Há investigações a acidentes com comboios pendentes há 14 anos
De acordo com o último relatório anual do GPIAAF, relativo a 2018, só na área ferroviária, existem 20 investigações pendentes para acidentes com data anterior a 2011.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) está a investigar acidentes que ocorreram em 2006 e para os quais ainda não existe uma conclusão, avança esta terça-feira a TSF (acesso livre). A razão prende-se com falta de pessoal. Esta estrutura do Estado está, há três anos, a aguardar aguarda pela autorização do Governo para contratar um terceiro investigador de acidentes ferroviários.
De acordo com o último relatório anual do Gabinete, relativo a 2018, só na área ferroviária, existem 20 investigações pendentes para acidentes com data anterior a 2011. O documento diz que, “atendendo à escassez de meios humanos, não foi possível dar continuidade ao encerramento destes processos”. A opção foi dar prioridade às investigações abertas após 2014, ano em que foi reativado o antigo Gabinete de Investigação de Segurança e de Acidentes Ferroviários, porque há “falta de informação relevante” relativamente aos acidentes antigos.
A TSF apurou que o Ministério das Finanças e o Ministério das Infraestruturas ainda não publicaram o despacho conjunto que permitirá contratar o terceiro investigador para a área do transporte ferroviário.
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