Atividade económica e consumo privado atingem novos mínimos históricos em julho
Os indicadores mensais para a atividade económica e para o consumo privado caíram novamente em julho, atingindo “novos mínimos históricos”, de acordo com o Banco de Portugal.
Os indicadores coincidentes mensais para a atividade económica e para o consumo privado voltaram a cair em julho, atingindo “novos mínimos históricos”, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal (BdP).
“Em julho, o indicador coincidente mensal para a atividade económica e o indicador coincidente mensal para o consumo privado voltaram a reduzir-se, atingindo novos mínimos históricos”, refere o banco central em comunicado.
No mês em análise, a taxa de variação homóloga do indicador para a atividade económica foi negativa em 11,9%, agravando-se face aos -10,8% de junho, enquanto a variação homóloga do indicador para o consumo privado passou de -12,0% em junho para -13,5% em julho.
Considerando o trimestre terminado em julho, a taxa de variação homóloga dos indicadores para a atividade económica e para o consumo privado foram negativas em 10,7% e 11,8%, respetivamente, agravando-se face aos -9,2% e -10,0% de junho, pela mesma ordem.
Desde o início do ano, a taxa média de variação do indicador coincidente mensal para a atividade económica é de -7,5% (0,9% no período homólogo de 2019), enquanto a do indicador coincidente mensal para o consumo privado é de -7,6% (2,2% em 2019).
Os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico, pelo que não refletem em cada momento a taxa de variação homóloga do respetivo agregado de Contas Nacionais.
Ressalvando que a incorporação de nova informação pode refletir-se mensalmente na revisão dos valores passados dos indicadores coincidentes, o BdP alerta que, “na atual conjuntura, face às variações bruscas e significativas nas séries usadas no cálculo dos indicadores coincidentes, é expectável que se verifiquem revisões mensais nestes indicadores superiores às habituais”.
“Adicionalmente – acrescenta – o perfil alisado subjacente à metodologia de cálculo dos indicadores pode implicar revisões mensais com um sentido que difere ao longo do tempo”.
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