáveis”, refere o grupo.

Este edifício instalado no Sonae Campus, na Maia, Porto, é um espaço de inovação que acolhe as áreas tecnológicas do grupo, nomeadamente a BIT e a Sonae IM, sendo que o “investimento no projeto ascendeu a 11 milhões de euros”.

O edifício da Sonae recebeu a certificação LEED de nível ‘Platinum’, com um ‘score’ de 89 pontos, a mais elevada atribuída até hoje a um edifício em Portugal e que premeia as suas características ambientais“, adianta a Sonae, sublinhando que o “Sonae Tech Hub é, assim, reconhecido como o edifício construído de raiz mais ecoeficiente em Portugal e um dos 100 melhores a nível mundial”.

A Sonae “está comprometida com a sustentabilidade e empenhada em contribuir ativamente para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável fixados para 2030. O Sonae Tech Hub, o novo edifício no Sonae Campus que recebe as áreas tecnologia das várias empresas do grupo, é um exemplo deste compromisso. Estar nos top 100 mundial dos edifícios mais eco-eficientes é um enorme motivo de orgulho”, afirma João Günther Amaral, membro da Comissão Executiva e Chief Development Officer do grupo, citado em comunicado.

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Grupo Royal Caribbean prolonga suspensão de operações até 30 setembro

  • Lusa
  • 20 Julho 2020

O grupo Royal Caribbean decidiu prolongar a suspensão das operações até 30 de setembro, alegando que "a saúde e a segurança dos hóspedes, tripulação e comunidades" são a sua principal prioridade.

O grupo Royal Caribbean anunciou esta segunda-feira que prolongou a suspensão das operações até 30 setembro e que 1 de outubro é a nova data para o reinício das operações.

Num comunicado, o grupo, que tem as marcas Royal Caribbean International, Celebrity Cruises e Azamara, sustenta que “a saúde e a segurança dos hóspedes, tripulação e comunidades que as suas frotas visitam, são a sua principal prioridade”.

Todas as agências de viagens com reservas em partidas afetadas já receberam esta informação e as respetivas medidas de compensação para os seus clientes, adianta o grupo.

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