Mais de 90% das escolas encerradas. Bombeiros profissionais com adesão entre os 80 e 85%
Mais de 90% das escolas estão encerradas devido à greve da Função Pública. Entre professores a adesão deverá rondar entre 75 e os 80% e entre os bombeiros profissionais será superior, entre 80 e 85%.
Mais de 90% das escolas estão esta sexta-feira encerradas devido à greve da Função Pública, segundo um primeiro levantamento feito pela Federação Nacional de Professores (Fenprof), que fala num “Dia de Portugal sem aulas”.
“O difícil hoje é encontrar uma escola a funcionar”, afirmou esta sexta-feira o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, em conferência de imprensa em frente ao Liceu Passos Manuel, em Lisboa, para fazer um primeiro balanço dos impactos da greve nacional dos Trabalhadores da Função Pública.
Segundo Mário Nogueira, “as escolas encerradas no país inteiro são mais de 90%”, uma taxa de adesão que se deve, em grande parte, aos trabalhadores não docentes. Entre os professores, a adesão deverá rondar entre os 75 e os 80%, segundo números avançados pela Fenprof.
Além da proposta de aumento salarial de 0,3% feita pelo Governo, Mário Nogueira lembrou outras razões para o protesto desta sexta-feira tais como a precariedade das carreiras e o envelhecimento dos profissionais.
Bombeiros profissionais com adesão entre os 80 e 85%
A adesão à greve da função pública dos bombeiros profissionais ronda os 80 e os 85%, de acordo com informação prestada à agência Lusa por fonte da Associação Nacional de Bombeiros profissionais.
“A adesão à greve dos bombeiros profissionais ronda entre os 80 e os 85%. Em algumas localidades como Figueira da Foz e Lisboa a adesão é superior, na ordem dos 90%”, referiu a fonte da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais/Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP/SNBP).
Em Santarém, a adesão é de 70% e Porto e Coimbra de 80%, adiantou a ANBP/SNBP, referindo-se sempre ao primeiro turno, entre as 20:00 de quinta-feira e as 08:00 de hoje e o segundo turno.
A greve dos bombeiros profissionais insere-se no âmbito da greve nacional da função pública, convocada pela Frente Sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), da UGT, e pela frente Comum, da CGTP.
Aderiram igualmente outras organizações sindicais, que estão contra a proposta de aumentos salariais de 0,3%, nomeadamente a Federação dos Sindicatos da Administração Público (Fesap), a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE), a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas do Diagnóstico e Terapêutica.
Esta é a primeira greve nacional da função pública desde que o atual Governo liderado por António Costa tomou posse, em 26 de outubro, e acontece a menos de uma semana da votação final global da proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), marcada para 06 de fevereiro.
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