Decisão do Reino Unido poderá levar easyJet a ajustar a oferta
Com Portugal fora dos corredores aéreos do Reino Unido, a companhia britânica antecipa um "impacto na procura" e admite ajustar a oferta.
A decisão do Governo britânico de deixar Portugal fora da lista dos países com quem vai criar corredores aéreos está a agitar o setor turístico e até mexe com as companhias aéreas britânicas que operam em Portugal. Exemplo disso é a easyJet, que não olha para esta decisão com bons olhos.
“É uma decisão negativa para Portugal continental, que poderá ter impacto na procura e consequentemente poderá obrigar a ajustes na oferta“, diz ao ECO José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal.
O responsável pela low-cost afirma, contudo, que será preciso “monitorizar a evolução da procura nos próximos tempos antes de tomar qualquer decisão”. No entanto, e uma vez que o Governo de Boris Johnson diz que a lista será atualizada constantemente, o diretor-geral da easyJet espera que “as autoridades Portuguesas consigam, o mais breve possível, alterar de forma positiva esta situação”.
Esta sexta-feira, o Reino Unido anunciou que vai abrir corredores aéreos com vários países europeus a partir de 10 de julho, mas deixou Portugal de fora. Isto significa que os portugueses que queiram viajar para Inglaterra terão de cumprir uma quarentena de 14 dias à chegada. Esta restrição aplica-se a todas as viagens feitas de comboio, autocarro, avião ou outro meio de transporte.
A medida, que já era esperada, não está a ser vista com bons olhos pelo setor. O presidente do Turismo do Algarve já classificou esta decisão do Governo britânico de “injusta” e “penalizadora” para o país, mas sobretudo para o Algarve.
O ECO contactou a TAP para tentar obter uma reação, mas fonte oficial da companhia aérea nacional diz que, por enquanto, não fará comentários.
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