Com ensino à distância assegurado, universidades afastam corte de propinas
O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas diz que o ensino à distância está a ser assegurado e que, por isso, um corte nas propinas não se equaciona.
Nesta altura de crise, as universidades estão a garantir o ensino à distância a todos os alunos e, para isso, as instituições recorrem a aulas em streaming, programas adaptados e provas públicas de mestrado e doutoramento. Até ao momento, garante o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) ao Jornal de Negócios (acesso pago), “a resposta das instituições está a ser muito positiva”.
Por isso mesmo é que a suspensão das propinas (um adiamento do pagamento), tal como propôs a Associação Académica de Lisboa, não é uma proposta que está em cima da mesa. “Reuni esta semana com os representantes de departamento e posso garantir que o ensino à distância está a ser lecionado”, disse António Fontainha Fernandes, referindo que “em alguns casos a assiduidade dos alunos é até maior”. E acrescenta que a lei diz que o ensino à distância tem de ser assegurado. Mas admite que possa haver um “reajustamento da propina” se tal não acontecer.
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