Injeção do Estado na TAP pode levar a despedimentos e alteração de rotas
A injeção da TAP terá de passar pelo crivo da direção-geral da concorrência da Comissão Europeia, a qual poderá impor mudanças na empresa.
A ajuda que o Estado deverá dar à transportadora aérea nacional poderá levar a despedimentos e alteração de rotas, caso a Comissão Europeia conclua que os problemas da empresa são anteriores à pandemia. Estas poderão vir a ser as medidas de reestruturação que a TAP, que emprega cerca de dez mil trabalhadores, poderá ter de aplicar para que o Estado possa intervir.
Para aprovar o auxílio público, a Comissão poderá impor condições “duras”, escreve o Jornal Económico (acesso pago) que cita uma fonte próxima do processo, referindo que o Governo tem três cenários em cima da mesa. O plano, que poderá superar os mil milhões de euros (cerca de 0,5% do PIB), deverá estar concluído até ao final de maio.
No quadro das negociações com os privados da TAP, a solução mais provável passará por uma injeção de capital, até 250 milhões de euros, e uma emissão de obrigações, tal como o ECO já avançou, e o Executivo está anunciou que tem a expectativa de que haja um injeção de dinheiro na companhia aérea em meados de junho. Mas, mais dinheiro do Estado vai ter de significar mais controlo do Estado, já alertou António Costa.
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