Banca europeia arrisca quebra de 30 mil milhões nos lucros devido ao coronavírus, diz Goldman Sachs
A Goldman Sachs estima que, nos próximos três anos, os bancos possam ver "apagados" 30 mil milhões de euros dos seus lucros em consequência dos efeitos do coronavírus.
30 mil milhões de euros. É quanto os analistas da Goldman Sachs preveem que a banca europeia possa ver “apagados” dos seus lucros ao longo dos próximos três anos em resultado das consequências do coronavírus.
Segundo uma análise do banco de investimento de segunda-feira, citada pela Bloomberg, a quebra estimada corresponde a 7% dos lucros totais, e deverá resultar do aumento do risco do crédito, da quebra das receitas e da incapacidade de reduzir custos.
O mesmo estudo antecipa que as instituições financeiras menos rentáveis na Alemanha, Itália e Grécia serão afetadas de forma desproporcional pelos efeitos negativos resultantes do coronavírus. Já os bancos franceses, dos países do Benelux — Bélgica, Holanda e Luxemburgo — bem como os de maior dimensão global deverão sentir os menores impactos, acreditam os analistas do Goldman Sachs. Neste grupo, o banco de investimento inclui o BNP Paribas, Grupo ING, Banco Santander e HSBC, bem como bancos da Europa central e de Leste como o Erste Bank e o Bank Pekao.
Ainda assim, os analistas do Goldman Sachs defendem que “no geral, os bancos europeus estão hoje numa posição mais forte do que em qualquer momento da década passada”, em termos de capacidade financeira. Ou seja, melhor preparados para enfrentar a crise do coronavírus.
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