Fundo de Pensões do BCP reduz posição na EDP após aumento de capital
Fundo de pensões do banco comprou ações no aumento de capital da elétrica, mas não as suficientes para manter a posição. Passou a ter uma participação abaixo do limiar de 2%.
O Fundo de Pensões do BCP deixou de ser acionista de referência da EDP após o aumento de capital da elétrica. Apesar de acompanhado a operação, não foi suficiente para manter a posição qualificada. Ao comprarem menos ações do que aquelas a que tinham direito, o fundo ficou com uma participação abaixo do limiar de 2%.
A sociedade gestora do fundo de pensões do BCP “aumentou a sua participação de 74.458.394 para 76.268.714 ações, no seguimento do aumento de capital social da EDP”, explicou a elétrica em comunicado. “No entanto, a sua participação no capital social da EDP e respetivos direitos de voto diminuíram de 2,036% para 1,923%“, aponta.
“O Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial Português reduziu a sua participação no capital social e direitos de voto da EDP abaixo do limite de 2% no dia 12 de agosto de 2020, no seguimento da liquidação financeira do aumento de capital social da EDP”, acrescenta.
A elétrica liderada interinamente por Miguel Stilwell d’Andrade fechou, na semana passada, um aumento de capital de mil milhões de euros para financiar a compra da espanhola Viesgo. A China Three Gorges (CTG), principal acionista da empresa, subscreveu cerca de 66,8 milhões de novas ações, pelas quais pagou quase 220,3 milhões de euros.
Também os espanhóis da Oppidum Capital, que detêm mais de 7% da EDP, informaram que investiram 73,8 milhões de euros para comprar 22 milhões de novas ações da EDP. O presidente executivo suspenso da elétrica, António Mexia, participou a título particular com 26 mil euros para adquirir 8.000 novas ações.
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