PCP quer medidas excecionais para manter TAP e rejeita imposições europeias

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2020

Para Jerónimo de Sousa, “esta situação dramática” provocada pela pandemia haverá de acabar, mas até lá “é preciso acudir com medidas excecionais” para proteger salários e empregos dos trabalhadores.

O PCP defendeu este domingo “medidas excecionais” para manter a TAP como empresa estratégica para Portugal, rejeitando que seja a União Europeia a determinar qual deve ser o futuro da empresa.

“Porque carga de água é que tem que ser a União Europeia a decidir o nosso futuro coletivo e das nossas empresas”, questionou o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, em conferência de imprensa após uma reunião do comité central comunista.

Jerónimo de Sousa afirmou que as posições de Bruxelas sobre a TAP “não querem determinar o futuro da TAP mas negar o futuro”, considerando que são imposições que levariam a transportadora aérea a transformar-se numa “empresa um bocado regionalizada e entregue a uma qualquer multinacional num papel subsidiário”.

“Consideramos que nesta situação excecional [de crise no setor da aviação por causa da pandemia da covid-19] são precisas medidas excecionais que permitam à TAP continuar a ser uma grande empresa estratégica com um papel importante no nosso desenvolvimento e na nossa economia”, declarou.

Para Jerónimo de Sousa, “esta situação dramática” provocada pela pandemia haverá de acabar, mas até lá “é preciso acudir com medidas excecionais” para proteger salários e empregos dos trabalhadores da empresa “que permitam depois a retoma da TAP, com todas as consequências positivas que isso teria para a economia”. “A TAP tem futuro, assim o Governo o entenda”, referiu.

Nas conclusões da reunião do Comité Central, o partido afirma que a situação da economia portuguesa exigia “um outro nível de resposta” no Orçamento de Estado e que a culpa é da “convergência entre PS e PSD na rejeição de muitas e significativas propostas que o PCP apresentou”.

Por outro lado, considera que o que se conseguiu incluir no Orçamento pela intervenção dos comunistas “não permite ao Governo PS invocar argumentos para passar ao lado da resposta que se impõe a muitos dos problemas nacionais, que só não terão solução se o Governo não quiser”.

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Morreram mais 98 pessoas com Covid-19, um novo recorde. Há mais 4.044 infetados

Nas últimas 24 horas foram identificados 4.044 novos casos de coronavírus em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 348.744.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 4.044 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 348.744 o número de infetados desde o início da pandemia. Foram registadas mais 98 mortes nas últimas 24 horas, um valor que supera o anterior máximo de 95 mortes registado na sexta-feira. Ao todo já morreram 5.559 pessoas vítimas da Covid-19.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 3.157 (+64) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 513 (+10) nos cuidados intensivos. Há 74.012 pessoas (+35) sob vigilância das autoridades de saúde.

Nas últimas 24 horas morreram 98 pessoas vítimas da doença, das quais 43 na região Norte, 30 em Lisboa e Vale do Tejo, 18 no Centro, quatro no Alentejo, uma no Algarve e duas na Madeira. Os Açores não registaram nenhuma morte nas últimas 24h.

Boletim epidemiológico de 13 de dezembro

A região do Norte voltou a concentrar a maioria das novas infeções. Dos 4.044 novos casos registados nas últimas 24 horas, 2.143 foram nesta região: 53% do total do país. Na região de Lisboa e Vale do Tejo registaram-se 1.112 novos casos, o que corresponde a 28% do total.

O Norte continua a ser a região mais afetada pela pandemia, com 182.599 pessoas infetadas e 2.659 mortes. Atrás aparece a região de Lisboa e Vale do Tejo (113.094 casos de infeção e 1.919 mortes), à frente do Centro (36.616 casos e 752 mortes), do Alentejo (7.905 casos e 145 mortes) e do Algarve (6.143 casos e 59 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 1.335 casos e 20 mortos, enquanto a Madeira tem 1.052 pessoas infetadas e regista cinco vítimas mortais.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 2.869 recuperados, menos do que o número de novos infetados. No total, já 271.322 pessoas recuperaram da doença e há 71.863 casos ativos.

(Notícia atualizada às 14h20 com mais informação)

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UE e Reino Unido prolongam negociações além do prazo deste domingo

Este domingo era dado como o último dia para haver um acordo comercial entre a UE e o Reino Unido. Contudo, após uma chamada, Ursula Von der Leyen e Boris Johnson decidiram prolongar as negociações.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, anunciou este domingo que as negociações entre a União Europeia e o Reino Unido vão continuar para lá deste domingo, o prazo definido como o limite para haver um acordo comercial entre as duas partes. A decisão foi tomada por ambas as partes após uma chamada telefónica entre Von der Leyen e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.

Apesar da exaustão após quase um ano de negociações, e apesar do facto dos prazos não terem sido cumpridos repetidamente, achamos que é responsável neste momento fazer um esforço extra“, disse a presidente da Comissão Europeia numa curta declaração aos jornalistas em Bruxelas este domingo. Ursula Von der Leyen esclareceu que os negociadores de ambas as partes vão continuar a negociar para ver se conseguem chegar a um acordo mesmo “nesta fase tardia”.

Ao contrário do que aconteceu após o jantar entre Ursula Von der Leyen e Boris Johnson em que foi definido o prazo deste domingo (13 de novembro), desta vez não é definido nenhum outro prazo para esta fase das negociações em que se aproxima o final do ano. Faltam 18 dias para terminar o período de transição, o último passo para que o Reino Unido esteja 100% fora da União Europeia. Em termos oficiais, a saída foi a 31 de janeiro deste ano.

O período de transição termina a 31 de dezembro e, caso não haja acordo comercial, o Reino Unido e a União Europeia terão de se reger pelas regras básicas da Organização Mundial do Comércio (OMC), as quais provocariam uma disrupção face ao funcionamento ao mercado interno da UE através do qual ambas as partes se relacionam atualmente. A UE já se ofereceu para aplicar exceções temporárias para não haver uma mudança repentina em algumas áreas, na ausência de um acordo para a relação futura, mas estas só avançarão se houver reciprocidade por parte de Londres.

De acordo com a imprensa internacional, como o The Guardian ou o Financial Times, há sinais de progresso nas negociações do Brexit nas áreas da concorrência leal entre empresas e do acesso dos barcos europeus às águas britânicas para pesca. Ainda assim, tanto Bruxelas como Londres têm colocado em cima da mesa como “bastante provável” a inexistência de acordo, tendo emitido recomendações para a preparação desse cenário.

Ursula Von der Leyen frisou que as negociações vão continuar em Bruxelas nos próximos dias.

(Notícia atualizada às 12h21 com mais informação)

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Ministro admite que parte do empréstimo de 1,2 mil milhões à TAP não será devolvido

O ministro das Infraestruturas admite que parte do empréstimo de 1,2 mil milhões de euros que o Estado cedeu à TAP este ano não será devolvido, transformando-se em capital.

Parte do empréstimo de 1,2 mil milhões de euros cedido pelo Estado à TAP este ano não será devolvido, sendo convertido em capital para manter a empresa à tona. Contudo, no limite, se for necessário, todo o empréstimo pode ser convertido e o Estado ficará com quase 100% da transportadora aérea caso os acionistas privados — os trabalhadores (5%) e Humberto Pedrosa (22,5%) — não consigam acompanhar o aumento de capital.

Este cenário foi admitido pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, em entrevista à Conversa Capital, da Antena 1 e do Jornal de Negócios. Para já, a ideia é que a TAP devolva parte do empréstimo de 1,2 mil milhões de euros — o que ficará determinado nas negociações com a Comissão Europeia do plano de reestruturação –, mas tudo dependerá da recuperação da empresa nos próximos anos. O ministro mostrou-se confiante de que o plano será aprovado em Bruxelas: “Não me passa pela cabeça outra coisa”, disse. A alternativa seria a liquidação da TAP.

Na mesma entrevista, Pedro Nuno Santos adiantou ainda que o Governo poderá aceitar cortes maiores nos vencimentos dos trabalhadores para impedir alguns despedimentos, como propôs o sindicato dos pilotos, mas recordou que a TAP precisa efetivamente de reduzir os postos de trabalho perante a quebra de procura. Em relação a levar o plano de reestruturação ao Parlamento, tema que mostrou as divergências que tem com o primeiro-ministro, o ministro mostrou-se convicto da sua aprovação: “Tenho muitas dúvidas, muitas mesmo, que algum partido, tanto à esquerda como no centro-direita, se pudesse apresentar perante o pais como tendo deixado cair a TAP“.

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Proposta para semana de trabalho de 4 dias reabre debate em Espanha

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2020

Em Espanha, trabalha-se em média 40,5 horas semanais, pouco acima de 11 países, entre eles França (40,4), Finlândia (40), Noruega (38,7) ou Dinamarca (38,4).

A proposta de implementação de uma semana de trabalho de quatro dias reabriu o debate sobre a possibilidade de redução da jornada de 40 horas adotada há um século, algo que concordam parceiros sociais, especialistas e Governo.

A partir de uma emenda do Más País em defesa da jornada de trabalho de 32 horas sem redução salarial, o debate sobre a jornada de trabalho em Espanha, fixado em 40 horas semanais como limite há mais de um século, foi reaberto num mercado de trabalho atingido pela pandemia do novo coronavírus.

Embora a porta-voz da ministra, María Jesús Montero, tenha admitido que o assunto estava na mesa do executivo e que ainda não foi abordado no diálogo social, sindicatos e empregadores reagiram a uma possível redução da jornada de trabalho em Espanha, o que suscita dúvidas entre os especialistas em assuntos trabalhistas consultados pela Efe quanto ao momento e forma de abordá-lo.

O investigador associado da Fundação de Estudos de Economia Aplicada (Fedea), Florentino Felgueroso, considera “forçado” querer implementar uma mudança via legislação e aponta outras formas de abordá-la, como a negociação coletiva ou o melhor aproveitamento do trabalho parcial.

A realidade do mercado de trabalho é muito heterogénea: o que pode ser bom para algumas empresas não é bom para outras”, adiantou Felgueroso, que recorda a situação que o mercado de trabalho e a economia atravessam com o impacto da pandemia.

Uma redução da jornada de trabalho, mantendo o mesmo nível salarial, tem um forte impacto nas empresas que, de alguma forma, devem ser compensadas, como aconteceu em França, onde durante anos parte deste gasto foi assumido pelo Estado, com um peso bastante relevante em seu Produto Interno Bruto.

Parece-me que passados 100 anos com esta jornada de trabalho é razoável questionar a viabilidade de redução”, argumenta o professor de Direito do Trabalho e Segurança Social da Universidade de Valência, Daniel Toscani. O docente considera, contudo, que “não pode ser imposto, tem que vir acompanhado de maior produtividade, além disso, depende do tipo de empresa”.

Os sindicatos também defendem o debate e o diálogo social. “Acreditamos que desde que foi instituída a jornada de trabalho de 40 horas, muito tempo passou e a produtividade aumentou notavelmente, o que permite abrir o debate sobre sua redução”, aponta à Efe o secretário de Juventude e Novas Realidades do Trabalho do CCOO, Carlos Gutiérrez.

Já o secretário-geral da UGT, Pepe Álvarez, insistiu esta semana na proposta de implantação de uma jornada semanal de quatro dias, à qual se acrescenta mais um período para formação, a fim de distribuir o tempo de trabalho para gerar mais empregos.

O presidente da associação patronal CEOE, Antonio Garamendi, disse que é uma questão que, em todo o caso, deve ser negociada entre empresas e sindicatos e implementada por meio de acordos e rejeitou que seja o momento de abrir estes temas.

No Governo de coligação também há posições diferentes. Enquanto o ministro da Inclusão e Segurança Social, José Luis Escrivá, afirmou que não vê “margem” para implementar uma semana de trabalho de quatro dias em Espanha, o secretário de Estado do Emprego e Economia Social, Joaquín Pérez Rey, reconheceu, esta sexta feira, que o debate sobre o tempo de trabalho “é o grande debate”, mas deve ser tratado numa futura lei e não nos Orçamentos.

Em Espanha, trabalha-se em média 40,5 horas semanais, pouco acima de 11 países, entre eles França (40,4), Finlândia (40), Noruega (38,7) ou Dinamarca (38,4), segundo dados dados do Eurostat para o quarto trimestre de 2019, medindo o tempo de trabalho dos funcionários a tempo inteiro.

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Acionista do Santa Clara suspeito de corrupção no Mundial 2022

  • ECO
  • 13 Dezembro 2020

Glen Laun, que detém 47,6% da SAD do Santa Clara, está envolvido nas investigações à atribuição do Mundial 2022 ao Qatar.

O acionista maioritário do Santa Clara está a ser investigado pelas autoridades francesas e brasileiras por ter sido o administrador de uma empresa envolvida num alegado esquema de corrupção para a atribuição do Mundial de 2022 ao Qatar, segundo revela o Público este domingo. Glen Lian Seng Lau é o dono da SAD do Santa Clara desde abril de 2017, não tendo ligações conhecidas ao futebol antes disso.

Em novembro de 2017, o singapuriano via-se envolvido numa suspeita levantada pelo site independente de jornalismo de investigação Mediapart com base nas investigações da justiça francesa e brasileira sobre a ligação entre a compra de ações da Veolia (multinacional francesa de gestão de água, energia e resíduos) pela Qatari Diar (uma subsidiária do fundo soberano do emirado Qatar Investment Authority) e o escândalo dos subornos pagos a elementos do comité executivo da FIFA para a compra de votos que deram a organização do Mundial 2022 ao Qatar.

De acordo com a investigação das autoridades francesas, Glen Lau terá sido uma das plataformas para os pagamentos aos membros da FIFA, utilizando as comissões escondidas que terão sido pagas na operação de compra e venda da francesa Veolia Environment.

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Ana Gomes diz que partido Chega não deveria ter sido legalizado

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2020

Ana Gomes considera o atual Presidente da República e candidato a reeleição, Marcelo Rebelo de Sousa, o "artífice" do entendimento de viabilização do novo executivo açoriano.

A candidata presidencial Ana Gomes considerou que o partido Chega não deveria ter sido legalizado, acrescentando ser obrigação do chefe de Estado “não normalizar” uma força política que “claramente põe em causa a Constituição”.

“Era obrigação do Presidente da República dizer ao Tribunal Constitucional e à Procuradoria-Geral da República que deveriam atuar para não permitir a legalização de uma força que claramente põe em causa a Constituição”, considerou Ana Gomes, falando aos jornalistas em Ponta Delgada. A antiga eurodeputada do PS falava antes de um encontro com apoiantes açorianos da sua candidatura a Belém.

Sobre os Açores, e a solução de governo encontrada recentemente, com apoio parlamentar do Chega, Ana Gomes distingue os três partidos que formam o executivo, numa “solução de alternância democrática”, da existência de um acordo de incidência parlamentar com os dois deputados eleitos pelo partido de André Ventura.

“O que me preocupa é que essa solução de governo para os Açores venha a ser replicada para a República e normalize uma força política que tem o objetivo de destruir a Constituição”, insistiu.

Ana Gomes considera o atual Presidente da República e candidato a reeleição, Marcelo Rebelo de Sousa, o “artífice” do entendimento de viabilização do executivo, e advoga que o Representante da República para a região, “zeloso cumpridor de instruções” e “distinto servidor da causa pública”, não teve a “originalidade ou ousadia” para tal.

Já no que refere à polémica em torno do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a candidata sustentou haver um “problema sistémico” em várias forças de segurança no país, pedindo investimento em equipamentos e também formação, defendendo ainda que estas “não sejam permeáveis à infiltração” da extrema-direita. “À partida não me parece que a solução seja extinguir o SEF ou transferir competências para outras polícias”, advogou, reiterando apelos ao investimento humano e técnico.

Ana Gomes lamentou ainda novamente o “hediondo crime” cometido sobre Ihor Homenyuk em março. Tal, sustentou, “a todos magoa e claramente macula a imagem de um Portugal democrático” e “respeitador dos direitos humanos”.

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Governo abre 462 vagas para contratar médicos especialistas

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2020

António Lacerda Sales, o secretário de Estado e Adjunto da Saúde, sublinha a necessidade de reforçar o SNS face à atual situação epidemiológica.

O Ministério da Saúde abriu 462 vagas para a contratação de médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar, Saúde Pública e na área hospitalar, detalha em comunicado. Segundo os despachos publicados em Diário da República, estão autorizadas 140 vagas para Medicina Geral e Familiar, 15 em Saúde Pública e 307 na área hospital, todas no âmbito da conclusão do internato médico da segunda época.

“O Governo prossegue a política que tem vindo a adotar de reforço dos recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde, permitindo, assim, aos serviços e estabelecimentos de saúde um robustecimento da capacidade de resposta em especial no atual contexto de pandemia”, sublinhou o secretário de Estado e Adjunto da Saúde, António Lacerda Sales, citado no comunicado.

O Ministério da Saúde explica que além dos médicos que tenham concluído a formação médica especializada nessa fase, podem também candidatar-se outros especialistas que não tenham qualquer vínculo profissional com o Estado. Em relação à distribuição das vagas, no caso de Medicina Geral e Familiar, 52 vão para a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, 48 para a de Lisboa e Vale do Tejo, 19 para a do Centro, seis para o Algarve e uma para a do Centro.

Nesta área há ainda quatro vagas para a Unidade Local de Saúde Nordeste, três para a de Castelo Branco e para a da Guarda, duas para a do Norte Alentejano e uma para a do Litoral Alentejano e para a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Ponte de Sôr/Montargil.

Entre as 15 vagas em Saúde Pública, cinco são para a ARS do Norte, quatro para Lisboa e Vale do Tejo, uma para as ARS do Centro, Alentejo e Algarve, e uma também para as unidades locais de Saúde de Castelo Branco, do Norte Alentejano e do Baixo Alentejo.

Já as 307 na área hospital estão distribuídas por dezenas de entidades de saúde e 38 especialidades, como pediatria, psiquiatria, ginecologia/obstetrícia, urologia, oncologia médica ou gastrenterologia.

Num dos despachos assinados por Lacerda Sales, o secretário de Estado sublinha a necessidade de reforçar o SNS face à atual situação epidemiológica. “Perante este evento disruptivo, importa reafirmar e robustecer o Serviço Nacional de Saúde (SNS), como garante da proteção da saúde individual e coletiva, promovendo e assegurando a prestação de cuidados de saúde de qualidade, equitativos e universais”, lê-se no documento.

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Marisa Matias: BE fez o que “tinha de ser feito” mas não há corte de relações com PS

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2020

Com a garantia de que o BE continuará a falar e a negociar, Marisa Matias ‘atira a bola’ para o lado dos socialistas.

A candidata presidencial Marisa Matias considera que o voto contra do BE no orçamento era o que “tinha de ser feito”, mas recusa um corte de relações com o PS, apontando à continuidade de diálogo entre os partidos.

Em entrevista à agência Lusa, a recandidata apoiada pelo BE às eleições presidenciais de 24 de janeiro foi questionada sobre o voto contra do partido no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) e os efeitos que antecipa nos seus resultados eleitorais, numa altura em que as sondagens indicam uma queda do partido.

Como dirigente do BE e apoiante dessa decisão nos órgãos do partido, Marisa Matias afirma que não foge à questão, explicando que o OE2021 “fica muito aquém” das necessidades, é claramente “um orçamento fora de tempo”, que não foi feito “para tempos de pandemia porque não traz a proteção necessária” e é insuficiente nesta resposta.

“Eu acho que fizemos – e digo fizemos porque fiz parte disso – aquilo que tinha de ser feito no sentido de que, num momento em que as respostas à crise não estão à altura, é preciso lutar e exigir respostas à altura”, assume. No entanto, para a eurodeputada, “isso não significa que haja um corte de relações” com os socialistas e muito menos determina que “o BE deixe de falar ou de negociar com o Partido Socialista”.

“Isto significa é que os termos estão definidos, as cartas estão na mesa e infelizmente creio que a realidade nos vai dar razão mais rápido do que aquilo que seria desejado”, antecipa. Com a garantia de que o BE continuará a falar e a negociar, Marisa Matias ‘atira a bola’ para o lado dos socialistas: “haja vontade também do lado do Partido Socialista para poder acolher algumas dessas propostas”.

“Em relação ao resto acho que as pessoas percebem perfeitamente, sinceramente acho que sim”, responde em relação à compreensão dos portugueses sobre este voto contra. A candidata presidencial recorda que o BE foi “o partido que logo a seguir às eleições legislativas se disponibilizou para que continuasse a haver acordo escrito e para que a geringonça tivesse uma continuidade”, o que na altura foi rejeitado pelo PS. “Quem recusou a existência da geringonça não foi o Bloco de Esquerda, foi o Partido Socialista”, clarifica.

O BE, lembra Marisa Matias, “não falhou à responsabilidade de aprovar o Orçamento Suplementar que foi necessário este ano” devido à pandemia, criticando que o OE2021 aprovado não traduza o investimento necessário no Serviço Nacional de Saúde nem na proteção do emprego.

Seria lamentável maioria de centro-esquerda sem representação nas eleições

A candidata presidencial apoiada pelo BE, Marisa Matias, considera “lamentável” que num país com uma maioria de centro-esquerda esta “não se faça representar” nas eleições para Belém, acusando o PS de se ter demitido desse combate.

“Seria lamentável que um país que tem ainda uma maioria – e espero que ainda por mais tempo – de centro-esquerda na Assembleia da República, [esta] não se faça representar devidamente nas eleições presidenciais”, afirma, em entrevista à agência Lusa, a recandidata apoiada pelo BE às eleições de 24 de janeiro.

O Partido Socialista demitiu-se de fazer este combate do ponto de vista formal”, declara a eurodeputada, para quem no momento atual não se vislumbra, no campo da esquerda, nenhuma candidatura “que seja capaz de reunir um consenso tão alargado que se justifique a ausência das outras candidaturas”.

Segundo Marisa Matias, “estas candidaturas são importantes do ponto de vista da democracia” e “representam o espaço da esquerda, na sua diversidade”. O país está a viver “um momento muito complicado”, avisa a dirigente do BE, pelo que “faz falta essa resposta de esquerda à crise, também neste espaço, que é o espaço para a Presidência da República”.

Reiterando, neste quadro, a importância de uma candidatura com um “programa claro e um programa de esquerda na defesa dos serviços públicos”, Marisa Matias refere que isso não a impediu de “refletir muito sobre a [sua própria] candidatura”, mas sem “hesitação”. “A decisão foi muito pensada, é óbvio que ninguém se apresenta uma candidatura desta natureza sem refletir muito sobre ela antes. Mas a decisão foi tomada, não pensei voltar atrás”, diz Marisa Matias.

De acordo com a candidata presidencial, a política tornou-se mais exigente devido à crise, “os momentos são difíceis, mas isso não significa que deixou de haver espaço para o debate político, pelo contrário, é mais exigente, mas é necessário e tão necessário como antes”.

Questionada sobre os pontos de contacto com os outros candidatos da esquerda – a socialista Ana Gomes e o comunista João Ferreira – a bloquista afirma que todos têm “margens interessantes de convergência e divergência”. “Nós não estamos numa situação em que se possa falar de que uma candidatura sozinha seria mais forte do que estas candidaturas (…) a soma das partes chega a mais gente e é mais representativa do que do que se fosse apenas uma candidatura eleitoral”, justifica.

Para Marisa Matias, o facto de haver várias candidaturas até é benéfico, porque “mobiliza mais eleitorado de esquerda, do que uma candidatura de alguém” que seja consensual, o que não acontece “nem mesmo a própria Ana Gomes” dentro do PS.

Em relação à socialista, a candidata presidencial refere a amizade e o trabalho conjunto em muitos temas no Parlamento Europeu, como a corrupção, mas também as divergências relativas ao Orçamento do Estado e também ao ‘offshore’ da Madeira. Quanto a João Ferreira, Marisa Matias salienta a diferença em relação à visão do mundo, “nomeadamente no que diz respeito à política internacional”.

Nesta entrevista, a eurodeputada volta a afirmar-se como sendo social-democrata, que trabalha “todos os dias” e defende “as conquistas históricas da social-democracia”, mas admite perceber algumas das razões pelas quais essa sua afirmação pode provocar confusão no eleitorado. “Não nos podemos esquecer que estamos num país, que tem esta coisa única no mundo que é ter um partido de direita que se chama social-democrata”, conclui.

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Iniciativa Liberal assume que o partido tem de estar preparado para eleições antecipadas

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2020

João Cotrim de Figueiredo fez um balanço de um ano de mandato e traçou algumas das prioridades para 2021.

O líder da Iniciativa Liberal avisou este sábado que o partido deve estar preparado para a eventualidade de se realizarem eleições legislativas antecipadas e prometeu que a organização e profissionalização interna são também prioridades para 2021.

Na abertura da V Convenção Nacional do Iniciativa Liberal (IL), por videoconferência, para eleger os novos órgãos, mas sem eleições para a presidência, João Cotrim de Figueiredo fez um balanço de um ano de mandato e traçou algumas das prioridades para 2021.

“Os últimos meses têm produzido uma alteração do clima político, que deixou de tornar tão óbvio e provável que esta legislatura chegue até ao fim”, referiu o líder do IL, lembrando que “os partidos à esquerda do PS” têm feito reivindicações para aprovar o Orçamento do Estado. O presidente do IL lembrou que, “este ano, o PS decidiu não pagar uma das faturas”.

“Não sei se no orçamento de 2022 estará disponível para pagar qualquer das faturas. A bem do país era bom que não estivesse, porque tudo o que são exigências do Bloco de Esquerda ou do Partido Comunista Português não tendem a contribuir para um Portugal certamente mais liberal ou mais desenvolvido.”

João Cotrim de Figueiredo disse ainda que o primeiro-ministro, António Costa, é um homem de aproveitar as oportunidades, pelo que “se houver oportunidade de haver eleições antecipadas com benefício do PS, ele aproveitará”.

No seu discurso, o líder do IL admitiu ainda que “nem tudo correu bem este ano”. Admitindo a sua responsabilidade, o político apontou que “o partido não fortaleceu a sua organização interna a tempo de responder não só às enormes novas exigências que representação parlamentar trouxe, como ao crescimento grande e acelerado” do partido.

“Assumo um compromisso que no primeiro trimestre de 2021 será dada prioridade à organização interna, modernização e profissionalização do partido, até porque em 2021 temos de estar fortes, porque é um ano cheio de desafios”, sublinhou, recordando a realização das eleições presidenciais e das autárquicas.

João Cotrim de Figueiredo revelou ainda que estão recolhidas as assinaturas, “mais do que as mínimas necessárias”, para a candidatura de Tiago Mayan às presidenciais, e aplaudiu a coragem do candidato para “não deixar que a escolha daqueles que não têm qualquer apreço pelo socialismo se resumisse a votar em alguém que representa o sistema político há mais de 40 anos ou em alguém que é um oportunista e apela ao que de pior a natureza humana tem”.

As autárquicas serão um “desafio grande” e os “núcleos têm uma responsabilidade enorme de identificar talentos locais para integrar listas”.

A reunião de hoje tem na ordem de trabalhos, para além de outros temas, a eleição de membros para um novo mandato do Conselho Nacional, do Conselho de Jurisdição e do Conselho de Fiscalização.

A Iniciativa Liberal foi reconhecida pelo Tribunal Constitucional em 13 de dezembro de 2017, tendo-se estreado em eleições nas europeias de 2019. Meses depois, nas eleições para a Assembleia da República de 2019, a Iniciativa Liberal conseguiu eleger um único deputado, João Cotrim Figueiredo, pelo círculo de Lisboa. Nas eleições regionais dos Açores que aconteceram no final deste mês de outubro, os liberais conseguiram também entrar naquele parlamento, obtendo um mandato.

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Luxury Hunting: Falar de beleza será um luxo em 2021?

Os clientes do luxo esperam relacionamentos sofisticados, acesso a serviços de pós-venda integrados, experiências únicas e transparência. Cláudia Mateus explica como será no setor da beleza.

Num recente relatório da Mazars são apontadas algumas ideias para o futuro dos negócios do luxo:

  • Novos clientes e procura levam as marcas de luxo a abordar a sustentabilidade e construir alianças intersectoriais;
  • Os clientes do luxo esperam cada vez mais relacionamentos sofisticados e de longo prazo com as marcas, acesso a serviços de pós-venda integrados, experiências únicas e transparência – tudo possibilitado por tecnologias digitais;
  • Clientes chineses afluentes, HENRYs (High Earning Not Rich Yet) e a Geração Z impulsionam a transformação e o crescimento do luxo.

E se há setor que se transformou no último ano foi o da beleza e cosmética. O consumidor mudou, os nossos hábitos mudaram e as marcas tiveram que se desafiar e encontrar novas formas de conquistar o cliente.

Cláudia Mateus da Estée Lauder Company e com várias marcas no segmento de luxo, ajuda-nos a refletir sobre o que será o futuro da beleza e da cosmética de luxo.

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Google Trends: Os temas mais pesquisados da semana

  • Tiago Lopes
  • 12 Dezembro 2020

A morte de Sara Carreira, com apenas 21 anos, chocou os portugueses. Lá fora, o Reino Único começou a vacinação. Nos negócios, rédea curta para o Facebook.

A morte de Sara Carreira, filha do popular cantor português Tony Carreira, foi o assunto mais pesquisado pelos portugueses no Google numa semana que também ficou marcada por mais um episódio de racismo no futebol. O jogo entre PSG e o Istambul Basaksehir teve mesmo de ser adiado.

O reencontro entre os dois maiores jogadores da atualidade também mereceu muitos cliques dos leitores portugueses. Cristiano Ronaldo foi a casa de Messi para lhe dar uma lição de como se marcam golos.

Cá dentro

O nome de Sara Carreira foi o mais pesquisado pelos portugueses na semana passada. Com apenas 21 anos, a filha do cantor Tony Carreira morreu no sábado passado, dia 5 de dezembro, num acidente violento de automóvel na A1, perto de Santarém.

Após o acidente foram muitas as reações e homenagens à jovem cantora. Tanto a SIC como a TVI alteraram a programação habitual de domingo devido à morte da filha mais nova do cantor Tony Carreira.

“A TVI não emite este domingo o Somos Portugal em respeito pelo trágico desaparecimento de Sara Carreira. O Somos Portugal é um programa que celebra os artistas e o país, mas num registo não adequado ao momento. A TVI endereça à família Carreira, com quem tem históricas ligações, os seus sentimentos”, escreveu a TVI no Instagram.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também deixou uma nota no site da Presidência onde apresentou as “sentidas e amigas condolências à família Carreira pela terrível perda”.

O segundo tema mais pesquisado pelos portugueses no motor de pesquisa do Google foi a Liga dos Campeões. No entanto, esta semana o principal tema não foi o futebol, mas sim um alegado comentário racista por parte do quarto árbitro do jogo que colocou PSG e Istambul Basaksehir frente-a-frente.

O jogo foi mesmo interrompido e apenas retomado no dia seguinte, depois de os jogadores das duas equipas terem decidido abandonar o terreno de jogo devido a um alegado comentário racista por parte do quarto árbitro que, de acordo com o jogador do Istambul Basaksehir, Demba Ba, terá dito ao treinador adjunto da sua equipa ‘Negro, sai daí. Vai-te embora’.

Mais tarde, o jogador brasileiro do Basaksehir Rafael revelou mais detalhes sobre o incidente. “O quarto árbitro chegou e virou-se para um dos adjuntos da equipa e disse que ele estava a gritar muito. Não sei por que o expulsou. Quer dizer, sei porquê, porque com certeza ele é racista. Ele virou-se para ele e disse: ‘Negro, sai daí. Vai-te embora’ e expulsou-o”, explicou Rafael.

A estrela principal do PSG, o brasileiro Neymar, apoiou a decisão da equipa da Turquia e também decidiu recolher aos balneários. O jogo foi retomado no dia seguinte, na quarta-feira, e terminou com a vitória da equipa francesa por 5-1.

O duelo entre o Barcelona e Juventus, que proporcionou o reencontro entre Messi e Cristiano Ronaldo, fecha o top 3 dos assuntos mais pesquisados durante a semana.

O jogo terminou com a vitória da equipa italiana com o internacional português a ganhar destaque ao apontar dois dos três golos com que a equipa de Turim venceu o Barcelona.

Lá fora

  • Primeira vacina da Pfizer no Reino Unido. Margaret Keenan, de 90 anos, foi a primeira pessoa a receber a vacina da Pfizer no Reino Unido. As vacinas começaram a ser disponibilizadas na última sexta-feira pelas autoridades de saúde do Reino Unido perante o olhar atento da comunicação social que registou o momento em que foi administrada a vacina a Margaret no Hospital Universitário de Coventry, no centro de Inglaterra.
  • Criança foi a primeira doente com Covid-19 em Itália. Os meios de comunicação italianos revelaram que o primeiro doente com Covid-19 em Itália foi uma criança de 4 anos, tendo sido infetada a 21 de novembro de 2019. Um estudo da Universidade de Milão, publicado na revista Emerging Infectious Diseases, conta que no dia 30 de novembro a criança foi encaminhada para um centro de saúde com vários sintomas associados à Covid-19, entre eles problemas respiratórios e vómitos.
  • Estátua de Edward Colston. O Ministério Público britânico acusou quatro pessoas pelo envolvimento na estátua que foi lançada para o Rio Avon, em Bristol, Inglaterra, no seguimento dos protestos Black Lives Matter. Segundo as autoridades, os acusados têm entre 21 e 32 anos.

Nos negócios

  • YouTube apaga mais vídeos. A rede social YouTube divulgou na semana passada que apagou vídeos da sua plataforma que sugeriam que as eleições americanas foram fraudulentas. O anúncio foi feito pela Alphabet, proprietária do YouTube, e surge um mês depois do encerramento das urnas e da contagem que deu a vitória ao democrata Joe Biden.
  • AirPods Max. A Apple anunciou esta semana a chegada de um novo produto, os AirPods Max, que têm como data de lançamento oficial o dia 15 de dezembro. Segundo a gigante norte-americana estes novos auscultadores trazem a magia dos AirPods mas com som de alta fidelidade. O preço é que não parece ser nada mágico: 629 euros.
  • Facebook acusado. A rede social liderada por Mark Zuckerberg poderá vir a ser obrigada a vender o WhatsApp e o Instagram. Pelo menos é isso que as autoridades americanas pedem depois de acusarem o Facebook de “comportamento anticompetitivo” em dois processos: um movido pela Federal Trade Commission e outro por um acordo entre 46 estados e três distritos. Recorde-se que o Facebook comprou o Instagram em 2012 por cerca de mil milhões de dólares e o WhatsApp, em 2014, por 19,3 mil milhões.

Nota: A Google Trends é uma rubrica semanal, publicada aos fins de semana, que resume os temas mais populares da internet com base na ferramenta homónima da Google. É assinada pelo jornalista do ECO Tiago Lopes.

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